A Independência Brasileira

        Há várias histórias sobre o processo de Independência do Brasil, tendo como principal, “O Grito do Ipiranga”, muitas pessoas resumem a isso, mas devemos levar em conta que o processo de independência, acontece desde as emancipações que aconteceram no país, destacando-se a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, pois foram os primeiros movimentos que contestaram o Pacto Colonial. Muitos historiadores retratam que o processo de independência do Brasil teve quatro versões – O heroísmo de D. Pedro; Vontade de D. Pedro e interesses da Elite; Fatores externos; Força dos movimentos populares -.

        O heroísmo de D. Pedro é importante ressaltar, porque com a fuga da família real, a metrópole transfere-se para a colônia (Brasil), portanto, não há mais colônia. E com a Revolução de Porto, com objetivo de uma recolonizarão do Brasil, reivindicavam a volta de D. João VI ao trono português, sem ter o que fazer ele volta e deixa seu filho, D. Pedro I, como príncipe regente do Brasil. Com a volta de D. João VI a Portugal o objetivo da elite portuguesa estava quase completo e, com isso os brasileiros temeram a essa ameaça, surgindo a vontade da independência. A elite portuguesa também exige a volta de D.Pedro I ao país para que seu objetivo seja completado, mas com a insatisfação dos brasileiros, acabam entregando um abaixa assinado pedindo a permanência do príncipe regente. E nisso que está o heroísmo de D. Pedro, pois ele vai contra a elite portuguesa, expressando sua permanência no Brasil, isso fico conhecido como, O Dia do Fico.

        Vontade de D. Pedro, após o príncipe regente ir contra a elite portuguesa, o processo de independência fica próximo e, se isso ocorre, ele vira imperador do Brasil. Interesse da Elite também tinha relação, pois elite brasileira (aristocracia rural) queria ter o controle e progredir mais, mas a elite portuguesa intervia nesse plano. E com a independência a elite brasileira tinha a chance de chegar ao poder.

        Fatores externos, dentre eles, o que mais se destaca é o bloqueio continental, feito por Bonaparte. Mas por que o bloqueio continental? Pelo simples fato de ser uma forma da França anula sua principal rival, Inglaterra, pois com tal fato, houve a fuga da família real pra o Brasil, ocasionando em uma inversão política brasileira, tendo uma modernização no “país” (Quanto mais a metrópole explora a colônia, é preciso desenvolvê-la, portanto, quanto mais desenvolvida a colônia é, mas se aproxima da independência. Há apenas uma diferença em relação o Brasil, porque o país deixa de ser colônia e passa a ser metrópole, o que acelera mais o processo de independência)e, com isso há a abertura dos Portos as nações amigas e a criação de um Banco Nacional. Porém há outros fatores, por exemplo, a independência das colônias inglesas nos EUA, que influência a Inconfidência Mineira. E a independência do Haiti, que impulsionou a Conjuração Baiana.

        Movimentos Populares, como já ditos antes, os que mais se se destacaram foram os de emancipação (Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana). A Inconfidência Mineira configura-se como um movimento elitista, sendo bastante influenciada pelos ideais iluministas e a independência das colônias inglesas no EUA. Tinha como objetivo a criação e uma universidade (baseando-se em ter uma sociedade mais intelectual, ocasionando em uma valorização nacional), libertação da metrópole portuguesa, suspensão do quinto e manutenção da escravidão. Enquanto a Conjuração Baiana era um movimento popular, que foi fortemente influenciada pela independência do Haiti e pelos ideais da Revolução francesa. Os principais objetivos eram abolição da escravidão, aumento salarial, liberdade comercial e fim de qualquer forma de preconceito.

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