A Bibliografia Michel Foucault
Por: Stella Pigossi • 15/9/2021 • Bibliografia • 323 Palavras (2 Páginas) • 86 Visualizações
Michel Foucault
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Paul-Michel Foucault nasceu no dia 15 de outubro de 1926, em Poitiers, na França. Seus pais chamavam-se Paul Foucault e Anna Malapert. A medicina sempre esteve presente na sua educação e formação pois derivavam de seus avos e pai. Porém, o Foucault passou a interessar-se por história e contragosto de seu pai decidiu estudar Filosofia. Em 1948, tentou suicídio e passou a ser acompanhado por avaliações psiquiátricas constantes. Uma das causas que levaram ao problema psiquiátrico do filósofo foi a sua homossexualidade, ainda em fase de descoberta e em dificuldade de aceitação de si mesmo. O filósofo licenciou-se em Filosofia e, no ano seguinte, em Psicologia Patológica. Foucault também trabalhou como psicólogo patologista em diversos hospitais psiquiátricos e presídios, o que forneceu elementos empíricos para a constituição de algumas de suas obras, como Vigiar e punir e História da loucura. Ele ministrou cursos, palestras e conferências, participou de debates e desenvolveu uma vasta obra filosófica. Em 1968, Foucault, assim como Deleuze, Marcuse, Sartre e tantos outros professores universitários ilustres, envolveu-se com a luta estudantil deflagrada no mês de maio daquele ano na França, a qual atingiu setores educacionais no mundo todo. Na época, Foucault lecionava na Tunísia. Em 1975, ele publicou Vigiar e Punir - a história da violência nas prisões. No ano seguinte, publicou o primeiro volume da coletânea História da Sexualidade, intitulado A vontade de saber. Em 1984, publicou os dois últimos volumes da série, que deveria conter seis volumes, intitulados O uso dos Prazeres e Cuidado de Si. O motivo da interrupção do trabalho foi a morte do pensador aos 57 anos de idade. A sua morte decorreu de complicações causadas pela aids. Influenciado, principalmente, por filósofos e escritores como Marx, Freud, Bachelard, Lacan, Heidegger, Nietzsche, Blanchot, Sade, Kafka, entre outros, o seu tipo de escrita e de método filosófico, junto ao de pensadores como Nietzsche, Deleuze e Derrida, começou a ser chamado, por detratores, de pós-moderno.
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