A Saúde Mental e Atenção Psicossocial
Por: Stella Carretta • 25/10/2017 • Trabalho acadêmico • 478 Palavras (2 Páginas) • 1.588 Visualizações
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ[pic 1]
Curso Saúde Mental e Atenção Psicossocial
CASO: FAMÍLIA FLORES
Vila Velha
2017
CASO: FAMÍLIA FLORES
Trabalho apresentado ao Curso de Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Faculdade Estácio de Sá, orientado pelo Profº Aline Monteiro Garcia.
Vila Velha
2017
[pic 2]
Sintomas
Dona Vilma (62 anos) – Apresenta episódios maníacos, delírio com forte conteúdo místico-religioso, episódios depressivos, de severa prostração e isolamento dentro de casa.
Sérgio (27 anos) - Confusão mental, com conflitos entre ideias opostas e uso abusivo de drogas diversas (cachaça, maconha e cocaína).
Rony (35 anos) – Não apresenta sinais e sintomas.
João (30 anos) – Faz uso abusivo de múltiplas drogas, se coloca em situações de risco, apresenta comorbidade com doença clínica, diagnosticada mais tardar, cirrose hepática.
Análise da Dinâmica Familiar
Dona Vilma, Sérgio, Rony (que dorme em barraca de camping no quintal se colocando em situação de risco) e João residem na mesma casa que contém apenas três cômodos que não se diferem de quarto cozinha e sala. O banheiro se localiza na parte externa não possuindo saneamento básico, o que gera condições precárias e de higiene. É uma casa isolada no alto de um morro, de pouca vegetação e muita terra, de difícil acesso.
A casa apresenta condições insalubres, não possui geladeira o que faz com que as comidas estraguem nas panelas, falta de organização, muitas roupas sujas e grande quantidade de lixo e sujeira.
Projeto Terapêutico Singular junto à articulação da rede
Para desenvolver condutas terapêuticas é necessária a escuta diferenciada individual e familiar, compreendendo assim suas queixas e relacionando seus sintomas.
As Estratégias de Saúde da Família (ESF) se tornam o ponto inicial de um projeto terapêutico, a maioria acontecendo dentro de Unidades Básicas de Saúde (UBS), levantando a história de vida dos pacientes por meio de anamneses, escuta e acolhimento.
É de suma importância o papel dos profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que dispoem de médico psiquiatra, clínico geral, psicólogos, assistente sociais, enfermeiros dentre outros, também envolvidos nas visitas domiciliares, seja por meio de denúncias ou por procura da própria família. Esses profissionais são responsáveis pelo acolhimento, vínculo e avaliação inicial das pessoas que ali se inserem. No caso “Família Flores” a articulçao com o CAPS foi inicialmente provocada por vizinhos comovidos com a situação precária da família e do meio a qual estão inseridos.
Identificar as principais necessidades dessa família é um dos principais trabalhos da equipe multidisciplinar, elencando às redes de saúde necessárias para a construção de melhor qualidade de vida de acordo com as demandas dos pacientes e da família. Tratando assim, doenças clínicas em redes de hospitais, como no caso do João (diagnosticado com cirrose hepática) junto ao uso abusivo de drogas e doenças mentais, como no caso de Dona Vilma e Sérgio, diminuindo os sofrimentos psíquicos sofridos pela família.
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