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Liberdade em spinoza

Por:   •  18/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.400 Palavras (6 Páginas)  •  503 Visualizações

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Palestra Claudio Ulpiano.

O que significa produzir novos modos de vida, e qual a sua relação com a noção de liberdade ? Em que medida esse processo torna a vida indissociável do pensamento?

Spinoza (ele ai se opor a questão da liberdade platônica e Kantiana), Sua obra segundo o professor é dividida em dois:

Pensa em Deus: Rompe com a teologia tradicional, que ao pensar Deus pensa em um Deus transcendente, e ele ao identificar Deus pensa em natureza. Ou seja, em linhas modernas ele abandonando a trilha da criação para uma trilha da produção. Deus é produção, e ao identificar Deus como natureza, significa dizer que Deus produz tudo que existe. Existe uma natureza “natura naturante”, que é Deus (como Espinoza chama) que e produção de tudo que existe aqui, e esse Deus ele identifica a atividade – Ele está preocupado com a ideia de liberdade e liga esta a ideia de causa, e vai dizer que Deus é uma causa ativa, e sendo assim Deus seria livre. Livre porque para ele a liberdade se opõe a constrangimento, é livre todo ser que não é constrangido ao fazer sua produção. A definição negativa que ele está dando, ou seja, a liberdade se explica pela ausência de constrangimento. Por isso ele identifica Deus a causa ativa, a liberdade à ausência de constrangimento.

Pensa os homens/ uma redução: A relação entre os homens ou entre ele e as coisas, necessariamente eles são constrangidos por forças externas à eles, logo eles não são como Deus, não tem possibilidade de agir. O que vemos a princípio é que não há a possibilidade dos homens serem livres, porque eles estariam necessariamente se confrontando com forças que vem de fora, isso significa que todos os seres que existem são dotados de ação e de paixão. Os homens eles não poderiam ser ativos porque as forças que vem de fora e que viriam constitui-lo, então todos os serem que para se constituir que precisem de forças que vem de fora seria seres apaixonados. Então o homem enquanto tal seria um ser apaixonado, porque ele não poderia agir a partir dele, necessitaria de forças que vem de fora que iria constitui-lo. Inicialmente então o homem apaixonados , que precisa de forças que vem de fora, significaria dizer que ele estaria prisioneiro da servidão. Isso porque Espinoza colocou que a liberdade = causa ativa, é livre aquele que ser que ao agir efetua a sua natureza, e os homens como estão em confronto com outros homens com outras coisas eles não poderia efetuar suas naturezas porque as forças que vem de fora os constrangeriam. Ex: os homens seriam um grande oceano cercado de ventos contrários, e esses ventos contrários com sua força violenta produziriam as ondas, essas ondas que emergiram nesse grande oceano não seria produtos do próprio oceano, mas seriam produto dos ventos contrários que se encontram. Então os homens seriam esse grande oceano ele estaria exposto a força dos ventos contrários, ele estaria então na servidão. Toda a questão do Espinoza é investigar se em alguma questão, os homens seriam livres. Ou seja, ser a causa ativa das suas próprias ações.

Espinoza investiga se o homem pode ter a sua vida produzida por forças que vem de dentro, essas forças seriam as forças ou as causas livres que gerariam a liberdade. Adaptando essa expressão para os dias de hoje, seria o que Nietzsche chama de vontade de potência. Logo o homem só seria livre se forças que vem de dentro os constituísse.

Vamos passar pelo campo epistemológico rapidamente para ligar os pontos. Espinoza colocou essa questão da liberdade, só há liberdade se a sua vida for produzida por você mesmo, mas a liberdade para ele seria aquele que pode efetuar a sua natureza. Aquele que não pode efetuar a sua própria natureza em razão de forças que vem de fora esse está na servidão.

Campo Epistemológico

Espinoza fala na existência de três gêneros do conhecimento, e que os homens estão necessariamente está articulados à três gêneros de conhecimento, o que não significa dizer que eles tenham que atingir esses três gêneros, mas são os três gêneros de conhecimento possível para ele:

1 – Gênero da experiência vaga ou da consciência – Aquilo que chamamos de consciência seria um efeito, um resultado dos encontros que nossos corpos fazem com a natureza. Ou seja, meu corpo a minha vida não para de se encontrar com outros corpos e outras vidas e com isso meu corpo vai receber marcas, resultados desses encontros e a consciência então seria o efeito de um encontro de corpos. Então a minha consciência é formada por marcas, ou signos ou letras, a minha consciência é apenas o resultado desses encontros de corpos o que implica em dizer que a minha consciência não é ativa, ela é resultado de forças que vem de fora. Logo o homem da

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