A Crise no Antigo Regime – O que Causou a Crise na França
Por: asdudinha • 28/2/2023 • Pesquisas Acadêmicas • 1.130 Palavras (5 Páginas) • 67 Visualizações
REVOLUÇÃO FRANCESA:
Crise no Antigo Regime – O que Causou a Crise na França
2022
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO………………………………….………………………………….1
- CRISE NO ANTIGO REGIME…….……………………………………………....1
- DESIGUALDADE SOCIAIS………………………………………………………2
- 1º, 2º e 3º ESTADO.……………………………………………………………….3
- CRISE ECONÔMICA……………………………………………………………..3
- CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………....4
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………….…….4
- INTRODUÇÃO
Segundo o site Toda a Matéria revolução francesa é o nome dado ao ciclo revolucionários que ocorreu entre 1789 e 1799 na França. Este ocorrido marcou o fim do absolutismo neste país. Essa revolução, mesmo tendo um caráter burguês, teve uma Grande participação popular e atingiu um alto grau de radicalismo, já que a situação do povo francês era precária em virtude da crise que o país enfrentava. A revolução francesa foi responsável pelo fim dos privilégios da dá aristocracia e pelo término do antigo regime. A partir da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, a revolução francesa foi um grande marco na história da humanidade, ela inaugurou um processo que a levou para a universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais. Além de abrir caminho para a consolidação de um sistema republicano pautado pela representatividade popular que hoje é chamado de democracia representativa. Somente graças à popularização das ideias do Iluminismo a Revolução Francesa foi possível.
A era Napoleônica ocorreu durante os anos de 1799 a 1815 onde inicia se com o “Golpe do 18 de Brumário” e termina com a derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo. A chegada de Napoleão no poder só foi possível por causa da burguesia e pelo exército que o apoiaram pois o seu governo seria a garantia de continuação das ideias da Revolução Francesa.
- CRISE NO ANTIGO REGIME
Segundo o site mundo educação, a Revolução Francesa foi resultado da crise que a França vivia no final do século XVIII. Havia uma grande insatisfação popular com a crise econômica e política que o país vivia que acabou se aliando com os interesses da burguesia de implantar no país as ideias iluministas como forma de combater os privilégios da aristocracia francesa.
Enquanto os trabalhadores assalariados e os camponeses promoviam diversos levantes por todo o país, a burguesia via-se ameaçada pela invasão de produtos estrangeiros com qualidade e preço mais competitivos que os franceses. Dessa forma, a burguesia precisava de incentivos que recuperassem sua força econômica e as camadas populares desesperava-se com a alta dos alimentos.
O rei Luís XVI, pretendia realizar uma reforma fiscal sem alterar os interesses do clero e da nobreza, contudo a burguesia e a classe trabalhadora teriam que lidar com o peso financeiro em que a reforma traria.
Em seguida, o rei e o parlamento enfrentaram uma crise política de grande proporção, que resultou na conclamação dos Estados Gerais. O rei então incumbiu o ministro Jacques Necker para realizar a convocação dos Estados Gerais formando uma assembleia que era composta por duas fases. Na primeira fase, toda a população votava para escolher representantes políticos, para que posteriormente esses representantes pudessem escolher os participantes definitivos da assembleia dos Estados Gerais, que ficou dividida em: Primeiro Estado com 291 representantes, Segundo Estado com 270, e Terceiro Estado com 578 deputados. Se tornando em seguida em uma Assembleia Nacional Constituinte.
A postura inflexível de Luís XVI acirrou ainda mais os ânimos dos deputados e do restante da população francesa. Diversos habitantes da cidade de Paris, decidiram tomar as ruas da capital em sinal de desaprovação às atitudes tomadas pelo rei, como por exemplo a demissão do ministro Jacques Necker. A maior dessas agitações aconteceu em 14 de julho de 1789, quando a população tomou a fortaleza da Bastilha com o objetivo de buscar armas e a consequente libertação dos inimigos da monarquia.
- DESIGUALDADES SOCIAIS
Segundo o site História do Mundo, a divisão social na França era marcada por uma notável desigualdade social, o que foi um dos pontos que motivaram a Revolução Francesa, já que a nobreza e o clero recebiam diversos benefícios, e tinha uma vida luxuosa garantida, Dentre esses privilégios, podemos destacar a isenção de impostos, e no caso da nobreza, podiam até cobrar impostos feudais sobre suas terras.
Na segunda metade do século XVIII, a crise econômica foi se agravando principalmente pelo envolvimento da França em dois conflitos ( a Guerra dos sete anos e a Revolução Americana ), e em parte, também foi resultado dos altos gastos do rei com os luxos da corte francesa, fazendo com que aumentasse cada vez mais esse quadro de desigualdade social na França.
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