RELAÇÕES: O REFLEXO DO SUJEITO NA MÍDIA, POLÍTICA E HIPER-REALIDADE
Por: lu_siqueeira • 1/5/2019 • Resenha • 1.264 Palavras (6 Páginas) • 194 Visualizações
RELAÇÕES: O REFLEXO DO SUJEITO NA MÍDIA, POLÍTICA E HIPER-REALIDADE
O seguinte texto busca apresentar uma análise das relações entre os campos e
esferas sociais da sociedade. Uma análise dos agentes, destacando o sujeito moderno e
pós-moderno, e de que forma estes indivíduos são caracterizados historicamente como:
habitus, comportamentos, visões de mundo e discurso.
Um ponto importante estudado para este texto é a forma com que os sujeitos
projetam as suas características de postura e comportamento na sociedade, na política e na
mídia e como tudo isso se relaciona.
É interessante analisar a relação entre a política atual e a comunicação, pois ao
contrário do que muitos pensam não há uma dominação total de uma por outra e vice e
versa! Existe uma autonomia nesses dois campos.
O erro da ciência política em geral é não considerar a mídia nessa relação. O erro
da comunicação em geral é não considerar a política, e considerá-la como um mero
espetáculo midiático. Então, entende-se que tanto o campo da política como o campo da
mídia tem sua autonomia própria, mas, ao mesmo tempo eles estão completamente
relacionados com a existência de uma influência mútua entre eles. Influências em
interesses particulares midiáticos, e interesses particulares políticos e muitas vezes eles se
cruzam. Um bom exemplo é o Brasil, onde se têm famílias que dominam a mídia, e essas
famílias muitas vezes agem em partidos políticos com interesses políticos.
Firmas e corporações, criam também, quadros políticos que usam o capital
simbólico da mídia e transformam em capital político para se tornar político. Um exemplo,
citado em aula, é a Maria do Carmo, âncora do Jornal do almoço, no Grupo RBS, nos anos
90. E hoje, podemos citar como exemplo os senadores, como a Ana Amélia que é jornalista,
colunista e comentarista no Grupo RBS, atualmente senadora do Rio Grande do Sul.
Então não pode-se ter uma visão de que a política controla a mídia e vice-versa,
porque assim como os interesses se compõem, muitas vezes eles se separam.
Para entender um pouco mais deste texto é necessário ter em mente o que é de que
que forma se caracterizam os sujeitos modernos e pós-modernos.
Modernidade e pós-modernidade são períodos de tempo em que houve uma
mutação e a transformação no comportamento dos indivíduos. É importante ressaltar que
as duas eras são referenciadas à ordem política, organizacional e econômica.
A era moderna é um período influenciado pelo iluminismo, em que o homem
torna-se racional e passa a se reconhecer como um ser autônomo, auto suficiente e
universal. Ele passa a crer que por meio da razão ele pode atuar com as suas próprias
decisões sobre a natureza e a sociedade. Ou seja, o sujeito moderno é centrado,
cartesiano, ele passa a deixar os costumes baseados em pilares religiosos e faz o que quer.
O principal objetivo da modernidade era a busca pela ordem. Diante dos conflitos
cada vez mais globais, foi uma era marcada pela segregação de classes, indivíduos e,
principalmente, de nações
Mais do que tudo é importante entender que a modernidade é o fruto, a base do que
somos hoje. A modernidade é a construção do pensamento humano autônomo.
Uma passagem importante no mundo de hoje é destruição criativa. Ao falar neste
assunto vamos entender que pode ser conceituado também como criação destrutiva, é um
acontecimento relacionado com a evolução na atividade econômica. Um modo encontrado
de substituir um produto ou uma tecnologia por algo atualizado para substituir, ou seja, o
novo para que haja inovação.
A destruição criativa não necessariamente é algo ruim, pode destruir algo para
transformá-lo em uma nova criação, ou obra de arte. Isso só é possível graças ao
movimento moderno, enquanto sujeito que tem capacidades humanas de criação,
identidade, moral e sentimental.
Podemos aplicar este conceito em qualquer área, inclusive na publicidade, na
escolha de suportes por exemplo. Durante muitas décadas o foco eram as mídias
tradicionais como a tv, o rádio e afins... Hoje podemos classificar as mídias tradicionais
como offline. Atualmente foi substitutos para os meios online e digital, como os apps, redes
sociais e muitos outros. Tudo por uma inovação, uma exigência de que hoje os clientes e
informação e as soluções precisam ser mais rápidas e econômicas.
O sujeito pós-moderno possui uma identidade fragmentada e não permanente,
refletindo-se na quebra de barreiras além das de público e privado. Esse sujeito não é mais
definido biologicamente como em épocas anteriores, mas sim historicamente.
A pós-modernidade é uma modernidade baseada em software e tecnologia. É uma
era
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