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Educação e sociedades sustentáveis

Por:   •  17/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.007 Palavras (5 Páginas)  •  189 Visualizações

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RESENHA DO TEXTO:

“EDUCAÇÃO, SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS E RESPONSABILIDADE GLOBAL”

Marxwell José Albuquerque Alves da Silva

Aluno – Polo Recife

A Educação Ambiental, como pode ser ver no seu contexto histórico (abordado na resenha anterior), advém de diversas abordagens, mas essencialmente uma compreensão do relacionamento/interação entre meio ambiente e escola.

Contudo, há diversas classificações e conceitos no que tange a prática pedagógica aliada ao meio ambiente e gestão ambiental, com isso afirma-se que em tempos atuais não se permite visualizar a Educação Ambiental de forma simplista e generalista como se todos os aspectos abordados para o trabalho voltado ao meio ambiente (desde a educação, ao envolvimento social, político e pedagógico no contexto ambiental) seja vista unicamente como Educação Ambiental.

Há uma necessidade atual de re-significados com características próprias e diferentes posições político pedagógicas. Nesse interim, são apresentadas novas visões dentro do contexto educação e meio ambiente tais como: Ecopedagogia, alfabetização ecológica, educação ambiental crítica, emancipatória e transformadora, educação para o desenvolvimento sustentável, para a sustentabilidade e volta para a gestão ambiental, entre outras.

A Alfabetização Ecológica, por exemplo, tem uma função muito importante dentro do contexto geral da Educação Ambiental, pois promove o conhecimento geral e comum sobre o meio ambiente, a ecologia, com a função de transformar comportamentos e atitudes da sociedade, no sentido de mudança de hábitos quanto a consumo, desperdícios e cuidados com os recursos naturais.

Mesmo muitos autores aplicando as diferentes formas, visões e conceituações aplicadas a Educação Ambiental, a maioria se aplicam a mesma em duas correntes distintas, de suas leituras, formas de enxergarem a educação e meio ambiente no que concerne a sua prática pedagógica, e além disso aos posicionamentos políticos-pedagógicos, são elas: A Educação Ambiental Convencional e Conservadora e a Educação Ambiental Crítica e Transformadora ou Emancipatória. Estas são antagônicas em quatro eixos da visão do mundo na Educação Ambiental, são eles: Quanto à condição de ser natureza, quanto a condição existencial, quanto ao entendimento do que é educar, e quanto à finalidade do processo educativo ambiental.

A Educação Ambiental Convencional tem como principais características o foco na redução de consumo dos bens naturais; responsabilização genérica do homem no que se refere a degradação ambiental, desprezando aspectos históricos, e sem uma contextualização com aspectos sociais e político; compreensão da crise ambienta de modo conservacionista e naturalista, entre outros aspectos.

De acordo com os aspectos mencionados acima, é possível ver-se esta forma de compreender e ver a Educação Ambiental como algo bastante genérico, sem levar em consideração aspectos fundamentais como contexto histórico (como vem ao longo dos séculos e anos se cristalizando os impactos das ações antrópicas a natureza), a relação social e política com o meio ambiente, entre outros aspectos. Isso vem desencadear numa necessidade de se ter uma alternativa mais concreta, ampla e questionadora para uma compreensão mais dialética da crise ambiental, de como esta pode ser minimizada e até reduzida ao ponto da sociedade não sofrer severamente com os impactos daquilo que a própria sociedade vem produzindo ao longo dos anos.

Nesse contexto, se faz necessário ter uma Educação Crítica e Emancipatória, que tenha como foco a participação social e a cidadania, como prática essencial para a democracia e à emancipação socioambiental. Está Educação venha a quebrar paradigmas, sobretudo no que se refere a equidade, justiça a participação popular.

Trazer a Educação de forma crítica a proposta de romper barreiras de uma educação tecnicista faz parte da pedagogia do cidadão, do oprimido, onde Paulo Freire, um dos pioneiros da educação crítica no Brasil, faz-se refletir a essência da educação que forme sujeitos sociais, críticos, emancipatórios e conscientes dos seus direitos e deveres numa sociedade dicotômica, no sentido de propiciar tantas formas de desenvolvimento equitativo, e ao mesmo tempo tão dissolúvel e desigual.

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