A Vida de Anne Frank
Por: Marco Vilas Boas • 14/5/2021 • Projeto de pesquisa • 1.502 Palavras (7 Páginas) • 197 Visualizações
Anne Frank-Biografia
Anne Frank era uma rapariga judia que ficou famosa pelo diário que escreveu durante a 2º Guerra Mundial. Anne nasceu na cidade alemã de Frankfurt em 1929. Tinha uma irmã Margot, que era 3 anos mais velha do que ela. A vida era difícil na Alemanha. O desemprego era elevado e muitas pessoas eram pobres. Ao mesmo tempo Adolf Hitler e o seu partido nazi, ganharam mais apoiantes com as promessas de resolução dos problemas do país. Os nazis odiavam os judeus e culpavam-nos pelos problemas económicos em que o país se encontrava. Quando os nazis subiram ao poder em 1933, a hostilidade contra os judeus aumentou. Os pais de Anne, Otto e Edith decidiram fugir para os países baixos. Lá instalaram-se em Amesterdão, na Holanda. Anne sentiu-se rapidamente em casa. Foi para a escola, aprendeu holandês e fez novos amigos. Seis anos depois, rebentou a guerra na Europa. Em 1939, a Alemanha nazi invadiu a Polónia e em 1940 o exército alemão ocupou os países baixos. Os ocupantes nazis tornaram a vida ainda mais difícil para os judeus. Estes tinham de usar uma estrela de Davi e tinham de entregar as bicicletas. Não podiam andar de elétrico nem de carro e eram obrigados a frequentar escolas judias. No verão de 1942, depois de Margot ter recebido ordem para se apresentar num campo de trabalho, a família Frank escondeu-se atrás do negócio de Otto em Prinsengracht. Mais tarde, a família Van Pels e Fritz Pfeffer juntaram-se a eles. As 8 pessoas escondidas eram ajudadas por amigos e leais funcionários de Otto. Entretanto os nazis apertavam o cerco, organizando rusgas, prendendo e deportando os judeus para os chamados campos de trabalho. Na realidade eram campos de concentração e de morte. No seu diário, Anne escreveu sobre a vida no esconderijo, a guerra e os seus pensamentos e sentimentos. Um apelo feito pelo governo holandês em Londres inspirou Anne a transformar o seu diário num livro. Contudo, antes de ter terminado, o esconderijo foi descoberto, e os 8 foram capturados no dia 4 de agosto de 1944. Foram deportados para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polónia. Miep Gies e Bep Voskuijl, duas das cúmplices, encontraram os diários que Anne deixou. Miep guardou-os para o caso de ela voltar. Mas ela não voltou. Em Fevereiro de 1945, Anne e Margot morreram de tifo, em condições desumanas no campo de concentração de Bergen-Belsen. Anne tinha 15 anos. Das 8 pessoas, só o pai de Anne, Otto, sobreviveu à guerra. Quando leu os diários de Anne depois da guerra, ficou impressionado, descobrindo assim o quão importante a escrita era para a filha. Otto percebeu como Anne esperava conseguir publicar um livro e realizou-lhe o desejo. A história sobre a vida e a guerra foi lida no mundo inteiro, o diário de Anne foi traduzido em mais de 70 idiomas. O esconderijo é atualmente um museu situado na cidade de Amesterdão na Holanda e chamado de: A casa de Anne Frank, recebendo por ano mais de 1 milhão de visitantes.
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