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Rede de Atenção Psicossocial: qual o lugar da saúde mental?

Por:   •  12/8/2017  •  Resenha  •  807 Palavras (4 Páginas)  •  1.211 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

RITA DE CASSIA DOS SANTOS RIBEIRO

 CLÍNICA DA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

FICHAMENTO

Rede de Atenção Psicossocial: qual o lugar da saúde mental?

Varginha

2016

QUINDERE, Paulo Henrique Dias; JORGE, Maria Salete Bessa  and  FRANCO, Túlio Batista. Rede de Atenção Psicossocial: qual o lugar da saúde mental?. Physis [online]. 2014, vol.24, n.1, pp.253-271. ISSN 0103-7331.  http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312014000100014.

Resumo

Trabalho que se baseia na analise quanto à subversão a logica da hierarquização do sistema de saúde através de estratégias utilizadas pelos Caps. Traz como objetivo discutir as interações estabelecidas entre os níveis de complexidade do sistema de saúde e a rede atenção à saúde mental no município de Sobral-CE. Discute a importância do projeto terapêutico como disparador da rede acionando os recursos da mesma pautada nas necessidades dos usuários e nos recursos disponíveis.

Citações e Comentários

        Por mais que seja de consciência de todos, nem sempre os trabalhos em rede acontecem da forma que deveria. Existe grande preocupação por parte dos trabalhadores e gestores de não assumir determinadas responsabilidades, ficando restritas as hierarquias e burocracias do sistema de saúde.

[...] sempre presente na agenda dos gestores e formuladores das políticas de saúde é a constituição de redes assistenciais. O pressuposto é que não há um equipamento ou mesmo equipe de saúde considerada autossuficiente na produção do cuidado. (QUINDERE, 2014, p.254).

        Verificamos que em se tratando de saúde mental, não podemos ficar restritos as normas e procedimentos. O serviço precisa acontecer diante da necessidade do usuário no aqui e agora.

Cecílio (1997) reconhece ter-se instituído de forma espontânea várias portas de entrada no sistema, onde a atenção básica é uma delas, mas há também as urgências, as equipes de Saúde da Família e outras encontradas pelos próprios usuários na busca do cuidado. (QUINDERE, 2014,p.255). 

O projeto terapêutico como delineador das necessidades dos usuários e envolvimento das equipes e equipamentos da rede. Buscando a harmonia para os serviços.

É preciso, portanto, reconhecer a existência de um tipo de rede que se constitui sem modelo, que não parte de uma estrutura, pois se constrói em ato, com base no trabalho vivo de cada trabalhador e equipe, mediante fluxos de conexões entre si, na busca do cuidado em saúde, seja em encaminhamentos realizados, procedimentos partilhados, projetos terapêuticos que procuram consistência no trabalho multiprofissional. (QUINDERE, 2014, p.255).

        Os Caps nos fazem refletir sobre a organização do SUS. Mostram-nos uma possibilidade de horizontalidade quanto à prestação de saúde. Remete-nos a repensar a forma de atuação para a rede. “Os Caps subvertem a lógica da hierarquização e se organizam agregando os diferentes níveis de atenção à saúde em uma só unidade.”(QUINDERE, 2014, p.257).

O apoio matricial consiste num arranjo organizacional em saúde no qual uma equipe dispensa apoio especializado a outra, com suporte de profissionais dotados de maior habilidade em um dado conhecimento, possibilitando a construção de um projeto terapêutico singularizado para os usuários.“ (QUINDERE, 2014, p.257).

        Quando falamos de saúde mental não podemos deixar de pensar em inclusão e inserção. A comunidade e sociedade devem estar presentes em toda ação de saúde mental. Precisamos quebrar os paradigmas e preconceitos.

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