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O TRABALHO DOCENTE NAS CLASSES HOSPITALARES

Por:   •  30/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.031 Palavras (9 Páginas)  •  311 Visualizações

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  1. IZABELLA CRISTINA SANTOS DA SILVA- R.A: 2249996101
  2. REBECA FERNANDES SANTANA - R.A: 2260818401
  3. RENATA DA SILVA ALMEIDA- R.A: 2246769201
  4. TATIANE PIRES DE ALMEIDA - R.A: 2247073801

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................4

2. HISTORIA DAS CLASSES HOSPITALARES.......................................5        

3. EDUCAÇÃO INCLUSA NAS CLASSES HOSPITALAR.......................7

4. TRABALHO PEDAGOGICO..................................................................8

5. RELACÃO ALUNO PROFESSOR.........................................................9

6. CONCLUSÃO ........................................................................................11

7. REFERÊNCIAS.......................................................................................12


        1. INTRODUÇÃO

A Educação como uma das áreas essenciais para o desenvolvimento do país também impõe mudanças na atuação do Pedagogo. Esse meio profissional amplia suas perspectivas e abre novas possibilidades inclusivas para a promoção da melhoria nas condições de vida das pessoas.

Dentro dessas novas possibilidades, encontra-se a Pedagogia Hospitalar.

A internação muda sua rotina, tendo que se habituar à vida dentro do hospital, a criança é afastada do seu meio social, dos amigos e, por consequência, abandona a escola.

A criança ao ser hospitalizada se depara em ambiente desconhecido, caracterizado como um local impessoal de dor, sofrimento e morte.

Passam a se ver em situações desagradáveis que não faziam parte do seu cotidiano. Com isso, não somente a doença a deixa fragilizada, mas também o rompimento de seus hábitos e costumes.

A partir dessa perspectiva, este estudo foi dividido nos seguintes tópicos:  A historia das classes hospitalar no mundo, Educação inclusiva nas classes hospitalares , Trabalho pedagógico e formação e a  relação aluno professor .

2.  A historia das classes hospitalar no mundo

A classe hospitalar tão desconhecida por muitos surgiu nos meados do século XX, depois da segunda guerra mundial, onde muitas crianças ficaram feridas na guerra e precisaram de atendimento.

Em 1935 Henri sellier prefeito de suresnes fundou a primeira escola para crianças inadaptadas em paris, depois seu exemplo também foi seguido em outros países como na Alemanha, na Europa e nos estados unidos. A classe hospitalar foi adotada pelos estados unidos para tratar as crianças com tuberculose.

Em 1939 foi criado o centro nacional de estudos para a infância inadaptada (c.n.e.f.e.i), o centro foi criado com o objetivo de formar professores para trabalhar em institutos especiais e hospitais, foi criado também pelo ministério de educação da França o cargo do professor hospitalar.

A formação tem duração de 2 anos, o quadro docente tem 4 professores sendo 2 do ensino fundamental e 2 do ensino médio.

Classe hospitalar no Brasil

A classe hospitalar no Brasil só surgiu em agosto de 1950 no hospital municipal Jesus, no rio de janeiro que teve como professora a Lecy rittmeyer. Essa modalidade só foi reconhecida em 1994 pelo mec., através da politica da educação especial e normalizado entre 2001 e 2002, embora tenham direito essa oferta ainda é muito restrita.

O direito da classe hospitalar foi reconhecido pela declaração do direito da criança e do adolescente hospitalizado em 1995.

“Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do curriculum escolar durante sua permanência hospitalar.” Brasil. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução n° 41 de Outubro de 1995 (DOU 17/19/95).

Pesquisas apontam que até o mês de abril de 2018 cerca de 20 mil estudantes assistiam à aula em hospitais, segundo um levantamento feito com base no censo escolar mostra que o rio tem a 4 maior taxa de alunos em hospitais no Brasil, com 94 para 100 mil, o espirito santo lidera com 138 a cada 100 mil matriculas.

A legislação

A necessidade da criação de classes hospitalares foi reconhecida na legislação brasileira, como um direito ás crianças e adolescentes hospitalizados, na resolução n° 41 de outubro de 1995 no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, 17/10/95 - Seção I, p.163/9-16320 - Brasília - Distrito Federal.

A politica nacional de educação especial inseriu o termo de “classes hospitalares”, por meio da resolução do conselho nacional da educação (2001) foram fundadas as diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica, no artigo 13 a lei destaca a necessidade da ação integrada entre a escola e sistema de saúde para a continuidade da aprendizagem.

3. Educação inclusiva nas classes hospitalares

Classe hospitalar segundo a Secretaria de Educação Especial é o atendimento pedagógico educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde, seja em internação, atendimento hospital-dia e hospital-semana ou serviços de atenção integral a saúde mental.

O pedagogo como qualquer outro profissional na área e habilitação agrega conhecimento para a equipe. Ele utiliza esses conhecimentos, instrumentos de trabalho e perspectiva para ampliar as possibilidades na reabilitação dos pacientes, disse a palestrante Ingride Camillis .Entre pontos de destaque estão:

- Avaliar e intervir nos processos de desenvolvimento e aprendizagem, promover a inclusão ou a reinclusão do paciente no meio escolar, profissional e social.

- Criar estratégia ou recursos alternativos para a educação e reeducação dos pacientes e realizar orientação ao paciente.

A palestrante Ingrid Camillis fez um breve histórico sobre como e encarado a deficiência em nossa sociedade

 “eram abandonados excluídos e ate exterminados por serem considerados anormais, passando pela idade media quando por meio do cristianismo as deficientes eram consideradas seres com alma ate a idade moderna”

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