RESENHA DO TEXTO: EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PARAIBANO
Por: Rinaldo Júnior • 19/6/2018 • Trabalho acadêmico • 836 Palavras (4 Páginas) • 386 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – CFP
UNIDADE ACADÊMICA DE GEOGRAFIA – UNAGEO
CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA PARAÍBA
MINISTRANTE: PROF. DR. HENALDO GOMES
TURNO: MANHÃ
PERÍODO: 2017.1
ALUNO: RINALDO GONÇALVES LEITE JÚNIOR
RESENHA DO TEXTO:
EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PARAIBANO
CAJAZEIRAS-PB.
2017.
MOREIRA, Emília de Rodat Fernandes. Evolução do processo de ocupação do espaço paraibano. Textos UFPB / NDIHR, nº 24, set de 1990.
O espaço paraibano cheio de contrastes sendo um dele a ocupação sobre tudo a agrária que influenciou na colonização do mesmo, entretanto devido a também o clima e a formação do relevo predominante neste estado, o cultivo e a criação de gado foi impulsionado principalmente pela economia internacional. Primeiramente com a cana-de-açúcar que foi amplamente estabelecido no litoral.
A ocupação não foi fácil, pois aqui vivia comunidades indígenas que no primeiro momento foi pacifica seu convívio com os colonos, com o passar do tempo e com o intuito de explorar a terra, criou-se uma desavença/conflitos (Confederação dos Cariris, entre outras) entre os índios e os portugueses. No final, os primeiros foram empurrados para o interior e ficaram lá até a exploração da criação de gado e cultivo de algodão assim sobreviveram poucos indígenas e muitos foram escravizados.
A Paraíba na colonização foi dividia em o Litoral açucareiro, o Sertão pecuarista-cotonicultor e o Agreste Policultor-pecuarista. Dentro do Agreste se destaca o Brejo por sua peculiaridade conhecido também como o “brejo de altitude”.
No Litoral a primeira mercadoria a ser explorada foi à madeira do “pau-brasil” (Nome científico: Caesalpinia echinata) uma árvore leguminosa nativa da Mata Atlântica, no Brasil, retirada para a exportação, depois outras espécies foram desmatadas para abrir campos de cana-de-açúcar e também utilizados para a queima, alimentando os pequenos Engenhos, os Engenhos Centrais e depois as Usinas que paulatinamente foi sendo substituído pelo bagaço da cana. Entretanto só se plantava em determinadas áreas com um verdadeiro “limite ecológico” que foi transposto com a tecnologia trazida no final dos anos 60 do século XX.
Foi a partir do final do século XVI que os primeiros engenhos foram criados na Paraíba, organizando este espaço “com base no trinômio: monocultura da cana-de-açúcar, latifúndio e escravagismo.”. No entanto com a crise no mercado do açúcar ficou muito dispendiosos manter e adquirir mão-de-obra escrava e começou a ser introduzidos os camponeses nas terras, quer como “moradores” quer como “lavradores”, com a abolição da escravatura, foi cedido o lugar para estes sistemas vigentes.
No Sertão do Estado com a exploração cada vez mais da lenha obrigou a ser procurado cada vez mais no interior do estado começaram a exploração do sertão, a atividade econômica que foi o limear da exploração deste espaço foi a pecuária bovina e cavalar, vindo do Estado da Bahia infiltrando cada vez mais no sertão nordestino percorrendo as cabeceiras dos rios, mas na Paraíba se fez lentamente e em grandes propriedades facilitando o manejo do gado.
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