O Gerenciamento de Portfólio e PMO
Por: vitoriab020 • 5/11/2022 • Artigo • 1.388 Palavras (6 Páginas) • 127 Visualizações
ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz de atividade individual | |||||||||||||||
Disciplina: Gerenciamento de Portfólio e PMO | Módulo: 1 - 4 | ||||||||||||||
Aluno: Vitória Regina de Luna C. Barros | Turma: 0422-2_1 | ||||||||||||||
Tarefa: Atividade Individual | |||||||||||||||
Introdução | |||||||||||||||
Nos dias atuais, o mercado empresarial e financeiro mostra-se, cada vez mais, competitivo e aberto a tomada de decisões ágeis e inovadoras, a fim de permitir a entrega de resultados que aumentem o nível da taxa sucesso das organizações e garanta adicionar valor ao próprio negócio e ao dos clientes. Para desenvolver e ampliar a vantagem competitiva no mercado e atender as demandas que surgem, muitas empresas começaram a investir na gestão de projetos, programas e portfólio devido a quantidade de projetos sendo realizados simultaneamente e que podem ter alguma relação entre si. Diante desse cenário, muitas organizações passaram a optar por estabelecer um departamento estruturado e dedicado aos processos de governança e gerenciamento de projetos[1] (ALMEIDA, 2017, p.37 e 38). De acordo com Almeida (2017), Project Management Offices (PMO) – também conhecido como Escritório de Projetos (EP) e Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP) – diz respeito a uma área ou grupo de pessoas agrupadas no mesmo ambiente físico ou não, que se torna responsável por garantir que as disciplinas de gestão de projetos, programas e portfólio sejam executadas de forma profissional, fazendo a direção, gestão e avaliação das iniciativas nessas áreas, visando garantir a melhoria dos resultados organizacionais que dependem de projetos (ALMEIDA, 2017, p.38). Dessa forma, o PMO permite o direcionamento e a adoção do plano estratégico necessário para alcançar os objetivos e metas estabelecidas de acordo com contexto organizacional, assim, buscando a excelência. Nesse sentido, procurando torna-se mais competitiva em seu segmento, o Diretor-Presidente e CEO da empresa de pesquisa bioquímica multinacional Argo Menthor, Jason Higgins, propôs a criação de um PMO corporativo - modelo de PMO responsável por todos os projetos da empresa - que ficará sob responsabilidade direta do Diretor de Projeto, este ligado hierarquicamente à Presidência. Essa decisão foi pautada na compreensão da centralidade do PMO na garantia do aprimoramento dos compromissos e ações da empresa, objetivando assegurar seu caráter inovador e de liderança no mercado. Somado a isso, através da análise detalhada do indicador-chave de performance (Key Performance Indicator - KPI) adotado pela empresa, foram identificados dois problemas de desempenho que fortaleceram a justificativa para a implementação de um rigoroso processo de gerenciamento de portfólio, sendo eles: I. taxa de sucesso de projetos abaixo de 50% e II. baixa satisfação dos clientes com os resultados dos projetos. De modo a solucionar esses desafios, bem como elevar a maturidade da empresa e fortalecer a gestão dos projetos, programas e de portfólios, após a realização da etapa de benchmarking[2], foram estabelecidos objetivos estratégicos e seus respectivos patrocinadores, como mostra a tabela a seguir:
Em vista do exposto, em seguida, será abordado quais funções do PMO podem contribuir no alcance de cada objetivo estratégico estabelecido pela Argo Menthor, permitindo ampliar o desempenho da empresa e agregar valor aos próprios negócios e de seus clientes. | |||||||||||||||
Desenvolvimento – identificação das funções do PMO que podem contribuir para o alcance dos quatro objetivos estratégicos estabelecidos para a nova área de projetos da Argo Menthor. | |||||||||||||||
Nesse ponto, é essencial que a empresa estabeleça níveis de priorização de projetos de acordo os objetivos de negócios e o contexto organizacional. Dessa forma, é importante avaliar o recolhimento de receitas de cada um, posto que o mercado é muito competitivo e dinâmico e necessita de projetos que afirmem sua eficácia e inovação. Assim, é válido o descarte daqueles que não contribuem para as metas estabelecidas pela empresa. Diante disso, é primordial a avaliação dos índices de priorização com uma certa frequência devido as mudanças constantes que o mercado impõe. Em casos de tomada de decisão complexas como esta, o analytic hierarchy process (AHP) mostra-se como uma técnica interessante a ser utilizada pelas organizações. Outra alternativa diz respeito a realização de benchmarking interno[3] para avaliar os projetos que demonstram resultados que agreguem valor a empresa, servindo, inclusive, para a discussão no âmbito do índice de lucratividade dos projetos, uma vez que a há a relação entre a receita com projetos e a lucratividade dos mesmos.
