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O DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS

Por:   •  11/9/2019  •  Resenha  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  240 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – CAMPUS XVII[pic 1]

DEPARTAMENTO DE CINÊNCIAS HUMANAS E  TECNOLOGIAS.

PROF.ª : GISLENE

CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA -  NOTURNO   EUNÁPOLIS, NOVEMBRO DE 2014

O QUE É A FILOSOFIA ANTIGA?

Hadot, Pierre. O que é a filosofia antiga?, Rio de Janeiro: Loyola 1999, pp 15-68

 

 “Na verdade, é estudando as filosofias que se pode ter uma idéia da filosofia [...] sempre tendo consciência de que a filosofia é um fenômeno histórico que teve inicio no tempo e evolui até nossos dias.” P. 16

“O discurso filosófico tem  sua origem, portanto, em uma escolha de vida e em uma opção existencial, e não o contrario [...] O discurso filosófico teórico nasce, de sua opção existencial inicial e reconduz, á medida do possível ou por sua força logica e persuasiva, á ação que quer exercer sobre o interlocutor [...]” P-p 18

“ A figura de Sócrates teve influencia decisiva sobre a definição do “filosofo”  que Platão propôs em seu dialogo Banquete, uma verdadeira tomada de consciência da situação paradoxal do filosofo  no meio dos homens” P. 47

“ Talvez tivéssemos outra idéia de quem foi Sócrates se as obras produzidas em todas as escolas fundadas por seus discípulos tivessem sobrevivido e, especialmente, se toda a literatura dos diálogos “socráticos” , que põem em cena Sócrates dialogando com seus interlocutores , tivesse sido conservada até nós. P. 49

Tal será precisamente, a definição platônica do filosofo no dialogo intitulado Banquete o filosofo nada sabe, porém é consciente de seu não saber. P. 51

A tarefa de Sócrates, que lhe  foi confiada, diz a Defesa, pelo oraculo de Delfos, misto é, em ultima instancia, pelo deus Apolo, será fazer que os outros homens tomem consciência de seu próprio não-saber, de sua não-sabedoria”. P 51

Para Sócrates, o saber não é um conjunto de proposições e formulas feitas que se pode escrever ou vender como mostras o inicio de o Banquete” P. 52

“ O saber não é um objeto fabricado, um conteúdo acabado, transmissível diretamente pela escritura ou por não importa qual discurso.” P 53

“ A ironia socrática consistes em simular aprender alguma coisa de seu interlocutor, para leva-lo a descobrir que não conhece nada do domínio do que pretende ser sábio.” P. 53

“ Sócrates leva seus interlocutores a examinar-se, a tomar consciência de si mesmos.” P. 55

“Filosofar não é mais, como queriam os sofistas, adquirir um saber, ou um saber-fazer, uma sophia, mas é pôr-se a si mesmo em questão, pois experimenta-se o sentimento de não ser o que se deveria ser.” P.56

[...] o pôr- a se mesmo em questão nascem justamente numa superação da individualidade que se eleva ao nível da universalidade, representada pelo lógos comum aos dos interlocutores. P. 60

“O conteúdo do saber socrático é, no essencial, “o valor absoluto de intenção moral” e a certeza de que procura a escolha desse valor” P. 63

“ Não há para o homem bom, nenhum mal, quer na vida, quer na morte”. Isso significa que todas as coisas que parecem males aos olhos, há apenas  um mal, a falta moral, há apenas um bem , um único valor, a vontade de  fazer o bem”. P. 64

[...] a moralidade constitui-se na pureza de intenção que dirige a ação, pureza que consiste precisamente  em conferir um valor absoluto ao bem moral, renunciando ao próprio interesse. P.65

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