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Contexto internacional Ditadura Militar e relação com a atualidade

Por:   •  25/1/2017  •  Resenha  •  559 Palavras (3 Páginas)  •  1.060 Visualizações

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Contextualização Internacional

Os Estados Unidos e URSS eram as potências da época e o resto dos países giravam em torno das ações desses dois gigantes. Porém havia uma briga que tornava o mundo bipolarizado, onde os EUA era capitalista e a URSS era socialista, e cada um buscava defender seu modelo econômico e trazer cada vez mais países aliados. Essa disputa trouxe vários conflitos e influências pelo mundo, com isso o socialismo, durante um tempo, teve uma ascensão muito grande, assustando os países capitalistas. Mas até então a América Latina não era uma preocupação tão grande para a nação capitalista, pois os conflitos comunistas eram mais intensos na Europa e na Ásia. Entretanto um dos marcos da elevação do socialismo e que deixou os Estados Unidos bastantes preocupados foi a Revolução Cubana, iniciada por volta de 1961, que influenciou muitos outros movimentos socialistas por todo o continente Americano. Na tentativa de conter os movimentos não só comunistas, como também os de esquerda que surgiam, começaram a aparecer o implemento de governos miliares ditatoriais, e os Estados Unidos não só apoiavam, como também investia nos militares dos países com este novo sistema. O Brasil, pressionado de todas as maneiras pelo EUA, para que continuasse apoiando sua politica capitalista, logo implantou, em 1964, após o golpe de Estado, a ditadura militar, que se por um lado teve fazendeiros, empresas, grandes investidores apoiando seu sistema devido ao crescimento da economia, por outro, funcionários perderam seus mandatos, tiveram seus direitos políticos retirados, e diversas pessoas presas por se oporem ao governo.

Relação com a atualidade

Após 50 anos do golpe militar que implantou a ditadura militar no Brasil, em 1964, ainda podemos notar as heranças politicas, econômicas e sociais daquela época. Com grande concentração de renda, nos desmandos da política, da exploração e controle sobre a classe operária, na ditadura da moda e da ostentação do ter e não do ser, permanece o Estado de desigualdade social, econômica e política, com o clima de terror institucionalizado. Seus rastros também aparece na violência da polícia, no modo jurídico, na impunidade, nas práticas democráticas e cidadãs e até mesmo nas artes. Algumas leis que foram instituídas naquela época vigoram até hoje. O país não teve uma real transição da ditadura para a democracia. As forças de segurança do país que ainda vivem a impunidade. Os pobres, que não têm acesso à Justiça e muitas vezes seus direitos humanos são violados. E a violência contra a juventude no Brasil é uma herança direta da ditadura, principalmente os jovens negros, pobres, que são presos por serem suspeitos aos olhos da PM. A militarização policial serviu para combater a resistência ao regime militar. A polícia militar continua mantendo posturas e práticas do Estado de exceção que não andam junto com a visão de Estado democrático. Em ocorrência de um crime, a lei ordena que o infrator seja apreendido. Mas não está autorizado em lugar algum que ele deva apanhar antes de ir para delegacia ou que deva ser torturado ou que leve choque. O país continua aliado dos motivos que deram o golpe de 1964 e não aceitam mudanças que possam melhorar a democracia política também em características sociais e econômicas, diminuindo as desigualdades. A herança da ditadura militar também é vista no interior das escolas, como no enaltecimento das matérias exatas no currículo escolar, na disposição dos móveis escolares.

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