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História da Geografia Escolar: ensino de Geografia nas décadas de 1960 a 1989.

Por:   •  21/5/2017  •  Resenha  •  1.269 Palavras (6 Páginas)  •  480 Visualizações

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MENDES GOMES, Daniel. História da Geografia Escolar: ensino de Geografia nas décadas de 1960 a 1989. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Programa de Estudos Pós-graduados em Educação: História, Política, Sociedade.

(Mônica Hellen Ribeiro Cardoso)

Texto: Resenha

Esse trabalho tem como objetivo principal alcança avanços de estudos no ensino da geografia, uma vez que ocorreram mudanças no período de 1960 a 1989 durante esse estádio houve interrupções e encadeamentos dos conhecimentos dessa disciplina. Além disso, as transformações das temáticas abordadas serão analisadas através de consultas de livros didáticos, de orientações e leis na qual organizarão todas as informações necessárias.

É indispensavelmente dizer que as pesquisas em história escolares no Brasil são recentes, o francês André Chervel foi responsável pelas primeiras traduções dos estudos em questão e percussor das mesmas. Além disso, é importante ressalta que foi na França que se obteve estimulo para essa aprendizagem.

A principal preocupação do autor é a constituição dos saberes escolares, requerendo pensar em três aspectos: o primeiro é a “desnaturalização” dos conteúdos escolares, ou seja, a perda da originalidade, uma redefinição de sua funcionalidade, como cada disciplina tem sua particularidade é conveniente conhecer de onde surgiram os conhecimentos de cada uma dessas ciências que são lecionam em instituições de ensino.

O segundo aspecto é a finalidade das disciplinas ora, o que seria a proposito o objetivo dessa aprendizagem já que ela teve sua origem à base de conflitos e respectivas da sociedade. O terceiro aspecto é que o estudo das disciplinas escolares deve ser feito na escola, porém Chervel critica tais estudos, pois são ditos como vulgar, isto é, uma ação ou um efeito de se tornar desprezível se rebaixando aos saberes das ciências. Entretanto a uma dedicação das descrições históricas das ciências de uma especifica definição segundo Chervel.

Seguindo essa linha de raciocínio é conveniente cita o trabalho de Goodson na qual diz que, a geografia instruiu o regimento da disciplina em meio acadêmico. Ademias é renovado os pensamentos entre as disciplinas e praticas abordada em meio educacional. Sobretudo é necessário frisa que a escola faz parte do meio social e suas questões coincide as exigências da sociedade. Com isso os argumentos referentes às disciplinas são cobrados sendo assim, é dever do orientador ter conhecimentos que sustentem os ensinamentos escolares.

Forquim readquire as concepções de Chervel quanto à de Yves Chevallard é aquela intepretação que os saberes têm como principais predecessores o professor e o aluno. Todavia o saber escolar é designado a contribuir para o conhecimento das coisas postas aos alunos, sobretudo de forma didática, contudo tais aprendizados são usados em âmbito social cooperando para interesses culturais, sociais, políticos entre outros.

A grade curricular escolar passou a ter maior importância ganhando atenção, e a geografia passou adquirir espaço como disciplina. Além disso, os conteúdos escolares sofrem mudanças segundo o cenário social, ou seja, tudo está em constante transformação.

O autor enfatiza que o principal objetivo da pesquisa é analisa a disciplina geografia, isto é, qual seria sua importância no cotidiano e sua real importância. Para Munakata há uma variação de fontes na qual se pode encontra uma explicação para os saberes em questão citando inúmeros exemplos. Contudo, o livro didático é a principal fonte de toda essa análise além de propulsiona uma conexão entre o aluno e professor auxiliando no aprendizado do aluno.

“O outro espaço onde serão retiradas as fontes é a Associação dos Geógrafos Brasileiros de São Paulo (P. 6)” A partir daí é feito um parecer de alguns periódicos e encontros de geógrafos com finalidade de verificar o ensino da geografia realizando o primeiro encontro em julho de 1987. Todavia é essencial que haja documentação oficial sobre as mudanças no currículo de Geografia em meio educacional, pois mudanças sempre são aplicadas, para mais a uma espécie de desaparecimento de determinados autores de livros didáticos com aparecimento de novos, ou seja, substituições são feitas.

Tudo isso contribui para o desenvolvendo da geografia como disciplina além do que essa pesquisa tem como base a obra de Choppin em que aborda temas e problemáticas voltadas aos livros didáticos, destacando quatro funções dos livros a primeira é a função referencial, isto é, a adequação dos livros didáticos; a segunda retrata ao caráter didático do livro; a terceira trata do seu papel político e a quarta aborda que o livro didático pode fornecer um conjunto de documentos textuais e iconográficos. Ademais o autor frisa sobre duas tendências de pesquisa desse campo.

“Análise científica dos conteúdos é marcada por duas grandes tendências: primeira, por muito tempo privilegiada pelos pesquisadores e que continua ainda na atualidade,

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