Como é mostrada a chegada da corte portuguesa no Brasil de acordo com livro didatico

Foi utilizado para a realização deste trabalho o Livro didático do 8º ano (Ensino Fundamental) – História.doc, da editora Saraiva – São Paulo 1ª Edição, de 2015, contendo 400 páginas, e escrito pelos historiadores Ronaldo Vainfas, Jorge Ferreira, Sheila de Castro Faria e Daniela Buono Calainho. Vainfas é Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo, professor Titular de História Moderna do departamento de História da Universidade Federal Fluminense, escritor premiado, seus livros são de leitura obrigatória em diversos cursos de formação acadêmica, além de integrar o conselho editorial da Revista de História da Biblioteca Nacional. Ferreira também é Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo e professor do departamento de História da Universidade Federal Fluminense. Castro Faria é Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense, professora Titular de História do Brasil pelo departamento de História da Universidade Federal Fluminense. E Buono Calainho também Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense, é professora do departamento de Ciências Humanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com o livro, foram utilizadas para a construção do mesmo as obras de: Charles Boxer (O Império Colonial Português. Lisboa: Edições 70,1981); José Murilo de Carvalho (A Construção da Ordem. Rio de Janeiro: Campus,1980); Sidney Chalhoub (Cidade Febril: Cortiços e epidemias na Corte Imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996) e Maria Yeda Linhares e Ciro F. Cardoso (História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2010. Na apresentação dos autores aos estudantes lemos:

‘’Procuramos fazer uma coleção que o envolvesse nas tramas da História, evitando conta-la somente a partir das grandes datas e dos nomes famosos. Muitos assuntos são contados do ponto de vista individual (...) outras vezes colocamos a História em cena a partir de algum episódio, uma trama específica, ou mesmo algum personagem que só existiu na imaginação dos que viveram em outras épocas. (...) esta coleção procura estimular a consciência de que todos devem buscar viver com dignidade e respeito aos direitos humanos, sociais, políticos, em defesa dos direitos civis de cada cidadão.’’

Assim, pode-se concluir que a narrativa dos autores produziu em seus escritos ideais da Escola Historiográfica de Annales, pois tal escola também conhecida como a escola das ‘’mentalidades’’, trouxe a História traços da Psicologia, Filosofia, Antropologia, etc. Com um olhar mais atento a bibliografia também é possível perceber tal fato, pois os autores nela citam vários autores dessa escola. A parte do livro trabalhada foi o capitulo XI ‘’A Construção do Império no Brasil’’. Trata-se de um capitulo de 14 páginas onde 6 abordam a Chegada da Corte. Tais páginas apresentam pouco conteúdo escrito, sendo eles de linguagem simples com apenas algumas palavras mais rebuscadas, porem conta também com ‘’mini glossários’’ na parte inferior das páginas, explicando o significado de tais palavras. As páginas contém várias reproduções de obras de arte da época para ilustrar os textos em cada uma delas, é notada também a existência de linhas do tempo nas páginas para situar o aluno no quadro dos acontecimentos. É perceptível o fato de que os autores deram um maior enfoque a Independência