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UTILITARISMO

Por:   •  15/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  415 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

ALUNO: TRÍCIA BARTELLE PAZ                                 DATA: 10/05/2015

Utilitarismo: o possível sacrifício da vida de uma pessoa em benefício da vida de outro.

        O utilitarismo em si, determina que a ação do cidadão produza como consequência a felicidade da maioria das pessoas que estão envolvidas na ação, sendo que a ação deve ser imparcial, isto é, sem medir se há pessoas que se tenha afeto na minoria.

        Se a situação analisada for esta: quatro marinheiros estão a deriva no mar por 20 dias sem comida, um deles está doente a beira da morte e os outros três ocupantes matam o doente para se alimentar. Neste caso, a teoria do utilitarismo se aplicaria, pois é “certo” a morte de um marinheiro para alimentar os outros, do que a morte dos quatro ocupantes com fome. Na minha concepção, neste caso especifico dos marinheiros, concordaria com a teoria utilitarista.

        Peguemos outro caso, onde há afeto na hora da escolha. Imaginemos a seguinte situação hipotética: um trem desgovernado está em alta velocidade dirigindo-se diretamente contra cinco operários que estão sob o trilho, os quais certamente iriam morrer. Entretanto, antes do trem chegar nestes cinco operários, há uma bifurcação no trilho, a qual conduzirá o trem, caso fosse desviado para uma linha paralela. Há, no entanto, uma criança brincando no trilho paralelo, a qual também seria morte caso o trem fosse desviado. Na bifurcação há um homem que tem o poder de mudar o rumo do trem para a linha paralela, na qual está a criança. Por força do destino, o homem que está na bifurcação é o pai da criança. Ele tem duas opções: deixar o trem seguir e matar cinco operários ou desviar o trem e ver se filho morrer.

Neste caso, o utilitarismo escolheria ir para o caminho paralelo, pois seria “certo” salvar cinco do que um. Sendo assim, eu não concordo com esta teoria. Escolher pelo fato de mais pessoas ficarem felizes não é correto para mim, principalmente se há pessoas que temos afeto.

Lidar com o ser humano e impor regras são difíceis por isso, a maioria das pessoas tem sentimentos e agem considerando eles. Um pai não quer ver um filho morrer, prefere ver cinco desconhecidos, pois para ele “nada” vai mudar. Refletindo sobre isso, podemos observar que o ser humano é egoísta, se importa com o seu sentimento, com apenas a sua família e/ou amigos a quem quer proteger.

Em contra partida, o utilitarismo diz que a única coisa que importa é a quantidade de felicidade ou infelicidade proporcionada as pessoas. Peguemos ainda o caso do trem, segundo o utilitarismo seriam cinco pessoas vivas e cinco famílias felizes ou uma criança viva e uma família feliz. Pelos números, é claro que qualquer pessoa (menos o pai da criança) escolheria salvar a maior quantidade de vidas. Isso sem levar em conta o sentimento, pois muita gente teria “pena” de uma criança.

É de minha conclusão, que a teoria do utilitarismo não cabe a nós segui-la. Na atual conjuntura, onde praticamente todas as decisões são tomadas levando em conta o emocional, será raro alguém escolher pela felicidade da maioria das pessoas do que minoria de seus familiares e/ou amigos.

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