A Violência da Mulher
Por: Jhonatas Anacleto • 8/7/2021 • Trabalho acadêmico • 523 Palavras (3 Páginas) • 219 Visualizações
Em uma sociedade que acredita fielmente que se uma mulher é vítima de violência, há uma ideia inerte de que ela determina esse comportamento. De fato, existem alguns problemas em nosso meio contemporâneo. Segundo Simone de Beauvoir, “Ninguém nasce para ser mulher: tornar-se mulher”, posto que deve ser destacada a importância dos papéis femininos no contexto social atual. O mais importante é sublinhar as causas que levam à violência contra as mulheres.
Diante desses aspectos, deve-se enfatizar que o papel da mulher na sociedade tem a função de obediência aos homens, e ainda a tem na mentalidade de algumas pessoas. Diante do movimento feminista que se espalhou por todo o mundo em ambientes contemporâneos, isso levou a uma luta de gênero por justiça social. O assassinato de mulheres é um diálogo direto com os crimes contra as mulheres. No contexto atual, tais atos são cada vez mais frequentes. Nesse sentido, a Lei Maria da Penha foi elaborada e hoje é dirigida às mulheres. Símbolo da violência, ela foi baleada e morta por seu marido. A violência contra as mulheres não só tem perpetradores desconhecidos da vítima, mas também acontece aos seus parceiros em primeiro lugar.
Portanto, considerando as ameaças frequentes às vítimas, o número de denúncias ainda é muito pequeno. Pierre de Bourdieu acredita que o crime é produto de excessos sociais. O problema não é apenas o tipo de agressão que as mulheres sofrem, mas também o tipo de formação social proporcionada aos homens. Considerando que eles são ensinados a não chorar, a ser fortes, a serem agressivos e masculinos, isso realmente cria um sentimento de frustração com os homens, o que leva a A questão atual dos assassinatos de mulheres. Como disse Marx, as pessoas são produto do meio ambiente, se a sociedade fornecer misoginia, isso realmente acontecerá.
Descartes acredita que não existe uma maneira simples de resolver problemas difíceis, tendo em vista, nas questões femininas, é fundamental mudar o pensamento social por meio de questões midiáticas, como as propagandas sobre violência que empolgam os destinatários. Mulheres, mulheres, exceto para informar a importância da denúncia anônima e a oposição do departamento de polícia à violência feminina. O Ministério da Justiça também tem a responsabilidade de trabalhar com o legislativo para formular recomendações mais duras para a Lei Maria da Penha e, o mais importante, para punir os criminosos de forma mais decisiva para que tais atos não ocorram mais no ambiente social de hoje.
Dentre as mais diversas pesquisas sobre as vítimas da violência doméstica e familiar quanto à caracterização da vítima percebe-se que a maioria das mulheres tem uma união consensual (57%), 65% delas tem filhos com este parceiro, cerca de 40% são do lar e 60% trabalham fora, sua idade varia de 15 a 60 anos, mas a maioria é jovem (21 e 35 anos – 65%) e são brancas. Como anteriormente vimos, as mulheres violentadas pertencem a uma camada social mais baixa, negam submissão, mas referem medo de quem as agride, que em sua maioria, é o companheiro, com baixo nível socioeconômico, usuário de bebida alcoólica, que pratica a violência no domicílio, sendo o ciúme apontado como a principal causa da violência.
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