PORTFÓLIO - TRABALHO DOCENTE NAS CLASSES HOSPITALARES
Por: melozoza • 9/10/2019 • Seminário • 2.299 Palavras (10 Páginas) • 254 Visualizações
[pic 1][pic 2][pic 3]
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DOUGLAS CANDIDO DE MELO
MATHEUS
PATRICK CALAZANS
O TRABALHO DOCENTE NAS CLASSES HOSPITALARES
[pic 4]
Nova Iguaçu-RJ
2019
DOUGLAS CANDIDO DE MELO
MATHEUS
PATRICK CALAZANS
TRABALHO DOCENTE NAS CLASSES HOSPITALARES
Trabalho apresentado ao Curso de Geografia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Nome da Disciplina].
Orientador: Prof.
Nova Iguaçu-RJ
Ano de entrega
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 2
2 DESENVOLVIMENTO 2
2.1 Título Nível 2 – Seção Secundária 2
2.1.1 Título Nível 3 – Seção Terciária 2
2.1.1.1 Título nível 4 – Seção quaternária 2
2.1.1.1.1 Título nível 5 – Seção quinária 2
3 CONCLUSÃO 2
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 2
REFERÊNCIAS 2
APÊNDICE 2
APÊNDICE A – Modelo do Instrumento de Pesquisa Utilizado na Coleta de Dados 2
ANEXO 2
ANEXO A – Título do Anexo 2
ÍNDICE 2
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa explicar o funcionamento das classes hospitalares, no que tange seu desenvolvimento histórico e social, os atores e ambientes responsaveis pela disseminação dessa modalidade de ensino, bem como o impacto desta para o desenvolvimento intelectual e cognitivo das crianças encontradas nessa situação.
A eduação dentro das classes hospitalares é uma tarefa complexa. Vai além do simples ato de ensinar, é preciso exportar as nuances de um ambiente “normal” que englobam as interações sociais tanto no ambito escolar, quanto no familiar vivênciado por um adolescente ou criança em condições normais de saude para um local tradicionalmente dedicado ao tratamento de doenças.
Analisando por esse contexto, é possivel identificar as transformações psicológicas e fisiológicas geradas pela inclusão, bem como o impacto social. Contudo é de suma importancia o entendimento do assunto na formação do educador, bem como busca fomentar o senso de inclusão a todos os interessados.
- DESENVOLVIMENTO
A situação de uma criança hospitalizada naturalmente gera desconforto, ansiedade e baixa autoestima no indivíduo. Sobretudo, se levarmos em consideração que grande parte dessas crianças já estiveram inseridas à uma condição de vida normal antes da internação. A mudança de rotina para uma criança ou adolescente não é fácil, pois é nessa idade que sentem maior vigor para interagir com outras pessoas da mesma faixa etária, bem como estão em contato com diversos elementos que moldam seu caráter e personalidade, priva-los desse momento é uma situação aterradora para esse estudante. O meio social e as condições onde estão inseridas essas crianças, além da condição de saúde são fatores determinantes para o desenvolvimento cognitivo e intelectual.
As classes hospitalares surgem no Brasil em meados do século XX para atender uma demanda já emergencial, em 1950 surge a primeira classe localizada no Hospital Jesus, no estado do Rio de Janeiro. Em 1994 foi formalizado como modalidade de ensino pelo ministério da educação e cultura (MEC) através das politicas de educação especial.
O Trabalho Docente das Classes Hospitalares ao Redor do Mundo.
A Pedagogia Hospitalar, denominada classes hospitalares, surgiram em prol das
crianças e adolescentes hospitalizados em decorrência da segunda guerra mundial. Teve seu início em meados do século XX, na França, mais precisamente em Paris, no ano de 1935. Foi criada por Henri Sellier (22 de dezembro de 1883 – 24 de novembro de 1943), com a intenção de dar continuidade ao aprendizado dessas crianças. Sellier contou com o apoio de voluntários e religiosos para dar continuidade a esse projeto. Juntos tentavam mitigar, com o auxílio de poucos recursos, as consequências da guerra. Após isso, as classes hospitalares começaram a ser disseminadas ao redor do mundo. Os Estados Unidos por exemplo, começa a olhar com mais cuidado para continuidade e a importância dos educandos hospitalizados (principalmente enfermos em decorrência de tuberculose), e adota, logo após a iniciativa na França, classes hospitalares em alguns hospitais. Já a Espanha, adota a lei 13/1982 e suas atualizações, Lei 8.1980, que ficou conhecida como Lei da Minusvalia, que boqueja em seu artigo 29: “Todos os 27688
hospitais tanto infantis quanto de reabilitação, e também aqueles que tiveram serviços pediátricos permanentes, da administração do Estado, dos órgãos Autônomos dela dependentes, da segurança social, das comunidades autônomas e das corporações locais, assim como os hospitais particulares que regularmente ocupem, no mínimo, a metade de suas camas com doentes cuja instancia e atendimento médico dependam de recursos públicos, terão que contar com uma seção pedagógica para prevenir e evitar a marginalização do processo educacional dos alunos em idade escolar internados nesseshospitais”
O Ministério da Educação Frances, cria em 1939 em Suresnes, cidade da região
metropolitana de Paris, o Centro Nacional de Estudos e Formação para a Infância
Inadaptada (CNEFEI). Nesse mesmo ano, cria-se o cargo de professor hospitalar,
regulamentando todas as normas e atividades dessa função. Funcionando até os dias atuais, este centro leva o conhecimento e quebra barreiras quanto ao aprendizado padrão, mostrando que se é possível existir a troca educador/educando fora da sala deaula. Todos os hospitais públicos da França já possuem seu quadro docente. Milhares deles formados pelo CNEFEI, fazendo assim com que cada hospital possua 2 professores para a educação de ensino fundamental e 2 para a educação do ensino médio.
...