Conflito árabe Israelense
Trabalho Escolar: Conflito árabe Israelense. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: TainaP • 25/3/2015 • 1.009 Palavras (5 Páginas) • 297 Visualizações
Conflito árabe israelense
Raízes do conflito
Para entendermos melhor o conflito no oriente médio é necessário retrocedermos um pouco, no início do século xx, toda essa região, Síria, Monte Líbano, Palestina, Meca e Medina, era dominada pelo Império Otomano (o que fez com que a maioria dos judaicos migrasse para outras regiões do planeta, como a Europa).
Com a ascensão de Hitler na Alemanha, e o inicio da perseguição sistemática aos judeus junto com o holocausto, aumenta significamente a imigração de judeus para a palestina.
Em 1897, durante o primeiro encontro sionista, ficou decidido que os judeus retornariam à Terra Santa, em Jerusalém, de onde foram expulsos pelos romanos no século III d.C.. Imediatamente teve início a emigração para a Palestina, que era o nome da região no final do século XIX. Nesta época, a área pertencia ao Império Otomano, onde viviam cerca de 500 mil árabes. Em 1903, 25 mil imigrantes judeus já estavam vivendo entre eles. Em 1914, quando começou a I Guerra Mundial (1914-1918), já eram mais de 60 mil. Em 1948, pouco antes da criação do estado de Israel, os judeus somavam 600 mil.
Na Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano aliou-se a Alemanha e Império Austro Húngaro, contra a França, Inglaterra e Rússia. Ao perder a guerra, o Império Otomano esfacelou-se, e a região ficou sob mandato temporário da Inglaterra e França.
A carta da liga das nações de 1922 determinava que um dos objetivos do mandato britânico da palestina seria permitir a criação de um lar nacional judeu, desde que estes não ferissem nos interesses da população não judaica.
Em 1936 começa uma grande revolta árabe palestina, o movimento nacionalista palestino exigia o fim da imigração de judeus sionistas, o fim de vendas de terras ao fundo nacional judeu, e a formação de um governo palestino autônomo. A revolta terminou em 1939 com praticamente 5 mil palestinos mortos, 10 mil feridos e milhares de presos.
Ao passo que ao longo das décadas seguintes, a Jordânia, Iraque, Síria e Líbano obtiveram sua independência, a Palestina continuou sob mandato britânico até 1948.
Mas incapaz de manter a ordem, e entregar um estado aos judeus sem causar revolta ao povo palestino, a Inglaterra entregou o mandato a ONU
O Estado duplo
Os confrontos se tornavam mais violentos à medida que a imigração aumentava. Durante a II Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes aumentou drasticamente porque milhões de judeus se dirigiram à Palestina fugindo das perseguições dos nazistas na Europa. Em 1947, a ONU tentou solucionar o problema e propôs a criação de um “estado duplo”: o território seria dividido em dois estados, um árabe e outro judeu, com Jerusalém como “enclave internacional”. Os árabes não aceitaram a proposta.
Em novembro de1967 as Nações unidas votam a resolução 242, que propõe a troca de territórios ocupados por Israel na primeira guerra, por uma paz duradoura dentro de fronteiras seguras. Mas em setembro de 1967 a liga árabe já havia tomado a famosa decisão dos três nãos: não ao reconhecimento, não a paz, não as negociações com Israel.
As Guerras
Ao longo dos anos seguintes terroristas palestinos continuaram a atacar civis em territórios israelenses.
No dia 14 de maio de 1948, Israel declarou independência. Os exércitos do Egito, Jordânia, Síria e Líbano atacaram, mas foram derrotados. Em 1967 aconteceram os confrontos que mudariam o mapa da região, a chamada “Guerra dos Seis Dias”. Israel derrotou o Egito, Síria e Jordânia e conquistou de uma só vez toda a Cisjordânia, as colinas do Golán e Jerusalém leste.
Em 1973 houve a guerra de outubro, em que forças síria e egípcias atacaram Israel de surpresa
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