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A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE ALIENAÇÃO PARENTAL

Por:   •  13/12/2016  •  Monografia  •  6.775 Palavras (28 Páginas)  •  735 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE[pic 1]

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL

A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE ALIENAÇÃO PARENTAL

ANA KELE RICARDO DA SILVA

GARANHUNS - PE

                                                                  2016


ANA KELE RICARDO DA SILVA[pic 2]

A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE ALIENAÇÃO PARENTAL

Monografia apresentada ao Curso de Pós-graduação em Saúde mental e intervenção psicossocial da Universidade de Pernambuco, como requisito de avaliação para conclusão do curso.

Orientador:

GARANHUNS - PE

2016


ANA KELE RICARDO DA SILVA[pic 3]

A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE ALIENAÇÃO PARENTAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Pernambuco, Campus Garanhuns-PE como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em saúde mental e intervenção psicossocial.    

Aprovada em ____/____/_____.

Banca Examinadora

___________________________________________________________________________Prof

___________________________________________________________________________Prof  

GARANHUNS - PE

2016


[pic 4][pic 5]

[pic 6]

A Deus.

Aos meus Pais, pelo exemplo de vida diário.

Aos meus irmãos, avós e familiares.

Aos meus sinceros amigos. DEDICO.

AGRADECIMENTOS[pic 7][pic 8]

 

        

RESUMO [pic 9][pic 10]

Palavras-chave:

SUMÁRIO[pic 11]

INTRODUÇÃO        

1         

2         

3         

CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS        

INTRODUÇÃO

Pais e mães que forjam situações com o objetivo de afastar o filho do ex-parceiro ou ex-parceira sempre existiram. Porém, mais recentemente denominamos essa prática como alienação parental, discutindo-se atualmente  sobre a origem, sua ocorrência, consequências e como esta situação é tratada pelos profissionais do Serviço Social, Psicologia, Psiquiatria e Direito. Dias (2011, p.462-463) observa:

Muitas vezes, quando da ruptura da vida conjugal, se um dos cônjuges não consegue elaborar adequadamente o luto da separação e do sentimento de rejeição, de traição, surge um desejo de vingança. É desencadeado um processo de destruição, de desmoralização, de descrédito do ex-parceiro. O filho é utilizado como instrumento de agressividade – é induzido a odiar o outro genitor. Trata-se de uma verdadeira campanha de desmoralização. A criança é induzida a afastar-se de quem ama e de quem também a ama. Isso gera contradição de sentimentos e destruição do vínculo entre ambos. Restando órfão do genitor alienado, acaba se identificando com o genitor patológico, passando a aceitar como verdadeiro tudo o que lhe é informado.

Nesse jogo de manipulação, todas as armas são utilizadas, e o filho é convencido da existência de determinados fatos, e a repetir o que lhe é afirmado como tendo realmente acontecido. É importante salientar que a alienação parental pode ocorrer ainda quando o casal vive no mesmo lar. A criança e o adolescente, fragilizados pela separação dos pais, tendem a confiar e acreditar naquele com quem convivem. O filho é utilizado como meio de agressividade, sendo de uma campanha de desmoralização. O medo de desagradar a quem está de posse de sua guarda faz com que rejeite o outro e afaste-se de quem ama e quem também o ama (DIAS, 2011). Para conter o sentimento de perda, a criança ou o adolescente procura contornar a situação dizendo que “não gosta”, “não quer ver”.

É consenso de que a separação e guarda dos filhos, com frequência torna-se um processo doloroso que passa a envolver todo o contexto familiar. Souza (2010) indica que a dissolução do matrimônio revela-se um fenômeno complexo, em que diferentes questões encontram-se entrelaçadas.

Para Iamamoto (2006), um dos grandes desafios do Assistente Social é articular a profissão e a realidade, pois, entende-se que o Serviço Social não atua apenas sobre a realidade, mas atua na realidade. O desafio é entender a gênese da questão social, os processos e fenômenos sociais com os quais o Assistente Social se defronta. Além disso, o Assistente Social precisa estar preparado para propor, negociar sua inserção nos diferentes espaços de trabalho, diante das demandas que se apresentam e dele exigem uma conduta que deve ir além do exercício profissional em si. Assim sendo, o exercício da profissão do Assistente Social exige uma ruptura com a atividade burocrática e rotineira. [pic 12]

É uma ação de um sujeito profissional que tem competência para propor, para negociar com instituições os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e funções profissionais. Requer, pois, ir além das rotinas institucionais e buscar apreender o movimento da realidade para detectar tendências e possibilidades nela presentes passiveis de serem impulsionadas pelo profissional (IAMAMOTO, 2006, p.21).

É necessário ir além das rotinas institucionais, desenvolver a capacidade de inovar, propor alternativas, resultantes da apreensão dos desafios, contradições e possibilidades que fazem parte da dinâmica da vida social. Apesar der ser uma profissão liberal, o Assistente Social, para poder atuar, depende da venda de sua força de trabalho. Para Iamamoto (2006), o Assistente Social não detém todos os meios para a efetivação de seu trabalho, sejam financeiros, técnicos e/ou humanos, pois, para um exercício profissional autônomo, depende de instituições que demandam ou requisitam e organizam o seu trabalho.

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