A GEOGRAFIA ESCOLAR: UM ESTUDO APLICADO AO ENSINO DE GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO BASICA

NOME COMPLETO: JAILSON ALVES DE CARVALHO

CPF: 869.940.933-87

TITULO DO PROJETO: A GEOGRAFIA ESCOLAR: UM ESTUDO APLICADO AO ENSINO DE GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO BASICA.

LINHAS DE PESQUISA E PROVAVEIS ORIENTADORES:

PRIMEIRA OPÇÃO DE ORIENTADOR:

SEGUNDA OPÇÃO DE ORIENTADOR:

TERCEIRA OPÇÃO DE ORIENTADOR:

TERESINA-PI

2020

1) INTRODUÇÃO

Delimitação do Tema

No presente trabalho queremos desvendar o estudo do ensino da disciplina Geografia no contexto escolar, percebendo as contribuições do conhecimento e da superação do  pensamento de senso comum no que tange a Geografia como ciência e seu papel na educação escolar,  em escolas de ensino fundamental em Teresina.

Delimitação do Objeto de Estudo

Consideramos como objeto de estudo alunos do Ensino Fundamental em Teresina para entendermos as dificuldades em utilizar o conhecimento geográfico no dia a dia e como eles associam o conteúdo geográfico nas situações do seu cotidiano.

Delimitação do Problema

Como o ensino da Geografia esta sendo abordado no Ensino Fundamental em Teresina para os alunos? Como é incentivada a pesquisa e a busca pela construção do próprio conhecimento? Conhecendo o trabalho do professor em utilizar e instigar o conhecimento geográfico, e como ele as utiliza no cotidiano.

Justificativa da Pesquisa

Ao se discutir o papel da Geografia na escola, põe-se em jogo, a sua contribuição e função na formação dos alunos. É muito importante que os alunos consigam identificar a contribuição do conhecimento geográfico para a compreensão do mundo em que vivem. Desvendar a função e contribuição para o conhecimento é importante para a superação do pensamento de senso comum no que tange a Geografia como ciência e acima de tudo o seu papel na educação escolar.

O que normalmente se houve de alguns alunos é que a Geografia não tem utilidade, ou então: “onde vou usar isso?”. Isto se deve ao fato de que o professor não consiga passar aos alunos a importância da Geografia, não apenas uma disciplina que descreve fenômenos físicos e paisagísticos e sim uma ciência fundamental para compreensão do espaço em que o homem está inserido e as transformações ocorridas neste espaço.

Um dos problemas do ensino da geografia nas escolas atuais, é a preocupação do professor com o conteúdo que na maioria das vezes é livresco e fechado. Fato este que contribui para que a Geografia não avance como ciência no meio escolar.

O trabalho do professor diante deste contexto em que vive o ensino da Geografia é preocupante, pois a escola vem perdendo seu papel, isto é contribuir na formação do educando, incentivando-o à pesquisa e à busca do conhecimento, e, mais ainda, ensinar o aluno a elaborar seu saber a partir da sua realidade, auxiliando-o a conhecer as relações que se estabelecem no interior da sociedade em que vive e a relação que esta mesma sociedade tem com as outras.

O professor além de conhecer e dominar o conhecimento geográfico, precisa ser capaz de definir a validade científica desse conhecimento e ter consciência de que o objetivo da Geografia no ensino fundamental é de contribuir para a construção do conhecimento sistematizado.

Atender as expectativas do aluno deve ser um dos principais objetivos da escola, além de proporcionar-lhes um ensino de qualidade. Desta forma é necessário proporcionar um ambiente de trabalho onde o aluno sinta-se bem e o agente do seu próprio aprendizado.

Por isso este estudo se faz muito importante para observar se o objetivo de ensinar o pensamento geográfico como ciência está alcançado o Ensino Básico nas  escolas de Ensino fundamental em Teresina.

2) OBJETIVOS

Objetivo Geral

Refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem de Geografia por meio de pesquisa de campo com alunos do ensino fundamental em Teresina.

Objetivos Específicos

Verificar as causas da desmotivação ou motivação no que concerne ao estudo de Geografia dos alunos do ensino fundamental em Teresina.

Analisar o efeito, motivação e participação dos alunos nas aulas de Geografia.

3) REVISÃO DE LITERATURA

Apesar de parecer absurdo é comum ouvir dos professores de geografia a questão: O que ensinar? A evolução desta ciência nas últimas décadas faz com que os profissionais desta área passem a se questionar sobre o que e como ensinar. Porém, segundo Almeida (1991, p. 84). “A discussão sobre o método de ensino não pode dissociar-se da reflexão mais profunda sobre a teoria e prática; o conteúdo a ser abordado não se desvincula do método, que lhe dá sustentação”.

A geografia que é ensinada através do livro didático nas escolas normalmente parte-se da descrição do objeto como ele é e como ele é visto, oferece uma visão descritiva dos espaços mais próximos e depois para os espaços mais distantes.

No ensino da Geografia no ensino fundamental, segundo Almeida (1991, p. 84):

Encontramos uma tendência mais moderna, porém não tão conscientizadadora, que consiste no estudo da geografia ao nível da realidade objetiva, daquilo que é observado e vivido – o qual prende-se à aparência do observável, a qual é constatada através da  percepção. No entanto, deve-se ter presente que a percepção não nos coloca em contato com a realidade, mas o que ela aparenta. Por exemplo, a percepção do espaço através da temperatura, umidade, elementos visuais como as cores, as formas, a distribuição e posição dos elementos, etc. podem ser úteis apenas para a identificação de uma área como rural ou urbana.

Seguindo o que foi citado pelo autor, aconselha-se que o ensino da geografia não seja repassado como uma constatação do que o educando pode perceber por si mesmo. O que se tem observado é que no ensino procura-se explorar a vivência do aluno, pois é possível associar o estudo sobre a relação homem/meio, a organização do espaço pelo homem partindo da sua realidade. Pois a sala de aula pode vir a ser um obstáculo epistemológico, tanto para o professor como para o aluno, porque os leva, costumeiramente, a se satisfazerem com a primeira impressão ou “com acordo verbal das definições”. Definições estas, dadas prontas, pelos livros didáticos. Para consumo! Sem maiores questionamentos! Um perigo, um obstáculo: a segurança das verdades dadas pela ciência, pelos livros, pelos mestres, mas “o educador não tem o senso do fracasso justamente porque se acha um mestre”.