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CONFLITOS POLÍTICOS E IDEOLÓGICOS

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Por:   •  21/10/2013  •  1.022 Palavras (5 Páginas)  •  536 Visualizações

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CONFLITOS POLÍTICOS E IDEOLÓGICOS

A LUTA PELA DESIGUALDADE.

INTRODUÇÃO

As realizações e transformações ocorridas na sociedade, seja material ou social, devem ser entendidas como o reflexo das transformações do pensamento que cada contexto congrega. Nesse sentido, podemos observar que a presença do pensamento filosófico é uma constante na história da transformação social.

Diante desse processo revolucionário, temos teorias filosóficas que foram um marco para as revoluções, que se desencadearam desde a Revolução Francesa até a independência dos países da América Latina.

Dentre eles temos o Liberalismo. Um pensamento fundamentado com a teoria que afirma: à medida que cada indivíduo busca sua satisfação pessoal, também estará buscando e possibilitando que outras pessoas de sua sociedade também tenham suas necessidades satisfeitas. Nesse sentido, podemos entender que, para Smith, na busca por sua liberdade, o indivíduo estará promovendo o progresso da coletividade.

A rica e progressista burguesia francesa era excluída do poder político. Os camponeses estavam cada vez mais conscientes de sua situação, o que fazia com que ficassem totalmente insatisfeitos com os impostos feudais. Outros motivos fortaleceram as bases revolucionárias francesas naquele instante, a saber, o apoio francês à independência dos EUA, em 1776, a abertura do mercado interno aos ingleses, além dos problemas com a colheita nos anos de 1778 e 1779. Todos esses fatores criaram uma massa de famintos na França, aumentando a tensão em seu território. Nesse momento diversos pensadores se utilizaram das condições sociais do período para discutir acerca dos problemas enfrentados pela sociedade. Eles apresentaram suas teses, muitas vezes radicais, como no caso de Rousseau no momento em que apresentou a soberania política como pertencente ao povo. A Revolução de 1830 na França repercutiu sobre toda a Europa.

Um dos grandes movimentos foi a Revolução de 1848 na Europa. De modo geral, foram três os fatores da Revolução de 1848: o liberalismo, contrário às limitações impostas pela monarquia absoluta; o nacionalismo, que procurou unir politicamente os povos da mesma origem e cultura; e o socialismo, força nova surgida nos movimentos de 1830, que pregou a igualdade social e econômica mediante reformas radicais.

A miséria gerou o descontentamento – camponeses e proletários passaram a reclamar melhores condições de vida e maior igualdade de recursos. Suas reivindicações, no fundo, eram socialistas, mas como não existia um partido organizado para orientá-los, a oposição ao governo coube aos liberais e aos nacionalistas (burgueses esclarecidos); esses homens foram apoiados pela massa, que não tinha orientação própria.

As revoluções do século XIX favoreceram o aparecimento de novos pensadores, os socialistas utópicos ou românticos que tomaram parte ativa nos movimentos revolucionários de 1848. A vitória da burguesia provocou uma divisão entre eles, que daí por diante se diferenciaram em: socialistas reformistas, que acreditavam não ser necessária uma revolução para obter uma igualdade social; anarquistas, que pregavam a destruição completa do Estado.

Com novos pensadores, novas ideologias, os EUA, que em 1776 deixou de ser domínio inglês na região, abriu caminho para que outras nações americanas também buscassem a sua libertação.

Todos os países da América Espanhola, com exceção do México, tornaram-se repúblicas no período pós-independência.

No Brasil não foi diferente. Desde a vinda da família real para o Brasil, a burguesia portuguesa passou a sofrer retrocessos devido a uma série de fatores que possibilitaram, junto ao crescimento do pensamento liberal pela Europa, uma transformação social baseada no ideário liberal. Um dos fatores que levaram a essa situação foi a perda do monopólio do mercado brasileiro.

“A forma pela qual, ao longo de alguns séculos, a Coroa portuguesa tratou de assegurar os maiores ganhos do empreendimento colonial relaciona-se com as concepções de política econômica vigentes na época, abrangidas pela expressão mercantilismo.”

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