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Renascimento na Idade Média e Idade Moderna

Por:   •  29/3/2017  •  Resenha  •  569 Palavras (3 Páginas)  •  429 Visualizações

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O renascimento surge como divisão de águas entre a idade média e idade moderna. A renascença iniciada a partir do século XV e se estendendo até meados do século XVII, é fruto das mudanças comportamentais da sociedade europeia imbuída pelo aumento do poder aquisitivo da burguesia mercantilista. Nas cidades de Gênova, Veneza entre outras surge um grupo de intelectuais da alta aristocracia burguesa denominados de Mecenas, uma das famílias mais conhecidas como mecenas está a família Médice. Nesta família estava composta por donos de terras grandes comerciantes, artistas e até Papas. A palavra “Renascimento” significa uma tentativa da sociedade europeu fazer renascer a cultura grega romana. Com sabemos os gregos tinha uma visão da arte como o significado de beleza, equilíbrio e sabedoria. Além disto os renascentistas queriam difundir uma resposta a épocas anteriores como é o caso da idade média, isto quer dizer romper com o pensamento da idade média e fazer renascer uma nova cultura onde o homem seria o centro de todas as coisas. Neste sentido podemos citar o antropocentrismo X teocentrismo, neste caso o rompimento com os costumes anteriores era definido como a ciência e seus métodos serviriam para explicar todas as coisas base fundamental do pensamento do antropocentrismo que tinha apoio dos humanistas, enquanto o teocentrismo ficaria em segundo plano, isto quer dizer que o pensamento divino permaneceria mais com menos força, reafirmando a predominância da figura do monarca como teocrata, nesta linha de raciocínio a burguesia mercantil apoiava o poder supremo nas mãos do monarca sem ter que dividir este poder com o clero, ou seja a uma predominância da tese dos dois grádios desenvolvida pelo santo Tomas de Aquino e Santo Augustinho que afirmara que o rei teria não só o poder político mais também o religioso, momento em acabou-se centralizando o poder real nas mãos das monarquias conhecidas como absolutistas.

    A burguesia mercantil teve um papel brilhante dentro do movimento renascentista, isto porque ela não patrocinava as diversas manifestações artistas na figura dos mecenas, mas também consumia a produção artística da época, haja visto que tal atitude dava lugar de status na sociedade italiana. O humanismo foi um movimento oriundo das classes sociais da nobreza que aglomerava burgueses, nobres, membros do alto clero e grandes comerciantes que estava disposto a fazer de tudo para que o movimento renascentista prosperasse e se difundisse pelo mundo, e isto aconteceu. Grandes escritores, escultores, músicos e pintores ganharam destaque na sociedade renascentista um dos principais deles forma Rafael Sanzio, Michelângelo de Ludovico Buonarrot e Leonado Da Vinte, o último deste e mais importante foi sem dúvida Leonardo, além de pintor era engenheiro na área da mecânica, arquiteto, escultor, Botânico e urbanista sendo venerado por papas e frequentando as festas da grande nobreza clerical. O segundo de maior importância sem dúvida foi Michelângelo, autor de esculturas com Pietá e David, na pintura se imortalizou com sua maior obra intitulada Deus cria o homem pintada com argamassa no teto da capela sistina no Vaticano, estas inúmeras pinturas no teto da capela é visitada até os dias de hoje, alguns historiadores afirmam que quando Michelângelo terminou a obra que inclusive narrava uma cena do inferno o papa ao vê-la se ajoelhou-se e pediu perdão á Deus pelos seus pecados. Vale ressaltar que Michelângelo foi um dos únicos artistas que foi sepultado no mesmo lugar onde os papas eram sepultados, ganhando a nomenclatura de “O Divino”.      

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