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O Trabalho Docente nas Classes Hospitalares

Por:   •  29/10/2022  •  Projeto de pesquisa  •  3.547 Palavras (15 Páginas)  •  130 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA – 1º SEMESTRE

Eliana Rodrigues Martins

Eliziani Cristina Moura de Oliveira

Erica Cristina Batista da Silva Lopes

Luziane Costa Amorim Andrade

Patrícia de Aguilar Gervazio

Rosemeire Martins Rodrigues

Wesley Eduardo da Silva

O trabalho docente nas classes hospitalares

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Governador Valadares

2019

Eliana Rodrigues Martins

Eliziani Cristina Moura de Oliveira

Erica Cristina Batista da Silva Lopes

Luziane Costa Amorim Andrade

Patrícia de Aguilar Gervazio

Rosemeire Martins Rodrigues

Wesley Eduardo da Silva

O trabalho docente nas classes hospitalares

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Educação Inclusiva LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais Educação e Tecnologias Homem, Cultura e Sociedade.  Práticas Pedagógicas: Identidade Docente

                                                                        Professores: Juliana Chueire Lyra

Sandra Cristina Malzinoti Vedoato

Luana Pagano Peres Molina Amanda

Larissa Zilli  Marcio Gutuzo Saviani  

Marcia Bastos de Almeida

Tutora eletrônica: Dalila Cristina de Campos Gonçalves

Tutora de sala: Ademila

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Governador Valadares

2019

Sumário

Introdução        4

Desenvolvimento        5

O SURGIMENTO DAS CLASSES HOSPITALARES NO BRASIL E NO MUNDO        5

A RELAÇÃO ENTRE AS CLASSES HOSPITALARES E AS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA        6

A DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO HOSPITALAR        7

A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO ENTRE O PROFESSOR E SEU ALUNO NAS CLASSES HOSPITALARES        9

Conclusão        13

Referências Bibliográficas        14


Introdução

A atuação do pedagogo não está limitada à sala de aula no ambiente escolar. É possível atuar em diferentes esferas onde existam necessidades educativas, como por exemplo, em um hospital. Trata-se da pedagogia hospitalar, que é um modo de ensino da Educação Inclusiva Especial que atende alunos que por motivo de doença estão afastados da escola. A princípio, utiliza-se um espaço próprio, no entanto, diferentes locais como brinquedotecas, enfermarias, ambulatórios também podem ser utilizados para o atendimento, sempre considerando a condição clínica do aluno/paciente.

A legislação brasileira reconhece o direito ao acompanhamento pedagógico dos educandos, assegurando-lhes o acesso à educação. Não apenas o desenvolvimento cognitivo é aplicado, mas também a inclusão social, buscando assim minimizar os efeitos negativos que a enfermidade possa causar e preparando-os para a reintegração ao grupo escolar. Para ter acesso é necessário que estejam matriculados no ensino básico, que inclui a educação infantil, o ensino fundamental, e o ensino médio. Esse acompanhamento é desenvolvido juntamente com a equipe hospitalar, família, escola de origem e pedagogo, visando restabelecer o bem estar emocional, a manutenção do vínculo com a escola e aprendizagem.

Atualmente, no Estado de Minas Gerais, existem cerca de  dez hospitais com atendimento escolar para pacientes, porém, a procura ainda é discreta. Em Governador Valadares, temos o atendimento pedagógico escolar desde o ano de 2002, conforme a Lei Ordinária 5028/2002.

O presente trabalho aborda as temáticas do desenvolvimento histórico no Brasil das Classes Hospitalares; a relação das Classes Hospitalares com as Políticas de Educação Inclusiva; os aspectos da formação do docente e a  prática da pedagogia no meio hospitalar, e por fim, a importância da conexão entre professor e aluno e seus benefícios.


O SURGIMENTO DAS CLASSES HOSPITALARES NO BRASIL E NO MUNDO

O atendimento hospitalar teve seu início no século XX na França após a Segunda Guerra Mundial, quando um grande número de crianças e adolescentes em idade escolar foram mutiladas e feridas, o que motivou a permanência delas em hospitais e as impediu de ir a escola. Diante dessa realidade, surge então em Paris a primeira classe hospitalar, criada por Henri Sellier em 1935, no intuito de tentar amenizar as consequências da guerra e dar oportunidade a essas crianças de prosseguir em seus estudos dentro do hospital. O exemplo de Henri Sellier foi seguido na Alemanha, na Europa e nos Estados Unidos, com o objetivo de suprir as dificuldades escolares de crianças tuberculosas.

             No Brasil esse atendimento teve o início na década de 50, no Hospital Municipal Jesus no Rio de Janeiro, porém não tinha vinculação alguma com a secretaria de educação. As aulas eram dadas individualmente nas enfermarias, pois nessa época não havia no hospital a estrutura apropriada para esse tipo de atendimento. Segundo Schike (2008, p. 16), no ano de 1960, o Hospital Barata Ribeiro também no estado do Rio de Janeiro implementou as aulas para crianças hospitalizadas, contando com uma professora específica. A partir do ano 1981, observa-se um aumento significativo no atendimento em classe hospitalar e tal fato deve-se à criação do Estatuto da Criança e do Adolescente. O reconhecimento da classe hospitalar como modalidade educacional veio apenas em 2002. Sobre a regulamentação dessa prática, Schike (2008, p. 16) afirma que: Apenas em 2002 o ministério da educação, por meio da secretaria da educação especial, regulamenta esse tipo de trabalho com a publicação do documento intitulado “Classe Hospitalar e Atendimentos pedagógicos domiciliar; estratégias e orientações.” Que tinha por objetivo estruturar ações políticas de organização do sistema de atendimento educacional em ambientes hospitalares e domiciliares.

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