Nesse objetivo, é válido realizar a avaliação da relação entre custo e benefício (RCB) para evitar desperdícios monetários e humanos. Além disso, é importante dispor de um cuidado cauteloso com o gerenciamento de riscos com o objetivo de evitar a ocorrência de falhas que impactem negativamente no lucro que os projetos podem promover para a empresa. A interligação entre essas dus possibilidades permite a redução de ameaças e o aumento de oportunidades.
Para satisfazer esse objetivo, é de extrema importância a realização do alinhamento de expectativas entre a cúpula administrativa e os clientes. Para tanto, faz-se necessário a adoção de estratégias de comunicação direta entre ambos e com certa regularidade, como reuniões de planejamento e acompanhamento. Somado a isso, no mundo corporativo, com frequência, a técnica de braimstorming é utilizada para captar opiniões, identificar riscos, explorar possibilidades de ações a serem adotadas etc. A partir dela, é possível apreender as necessidades dos clientes e assim estabelecer critérios e meios para manter o índice de satisfação destes, algo que deve constantemente ser averiguado após a entrega dos produtos e serviços com o objetivo de melhor a qualidade dos entregáveis. Esses dois caminhos também podem ser utilizados para melhor o índice de avaliação dos colaboradores.
Assim como no objetivo anterior, neste faz-se primordial a identificação e a análise das necessidades dos colaboradores para que seja possível estabelecer metas e planos individuais e de equipe para mantê-los engajados e cientes do contexto organizacional. Pode-se definir gratificações em casos que a meta seja alcançada a fim de mobilizar a equipe. Para os quatro objetivos estratégicos estabelecidos pelo Argo Menthor, mostra-se importante a adesão de dashboards de acompanhamento dos projetos, objetificando a análise do desempenho e o constante cuidado com a alocação de recursos, humanos e financeiros. Isso possibilita fortalecer a gestão de projetos, programas e portfólios a fim de manter o controle de eventuais riscos que impactam na satisfação do cliente e na receita | lucros da empresa. Outra estratégia que perpassa os objetivos diz respeito a capacitação das equipes que facilita o aperfeiçoamento da visão organizacional que a empresa espera. No mais, é importante a definição de métricas e indicadores de desempenho (KPIs)[4] para auxiliar na análise qualitativa e quantitativa das ações e resultados realizados no âmbito da empresa. | |||||||||||||||
Considerações finais | |||||||||||||||
A implementação do PMO salienta a primordialidade do alinhamento estratégico entre os diferentes setores e equipes que compõem uma organização para garantir a melhoria dos resultados de projetos, programas e portfólios, uma vez que há a priorização de acordo com a estratégia de negócio adotado pela empresa. Assim, faz-se necessário a elaboração de parâmetros de gestão e boas práticas transparentes, permitindo o devido controle e suporte do gerenciamento, objetivando estabelecer níveis maduros de tomada de decisão e aumentar a competitividade e eficácia da empresa. Por último, mostra-se essencial o desenvolvimento e a implementação de uma metodologia padrão para que seja possível desenvolver e acompanhar os projetos, programas e portfólios estabelecidos pela empresa, consequentemente aperfeiçoando a prática de gestão. Após essa definição, pode ser estabelecido um Sistema de Informação de Gerenciamento de Portfólio (SIGP) para automatizar e agilizar o processo de informação e de gestão. | |||||||||||||||
Referências bibliográficas | |||||||||||||||
ALMEIDA, Norberto de Oliveira. Gerenciamento de portfólio e PMO. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017, 232p. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). The guide to the Project management body of knowledge. 5. ed. Newtown Square: PMI, 2013. IT FORUM. Sete melhores práticas para um PMO eficaz, segundo o Gartnet. Disponível no link: https://itforum.com.br/noticias/sete-melhores-praticas-para-um-pmo-eficaz-segundo-o-gartner/. Publicado dia 06 mai 2016. Acessado em: 03 mai 2022. ITM PLATFORM. O PMO corporativo. Disponível no link: https://www.itmplatform.com/br/blog/o-pmo-corporativo/. Acesso em: 03 mai 2022. Site da empresa Argo Menthor: http://www.argomenthor.com.br. Acesso em: 26 abr 2022. |
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