Auto Avaliação da disciplina Brasil
Por: Salys Marra • 3/7/2018 • Resenha • 627 Palavras (3 Páginas) • 194 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE HISTÓRIA
Brasil V
Auto Avaliação Sobre a Disciplina de História do Brasil
Professor Alcides Freire Ramos
Autor: Salys Martinelly Marra dos Santos
Uberlândia
2017
Desde o início de meus estudos, sempre tive curiosidade em conhecer outros assuntos, assuntos da gente, assuntos dos outros, a história chegou até minha vida nos ensaios iniciais do ensino fundamental, a antiga 1ª- 4ª série, de lá pra cá sempre despertando novos olhares para um lugar desconhecido e mal explicado, no curso de história pela UFU, vi uma oportunidade de poder buscar certas respostas que sempre me instigaram, para que serve a história? Por que nosso país virou isso? Qual o nosso destino como nação? O que é verdade para nosso povo? Existe ética? E a solidariedade onde está?
Percebo que ao caminhar para o final do curso de história, ainda nem cheguei perto de conhecer tais respostas, o curso me decepciona muito quando aprendemos que devemos levar em consideração os documentos e as fontes para encontrar tais respostas, o historiador deve ser imparcial em suas análises e que o método é fundamental em sua busca pelo conhecimento sem vícios. Vejo o quanto coisas básicas para qualquer historiador não são levadas a sério, muitos professores, mestres e doutores cometem o mesmo erro, sendo ora parciais, ora sem fontes confiáveis ou sem métodos de análises em vários cenários observados. Acredito que este modelo de ensino não é eficiente e tão pouco animador para qualquer aprendiz, é importante ter um conjunto de ferramentas disponíveis para uma gama variável de pessoas em detrimento aos objetos de estudos a serem escolhidos e assim adaptados a estes.
O Brasil como condensador de variadas culturas e povos, é essencial a disponibilidade variável de instrumentos e objetos de conhecimento para uma sociedade tão pluralizada, é impensável, termos como modelo de educação, este sistema único e irrevogável para essa sociedade multicultural, o reflexo disso vemos a cada ano, uma maior dissidência nos cursos de humanas, a piora na qualidade do ensino do Brasil no cenário mundial e a impunidade para um Estado ineficiente, afinal quem pode punir o MEC?
A disciplina de Brasil V me mostrou um retrato do Brasil sofrido e discriminado, aquela margem da população pouco assistida pelo Estado, uma herança das incompetências acumuladas pelos desgovernos institucionalizados, porém, em contra partida existem aqueles que venceram as dificuldades, apesar de tudo e todos, os casos de sucesso na história de nosso povo que passou em branco, portanto faltou um contra peso na análise dos fatos, nem tudo foi perdido ou deixado à margem, existem exemplos de como vencer essa situação desanimadora de nossa atual realidade brasileira.
No decorrer dos cursos de História do Brasil I, II, III, IV e V, percebo o quanto estou longe do entendimento de nossa própria história, não consigo através da crítica, elaborar possíveis soluções, e muito menos, me acomodar em apenas lamentar tudo aquilo que retrocede no desenvolvimento social, aquele sentimento de fracasso social, ou sequer identificar nossas referências, não salvadores populistas da pátria e sim verdadeiros heróis, minha voz se diverge em muito da instituição a qual estou tentando ser parte sem muito sucesso ainda, apesar de todas as divergências, ei de encontrar na história o caminho para um olhar diferente daquilo que foi registrado e em maior parte dos olhares historiográficos que possuem como modelo o pensamento a Escola de Frankfurt, as ideias gramscinianas ou o total liberalismo da ultradireita, vejo um projeto singular na harmonia entre as diferenças para um despertar do conhecimento do sentido brasileiro como nação e como povo, menos tendencioso, com Deus em primeiro lugar, família como seio sagrado ao desenvolvimento social e o Estado como garantidor da harmonia entre as pessoas.
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