Reformulação de Paris e Reforma de Lisboa
Por: CARLOS ALBERTO RIBEIRO FARIAS BAZI • 27/4/2022 • Projeto de pesquisa • 628 Palavras (3 Páginas) • 82 Visualizações
Reformulação de Paris
Napoleão III tinha um desejo de remodelar Paris, principalmente por conta de como a cidade era conhecida: sendo uma cidade industrial com prédios antigos possuindo muitas ruas e becos estreitos que deixariam o controle de revoltas muito mais difícil. Também dizia que era um lugar sujo, com esgoto a céu aberto, onde epidemias se espalharam facilmente, o que estava aumentando a mortalidade do local. Por conta disso coloca o projeto nas mãos de Georges-Eugène Haussmann, nomeado prefeito de Paris pelo imperador, que trabalhou no projeto durante seu mandato inteiro (1852 - 1870).
O foco dessa remodelação seria fazer de Paris uma cidade moderna, mudando principalmente o sistema viário (sem traços orgânicos no tecido urbano), separando a capital em segmentos estratégicos e trabalhar a iluminação das ruas, para facilitar não só o tráfego, mas manobras militares; aumentando o tamanho das ruas e demolindo tudo que fosse necessário da cidade antiga para alcançar este objetivo. Criou leis para a organização e padronização das construções e fez uma grande reforma no sistema de esgotos e distribuição de água, aumentando a estética local e a qualidade de vida de quem passasse por lá. Também fazem uma mudança grande na infraestrutura oferecendo escolas, faculdades, penitenciárias e espaços de convivência com monumentos, transformando a cidade num local mais arborizado e arejado. O projeto idealizado por Napoleão III não foi bem recebido inicialmente pela população por conta do valor cultural da cidade que seria perdido após a finalização do mesmo.
Remodelação do sistema viário.
Fonte: Google imagens
Sistema de esgoto de Paris.
Reconstrução de Lisboa
Por outro lado temos a reconstrução de Lisboa que, diferente da reformulação de Paris, foi realizada por conta de um grande desastre natural na forma de um terremoto em 1755. Assim como a capital francesa, Lisboa possuía características de uma cidade medieval e após o acontecido, Marquês de Pombal recusa ofertas de mudar a cidade de lugar e a recomeçar do 0 no mesmo local pensando em primeiro lugar em maneiras de fazer construções que conteriam abalos sísmicos.
Cria uma regra e uma padronização da maneira que a estrutura (internamente e no subsolo) e as fachadas deveriam ser feitas e pede para famílias que pudessem, apoio financeiro. E pensado também em um módulo de organização dos quarteirões, que respeitaria o plano diretor e serviria para o qualquer lugar da cidade tendo em vista uma futura expansão. A população fica marcada pela grande perda cultural por conta das demolições que deveriam ser feitas para que a reforma pudesse ser finalizada como o planejado. Vale ressaltar também que a primeira legislação de propriedade privada foi criada dois anos após o incidente (1757) em função da perda de documentos com o terremoto que visava reorganizar a maneira que se tratavam essas propriedades e por conta do grande número de reformas, o governo incentivava que os donos de lotes deixem investidores externos construírem la para colocar a obra para alugar, fazendo o dinheiro voltar a se mover, com as taxas, impostos etc. Essa padronização
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