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A Reforma Gregoriana

Por:   •  30/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  365 Palavras (2 Páginas)  •  1.289 Visualizações

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A REFORMA GREGORIANA

       Na Europa do século XI, houve diversos grupos e movimentos reformadores dentro da Igreja, todavia, os mesmos ficaram conhecidos como um único movimento, a saber: A Reforma Gregoriana. Essa reforma herdou o nome em referência ao Papa Gregório VII (1020-1085), que programou um conjunto de regras do pontificado católico. As principais instruções da reforma de Gregório VII foram redigidas no famoso documento intitulado Dictatus Papae (Ditos do Papa). É importante ressaltar que houve depois várias alterações feitas nessas diretrizes por parte da Igreja Católica e alguns imperadores até 1215 com o IV Concílio de Latrão.

       A princípio, o objetivo da Reforma Gregoriana era fazer com que a Igreja e a cristandade voltassem aos tempos de Cristo, época primitiva do cristianismo marcada pelos Apóstolos. Mas por outro lado os fins da reforma visavam estabelecer o poder do papa sobre o poder feudal. A evolução da Idade Média havia feito com que o poder dos senhores feudais crescesse e praticamente comandassem a Igreja, a proposta de voltar aos tempos de Cristo era um artifício para acabar com esse controle da Igreja.

       Entre essas diretrizes, estavam: um estabelecimento claro das diferenças de papeis entre os leigos e clérigos, essa primeira diretriz reforçava a instituição do celibato clerical; a instituição dos sete sacramentos: batismo, crisma, eucaristia, ordem (apenas para clérigos), casamento (apenas para leigos), confissão e unção dos enfermos.

       Houve alguns movimentos que se surgiram no século 12, entre os quais haviam dois principais: Os Valdenses (nome herdado de seu fundador, Pedro Valdes) e o Catarismo (heresia cátara). Esses movimentos foram combatidos de modo implacável pela Igreja Católica.

       No meu entender, as principais conseqüências dessa Reforma para a Igreja e para a Sociedade Medieval foram: a fundação de novas ordens religiosas (Dominicanos e Franciscanos); o surto do movimento canônico; e a aceitação da diversidade eclesial. Resumindo, a reforma gregoriana, foi uma resposta institucional, partida de dentro da igreja, frente as necessidades e a realidade da época, tanto no seu âmbito político quanto no econômico.

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