Diagnóstico Rural Participativo
Por: camachohelton • 6/2/2019 • Artigo • 15.476 Palavras (62 Páginas) • 233 Visualizações
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 1
1. O CICLO DE PROJECTOS 2
2. IDENTIFICAÇÃO DE PROJECTOS 2
2.1 Introdução 2
2.2 Diagnóstico Rural Participativo 2
2.2.1 Definição 2
2.2.2 Passos do DRP 3
2.2.3 Características 1
2.2.4 Perfil de um Facilitador do Desenvolvimento 1
2.2.5 Utilidade do DRP 2
2.2.6 Inconveniências da não Realização do DRP 2
2.2.7 Princípios a Respeitar no DRP 2
2.2.8 Limitações do DRP 2
2.2.9 Procedimento para o DRP 3
2.2.10 Tipos de DRP 3
2.2.11 Técnicas/Ferramentas do DRP 3
2.2.11.1 Revisão de Informação Secundária 4
2.2.11.2 “Chuva” de Ideias ou Brainstorming 4
2.2.11.3 Entrevistas Semi-Estruturadas 4
2.2.11.4 Árvore de Problemas 7
2.2.11.5 Árvore de Objectivos 8
2.2.11.6 Observação Directa 9
2.2.11.7 Matrizes 9
2.2.11.8 Mapas 11
2.2.11.9 Transecto ou Caminhada Transversal 12
2.2.11.10 Calendário Sazonal 13
2.2.11.11 Perfil Histórico ou Gráfico de Tempo 14
2.2.11.12 Diagrama de Venn 15
2.2.11.13 Perfil Institucional 17
2.2.11.14 Análise de Género 17
2.2.11.15 Rotinas Diárias 19
2.2.11.16 Grupos Focais (de Discussão) 20
2.2.11.17 Questionários 20
2.2.11.18 Fotografias e Vídeos 20
2.2.11.19 Diagrama de Ordenamento do Poder e Interesses dos Stakeholders 20
2.2.12 Selecção e Sequência no Uso das Técnicas 21
2.2.13 Aspectos Gerais a Considerar 21
2.2.13 Estrutura do Relatório de DRP 22
3. DESENHO DE PROJECTOS 22
3.1 Estrutura de Projectos do INAS 22
3.2 O Método do Quadro Lógico 25
3.3 Instrumentos de Análise Económica e Financeira de Projectos 31
3.3.1 Análise Custo-Benefício 32
3.3.2 Valor Actual Líquido 34
3.3.3 Taxa Interna de Retorno 36
3.3.4 Período de Recuperação do Investimento 37
3.3.5 Índice de Rentabilidade 39
3.4 Dificuldades na Análise de Investimentos 39
BIBLIOGRAFIA 40
INTRODUÇÃO
Desde a criação do Instituto Nacional de Acção Social (INAS), vários técnicos da instituição participaram em inúmeros cursos sobre projectos, que versaram sobre matérias como identificação, desenho, monitoria, gestão e avaliação de projectos. Muitos desses cursos foram ministrados por instituições diferentes, que seguiram abordagens diferenciadas.
Esta situação faz com que cada técnico, tendo em conta o(s) curso(s) que frequentou, siga a abordagem que julga adequada em relação à essas matérias. Isso traduz-se ou pode traduzir-se na aplicação, dentro da mesma instituição (INAS), de abordagens diferenciadas sobre a mesma matéria, por parte dos técnicos. Por outro lado, os técnicos que nunca tiveram a oportunidade de participar em nenhum curso sobre projectos vêem-se privados de recorrer a algum documento institucional sobre tais matérias, visto não existir nenhum documento institucional sobre as mesmas.
Como se pode depreender, o cenário acima descrito não é salutar para a instituição. É neste contexto que se julgou pertinente a elaboração do presente Guião de Identificação e Desenho de Projecto, por forma a ultrapassar os constrangimentos acima referidos. Ou seja, com este documento espera-se harmonizar os conhecimentos sobre a identificação e desenho de projectos entre os técnicos da instituição e, por esta via, garantir que os mesmos usem a mesma abordagem sobre esta matéria.
Este guião pretende, assim, ser uma ferramenta do dia-a-dia dos técnicos da instituição, particularmente os afectos no sector de programas de desenvolvimento, quer a nível central, quer a nível das Delegações. Espera-se que o mesmo contribua significativamente para criar a “mesma linguagem” entre os técnicos da instituição, em relação aos conceitos e abordagens relacionados com a identificação e desenho de projectos.
Este documento não esgota as matérias sobre identificação e desenho de projectos. É por isso mesmo que se lhe atribuiu a designação de “guião”. Ou seja, este documento contém apenas as matérias básicas e indispensáveis sobre identificação e desenho de projectos, matérias essas que um técnico do INAS deve dominar tecnicamente para conduzir adequadamente este processo. Procurou-se dar um cunho prático ao documento e apresentar exemplos práticos, por forma a facilitar a sua leitura e compreensão.
O presente guião, que versa sobre as primeiras duas etapas do ciclo de projectos (identificação e desenho de projectos) possui a seguinte estrutura: depois desta introdução, segue-se o capítulo 1 (ciclo de projectos), onde é definido o conceito de projecto e são abordadas as etapas do ciclo de projectos; no capítulo 2 (identificação de projectos) é definida a etapa de identificação de projectos e são abordados o conceito e as características do Diagnóstico Rural Participativo (DRP), os passos a seguir para a realização do DRP, o perfil de um facilitador de desenvolvimento, a utilidade do DRP e as inconveniências da sua não realização, os princípios, as limitações, os procedimentos, os tipos e as técnicas do DRP, a selecção e sequência no uso das técnicas do DRP e a estrutura do relatório do DRP; e no capítulo 3 (desenho de projectos) são apresentados a estrutura a ser seguida para os projectos do INAS, o método do quadro lógico, os instrumentos de análise económica e financeira e as dificuldades existentes na análise de investimentos.
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