Para compreender a ciência
Por: Yngrid Pereira Cavalcante • 6/4/2016 • Resenha • 1.077 Palavras (5 Páginas) • 284 Visualizações
Aristóteles
• o homem é formado por corpo e alma. A alma garantia a vida, a realização das funções vitais; é a forma, enquanto o corpo era a matéria que precisava dessa forma para se tornar ato.
• afastava se de Platão também no que se referia a concepção de alma, pois não considerava o corpo como prisão da alma e negava a noção de transmigração da alma, a sua questão de imortalidade deveria ser discutida diferentemente em Aristóteles. Corpo e alma
transformavam-se em unidade aparentemente inseparável e a alma adquiria um novo estatuto, mais natural.
• Além da função nutritiva que a alma das plantas contém e da função sensorial e motriz dos animais. A alma humana tinha a faculdade da razão (função pensante). Que para Aristóteles, parecia envolver a faculdade de intuir verdades (capacidade mais superior) e as faculdades cognitivas, intelectuais, que lhe permitiam refletir sobre a decisão que será tomada, deduzir,
raciocinar.
• Aristóteles classificava os seres pela complexidade de sua alma. Concepção essa, compatível com uma concepção teleológica em que qualquer indivíduo cumpre um determinado fim, e é compatível também com uma concepção vitalista que supõe uma mudança qualitativa dos seres inanimados aos animados, não explicável em termos físicos.
• O mundo é o universo para ele era finitos, hierarquizados, governados pela finalidade, e neles imperavam as diferenças
qualitativas.
• O processo de conhecimento para ele iniciava-se da sensação. Além dele, 3 outros níveis progressivos do conhecimento são possíveis: a memória, que se constituiria na conservação das sensações e que tbm era básica para o conhecimento científico, é da memória que deriva aos homens a experiência, pois as recordações repetidas de uma coisa produzem o efeito duma única experiência; a experiência, era o conhecimento das relações entre os fenômenos
singulares (não podia ser chamado de ciência ) e por último, o conhecimento dos universais, que era o conhecimento das causas das coisas não como ocorrências isoladas, mas como universais (só esse último conhecimento era considerado por ele como conhecimento científico propriamente dito).
• Para Aristóteles, o conhecimento do ser enquanto ser, de universais que implicavam na formulação de conceitos, só era possível por
meio da razão, do uso sistemático do raciocínio.
• Para poder saber as causas dos fenômenos, em primeiro lugar, era preciso descobrir os seus atributos e para isso era preciso utilizar os órgãos dos sentidos, a observação de fenômenos singulares. Então, por raciocínio indutivo, era possível construir conceitos que deveriam necessariamente corresponder à realidade.
• O que possibilitava ao hommem ascender, por via indutiva, da obs e classificação dos fenômenos
para conceitos e afirmações necessárias e universais sobre os seres era uma faculdade natural humana: a razão intuitiva.
• "Uma definição é uma frase que significa a essência de uma coisa". Logo, o conhecimento científico era o conhecimento de universais (como para Sócrates e Platão). Os universais referiam-se à forma, àquilo que definia os fenômenos porque lhes emprestava ao mesmo tempo singularidade (a possibilidade de diferenciá -los de outros fenômenos ) e generalidade (a
possibilidade de reconhecê -los sempre ). Como conhecimento do atributo essencial, o científico referia-se ao conhecimento de verdades imutáveis que constituíam os próprios fenômenos. Aqui, Aristóteles afastava-se de Platão, para quem a essência era, de certa forma, exterior ao próprio fenômeno.
• Apenas por ser imperfeito, o homem precisa, para produzir conhecimento, usar sua razão demonstrativa.
• Para ele, duas vias de raciocínio eram indispensáveis para a
obtenção do conhecimento científico: a indução e a dedução (silogismo).
-indução é a passagem dos individuais aos universais, ou seja, não passava de um estágio inicial e preparatório do conhecimento científico, que permitia estabelecer, a partir do exame de
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