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O conflito interno angolano suas Implicações Internacionais

Por:   •  22/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.556 Palavras (11 Páginas)  •  13.424 Visualizações

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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA

ESCOLA DO 2º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO PUNIV DO ZANGO IV Nº 5135

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TEMA: O conflito interno angolano suas Implicações Internacionais.

                                                             DOCENTE

                                                                                                        

                                                               Professora Domiana


CLASSE: 12ª

SALA: 11

TURNO: Manhã

CURSO DE: Ciências Económica e Jurídicas.


DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho a Deus, quе sе mostrou criador, qυе foi criativo. Sеυ fôlego dе vida еm nós nos sérvio de sustento е nos dеυ coragem para questionar realidades е propor sempre um novo mundo dе possibilidades. Аоs nossos pais, irmãos e a toda nossa família que, cоm muito carinho е apoio, nãо mediram esforços para quе chegássemos аté esta etapa dе nossas vida sem esquecer a querida Professora Domiana pela paciência nа orientação е incentivo qυе tornaram possível а conclusão deste trabalho.


INDICE

  1. INTRODUÇÃO ……………………………………………………….... Pág: 01
  2. O conflito interno angolano: suas implicações internacionais ………….. Pág: 02
  3. ACÇÃO DA HISTÓRIA ……………………………………………….. Pág: 05
  1. O conflito interno angolano. Suas implicações internacionais..…….. Pág: 05
  1. A INGERÊNCIA ZAIRENSE E SUL AFRICANA, E A PRESENÇA CUBANA EM ANGOLA ………………………………………..…….. Pág: 05
  2. CONCLUSÃO ………………………………………………………….. Pág: 07
  3. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ………………………………..….. Pág: 07


INTRODUÇÃO

Viemos por meio deste trabalho, documentar um tema repleto de importância para muitos, a quem damos o tema de: O conflito interna angolano suas implicações internacionais.

Abordaremos os principais tópicos sobre o assunto, abrangendo sucintamente o conteúdo como um todo, a fim de que seja de fácil compreensão.

Esperamos que esta pesquisa seja de grande proveito intelectual, já que buscaremos trazer de forma rápida os conceitos principais sobre o tema proposto.


O conflito interno angolano: suas implicações internacionais.

Após a II Guerra Mundial as duas superpotências procuram estender a sua influência política, criando apoios diversificados aos movimentos de libertação nacional através de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) liderados pelos EUA por um lado, e pelo Pacto de Varsóvia, encabeçado pela URSS por outro lado. A defesa dos interesses dessas superpotências levou a desavenças internas graves que dividiram e enfraqueceram as aspirações de independência no seio do movimento nacionalista angolano. A internacionalização da guerra civil em Angola agravou-se à medida que as superpotências começaram a apoiar activamente as partes em conflito[1] 

As razões que levaram ao eclodir da guerra civil angolana foram: o engajamento das forças militares estrangeiras em solo angolano; rivalidades ideológicas, interesses económicos e geoestratégicos.

Os aliados africanos do campo socialista: Argélia, República Popular do Congo, Guiné-Bissau, Moçambique, tinham enviados tropas de apoio ao MPLA em nome da solidariedade ideológica. O engajamento desses estados progressistas consistia em: defender a nova revolução angolana em nome do “internacionalismo proletário”. Os aliados do bloco Capitalista, Zaire e África do Sul, aconselhados por potências estrangeiras, tomaram oficialmente as suas posições. As razões das suas participações nos combates eram diferentes das dos seus homólogos progressistas[2], na medida em que assentava por um lado em condicionamentos de política interna, por outro na defesa dos interesses ocidentais. Por essas razões passam a apoiar os dois movimentos pró-ocidentais, UNITA e FNLA.

Nestas condições, a vitória dependia não só do génio militar das forças beligerantes, mais sobretudo de dois factores: a quantidade e qualidade de armamento. A União Soviética, Cuba e os países que compunham então o bloco socialista estavam do lado do MPLA, dirigidos por Agostinho Neto. Do outro lado as potências ocidentais, entre as quais a Grã-Bretanha, a ex-Alemanha Federal, mas principalmente os Estados Unidos com a CIA (Contra Inteligência Americana) e a França, davam todo apoio a UNITA e a FNLA.

Assim, a Frente Nacional de Liberta de Angola (FNLA), e a União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), foram apoiados pelos países ocidentais liderados pelos Estados Unidos da América. Enquanto o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), esteve ligado a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) desde a luta armada contra o colonialismo português, estreitou ainda mais os seus laços com o bloco comunista e o Movimento dos Países não Alinhados. A grande ambiguidade vinha da República Popular da China, que decidiu ajudar substancialmente os movimentos de libertação que combatiam contra a União Soviética, aplicando assim o adágio; os inimigos dos meus inimigos são meus amigos.[3]

A política dos EUA, em relação a Angola exprimia-se segundo dois enquadramentos diferentes. Washington, agia por intermédio de vários actores. Por um lado a acção oficial, com apoio político, económico e militar, concedido por diferentes residentes da Casa Branca ao colonialismo português; por outro a acção privada das organizações civis e os serviços secretos americanos, que se ocupavam do financiamento e do enquadramento dos movimentos pró-ocidentais como a FNLA e a UNITA. Três razões fundamentais justificam essa dupla atitude:

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