Ensino metodológico em histórias
Seminário: Ensino metodológico em histórias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: emilyfernandes • 18/2/2014 • Seminário • 1.427 Palavras (6 Páginas) • 369 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA (UAB)
Disciplina: HIS 265 D – Metodologia de Ensino em História V
RELATÓRIO II
O presente relatório foi realizado na Escola Estadual Orôncio Murgel Dutra, localizada no bairro São Tomás, rua São Luiz nº 401, Belo Horizonte- MG.
No entanto, o presente relatório tem o objetivo de explorar o livro didático adotado pelo professor de história e de analisar como o mesmo aborda e transmite os conteúdos do livro em sala de aula.
Entretanto, para alcançar os objetivos acima foi necessário acompanhar o professor em sala de aula e lhe fazer algumas perguntas que foram de fundamental importância para a realização do relatório.
Portanto, o texto abaixo apresenta as análises do livro didático utilizado pelo professor e as formas que o mesmo utiliza para transmitir os conteúdos aos alunos em sala de aula.
A análise para a criação do relatório II foi realizado na Escola Estadual Orôncio Murgel Dutra, através de entrevista e acompanhamento em uma aula lecionada pela professora Maria Cristina, para uma turma do 6ª ano que contém cerca de 35 alunos, o livro que a escola adota é o mesmo que a professora adota, o mesmo livro didático é fornecido também para os alunos. O livro adotado é “Caminhos das Civilizações” História Integrada Geral e Brasil, organizado pelo autor José Geraldo Vinci de Moraes, doutor em história social pela USP e professor da UNESP, editora Atual, edição de 2010.
O projeto editorial do livro consiste em três formas, apresentação de conteúdos por escrito, por figuras/gráficos e com proposta de exercício de fixação ao final de cada conteúdo apresentado pelo livro com indicação de filmografia.
Portanto, de imediato podemos notar a presença do cinema e o incentivo da utilização do mesmo na abordagem de cada conteúdo como ferramenta de aprendizagem e como forma de ampliação das perspectivas dos alunos tanto dentro da sala de aula ou fora dela, como afirma o autor Jairo Carvalho do Nascimento:
Ensinar a partir do cinema significa, enfim, provocar o olhar do sujeito, estimular seus sentidos com a imagem em movimento; despertar o seu olhar crítico, na perspectiva de que ele possa perceber que aquilo que vê é uma representação de uma dada realidade social, construída ideologicamente por alguém que detém uma determinada visão de mundo. Cabe a escola, particularmente ao professor, um papel importante na construção desse sujeito crítico cujo objetivo deve ser a sua preparação para lidar com as ideologias que estão subentendidas nas linguagens cinematográficas e também televisivas.
A professora utiliza o livro didático em quase todas as suas aulas para auxilia-la na abordagem de cada tema, utiliza-o para ensinar o conteúdo proposto e para a realização de atividades, assim a professora visa proporcionar um diálogo entre o leitor e o livro, buscando esclarecer as eventuais dúvidas que seus alunos possam ter.
No entanto, em uma de suas aulas na qual eu pude acompanhar a professora ministrar seu conteúdo, no qual a matéria versa sobre o tema “A primeira República do Brasil”, a professora munida de um texto complementar, inicia sua aula com a utilização do livro didático, fazendo a leitura de trechos escolhidos por ela e assim inicia a explicação do conteúdo proposto, ao final de sua explicação a professora com o auxílio do texto complementar que foi distribuído para os alunos, ela nós propõe um debate para expomos nossas dúvidas, opinião sobre o tema, relatar alguma experiência de família ou de alguém conhecido que seja similar com a matéria aprendida em sala e por fim faz uma conclusão de todo o conteúdo abordado em sala de aula e fixa a atividade do livro para os alunos.
Ao longo de sua aula a professora faz alguns apontamentos críticos sobre o texto didático do livro apresentando algumas falhas no qual o texto complementar distribuído por ela aborda de forma clara e explicativa estes pontos.
A professora também utiliza as imagens do livro didático para a fixação da matéria no decorrer da explicação do conteúdo, os exercícios que a professora passa para os alunos são os do livro, que ao final de cada conteúdo tem uma atividade de fixação do conteúdo.
A professora explora a história para além dos livros sim, quando ela permite que seus alunos conte algum relato de experiência de família ou de alguém conhecido que seja similar com a matéria aprendida, dessa forma a professora não restringe a história somente ao livro didático.
Dessa forma podemos destacar as palavras da autora Cláudia Calheiro da Silva Suruagy:
Ensinar história é criar condições para que o aluno aprenda a andar com seus próprios pés. Segundo Schmidt (2004 p.57), é despertar o senso crítico para “entender que o conhecimento histórico não é adquirido como um dom” e sim através de pesquisas, de redescobertas. A sala de aula não é um simples espaço de transmissão de informações, mas antes um ambiente de vivências, significados. Ou seja, faz-se necessário outro modelo educacional, uma vez que os padrões atuais são incompatíveis a memorização, repetição de fatos e o professor exclusivo detentor do saber.
Portanto, podemos concluir a segunda parte do relatório o livro didático é um instrumento para o professor, pois é nele que está uma das fontes do conhecimento
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