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A Mídia e politica internacional

Por:   •  15/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  525 Palavras (3 Páginas)  •  158 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ-UESPI

CAMPUS PROF.ALEXANDRE ALVES DE OLIVEIRA

CURSO: LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

PRÁTICA PEDAGOGICA I

DOCENTE: MARY ANGÉLICA

DISCENTE: IGOR EDUARDO RAMOS DE ARAÚJO

Parnaíba – 2017

Fichamento

“O jornal confiável é aquele que informa sem sugestionar. Eis a autoimagem que a mídia, de modo geral, procura difundir junto ao público.” (pag. 20)

“(...) a teoria da objetividade, segundo a qual o bom jornalismo é aquele que alcança a neutralidade, limitando-se a colocar o leitor diante da realidade para que ele forme a sua própria opinião.” (pag. 20)

“A opinião do veículo de mídia, segundo a teoria da objetividade, não pode se misturar com o noticiário.” (pag. 20)

“Contudo, a teoria da objetividade não é mais que uma ideologia da mídia, destinada a mascarar a inevitável parcialidade de toda a atividade jornalística. É uma forma de apresentar a posição do veículo como se ela correspondesse à lógica da própria realidade. É uma maneira eficaz de transformar uma concepção particular – da empresa, da direção ou dos editores – em um fato universal e objetivo.” (pag. 20-21)

“O dramaturgo americano Arthur Miller disse, em 1961, que “um bom jornal, eu suponho, é uma nação dialogando com ela mesma”. A liberdade de imprensa é condição para a existência de diálogo.” (pag. 21)

“(...) a censura transforma a liberdade em privilégio do poder. [...] A censura é a tentativa de calar a crítica que se origina de fora do governo.” (pag. 21)

“Política e ideologia estão presentes na organização de todo o noticiário da imprensa, que não é “neutro” ou “objetivo”. A mídia, ao contrário do que apregoa a teoria da objetividade jornalística, engaja-se na divulgação de uma concepção de mundo. Ela não é um “espelho do mundo”, mas uma fábrica de interpretações do mundo.” (pag. 21)

“O cidadão inteligente não busca a “neutralidade” impossível de um único veículo, mas navega de olhos abertos no oceano da diversidade de visões de mundo oferecida pela mídia.” (pag. 22)

“A televisão influenciou decisivamente o discurso político. Nas últimas décadas, os líderes políticos passaram a se orientar por especialistas em marketing e comunicação eletrônica, que participaram da elaboração de slogans e interferem no conteúdo das propostas políticas, adaptando-as à linguagem da mídia.” (pag. 24)

“A cara do jornal é a sua primeira página. Nela, o leitor seleciona as matérias que irá ler no interior do jornal. Muitos leitores limitam-se à primeira página, que oferece uma impressão geral dos assuntos do dia. Tudo isso faz da primeira página um filtro tão importante que sua elaboração é geralmente entregue ao editor-chefe.” (pag. 25)

“O conjunto desses filtros revela que o jornal é, na sua totalidade, um objeto ideológico e não um “espelho do mundo”.” (pag. 26)

“Os veículos de qualidade não distorcem o noticiário, não procuram iludir o público e abrem espaço para o confronto entre diferentes pontos de vista. Mas todos os veículos exprimem, no processo de produção e organização das notícias, as suas perspectivas ideológicas. Por isso, é crucial desconfiar das notícias.” (pag. 26)

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