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Por:   •  9/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.447 Palavras (14 Páginas)  •  231 Visualizações

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Sociedades Africanas

As formas de organização

“Assim, todos ficavam unidos pela autoridade de um dos membros do grupo, geralmente mais velho e que tinha dado mostras ao longo da vida da sua capacidade de liderança, de fazer justiça, de manter a harmonia na vida de todo dia.” (p. 31)

        “As confederações eram formas de organização social e política mais amplas do que as aldeias, que envolviam mais pessoas.” (p. 32)

        “Nos arredores das cidades viviam agricultores e pastores que abasteciam de alimentos os moradores e também e também os que estavam de passagem.” (p.33)

Exemplos de Sociedades africanas

Os reinos do Sudão Ocidental

“Em torno de seus acampamentos temporários formaram-se cidades,” (p. 34)

        “Antes do Mali, Gama, ao norte do rio Senegal, foi um reino poderoso, no qual se davam os negócios entre os comerciantes que traziam o ouro do sul e os caravaneiros que iam para os portos do norte da África.” (p. 35)

Os reinos iorubás e daomeanos

        “Conforme relatos orais, um líder divinizado chamado Odudua foi o responsável pela prosperidade de Ilê Ifé, cidade onde virou um sistema político-religioso adotado depois por várias outras cidades e reinos dessa área.” (p.36)

        “Os adés, coroas feitas de contas de coral, com fios cobrindo o rosto do oni, foram um dos principais símbolos do poder disseminados junto com o sistema de monarquia divina.” (p. 37)

O reino Congo

        “Nestas continuaram em vigor os poderes tradicionais das famílias, as candas, que as haviam fundado.” (p.38)

        “Nos mercados regionais, geralmente nas capitais das províncias, eram trocados produtos de diferentes zonas, e a capital do reino, Banza Congo, se situava na influência de várias rotas comerciais.” (p. 39)

O reino do Monomotapa

        “São enormes muralhas de Pedra, chegando a 5 metros de altura por mais de 2 de largura, sem nada a uni-las, a não ser a sobre posição de uma a outra.” (p. 40)

        “Confederações cresciam e desapareciam. E a presença de comerciantes árabes e portugueses no interior do continente querendo controlar o comércio de ouro e marfim aumentou os conflitos e as tensões existentes entre os diferentes grupos.” (p.41)

O comércio

“As sociedades haviam desenvolvido formas de vida adequadas a cada região, vivendo do que conseguiam retirar da natureza. As trocas permitiam que os grupos tivessem acesso a coisas que não produziam diretamente.” (p. 42)

“Era o comércio a longa distância que conseguiam os maiores lucros, pois nele se trocavam mercadorias caras, de luxo, raras, que apenas os mais poderosos podiam pagar.” (p. 43)

O sobrenatural

“O mundo sobrenatural é o das religiões, da magia, ao qual os homens só tem acesso parcial, por meio de determinados ritos e cerimônias.” (p. 44)

“Geralmente os infortúnios eram considerados frutos de ações humanas impróprias, conscientes ou inconscientes, que desestabilizavam a harmonia.” (p. 45)  

Comércio de escravos e escravidão

A escravidão na África

“(...) não é visto como membro completo na sociedade em que vive, mas como ser inferior e sem direitos, então a escravidão existiu em muitas sociedades africanas bem antes de os europeus começarem a traficar escravos pelo oceano  Atlântico.” (p. 47)

“(...) trabalhos prestados, sendo, por exemplo, condutores de escravos ou chefes militares, podiam se tornar poderosos, conquistar privilégios, acumular riquezas e mesmo possuir escravos, sem no entanto deixar de serem considerados escravos.” (p. 48)    

“As escravas belas e jovens podiam alcançar preços bastante elevados, pagos pelos que as desejavam ter entre suas esposas e podiam arcar com o seu preço.” (p. 49)

O comércio de escravos pelo oceano atlântico

O pioneirismo português

“As primeiras expedições portuguesas de exploração da costa atlântica africana, na primeira metade do século VX financiadas pelos reis associados a mercadores, tinha como principal objetivo chegar a fonte do ouro que era comerciando pelos tuaregues e berberes no norte da África.” (p. 50)

“Ao conquista mares e atingir um grande poder imperial em torno de 1500, o reino de Portugal justificou o seu direito de ser apossar de terras subordinar populações com argumento de estar levando a mensagem de cristo e a salvação eterna para todos.” (p. 51)

“Com a venda dessa mercadoria que nada custava, os exploradores e comerciantes pagavam suas expedições, e quando possível tiravam algum lucro.” (p. 52)

“Os três principais objetivos que levaram as explorações marítimas: comerciar ouro, encontrar o caminho alternativo para as índias e converter ao catolicismo os povos encontrados, conheceram sucessos e fracassos.” (p. 53)

“Na exploração da costa africana, os portugueses se enraizaram em alguns lugares, como as ilhas do cabo verde e de são Tomé, criando sociedades onde antes ninguém morava.” (p. 54)

“Mas em são Tomé se adaptou perfeitamente, apreciando a unidade do equador e alimentada pelo solo fértil.” (p. 55)

Formas de comerciar escravos

“O que permitiu a existência de regimes escravistas na américa foi o comércio de escravos, que se instalou em partes da África valendo-se do interesse de comerciantes europeus por essa mercadoria tão especial.” (p. 56)

“Do século XVII ao XIX a costa da mina, ou golfo do Benin, foi uma das principais regiões fornecedoras de escravos para os mercadores atlânticos.” (p. 57)

“As negociações envolviam várias etapas, eram lentas e com gestos cheios de significados simbólicos.” (p. 59)

“Do século XVI ao XIX o comércio de escravos na costa atlântica da África foi negócio entre comerciantes europeus e africanos, ou representantes dos reis africanos, pois na maioria das vezes eram estes os grandes fornecedores de escravos para o navios negreiros.” (p. 60)

Principais regiões fornecedoras de escravos

“Para o Brasil vinham escravos comerciados principalmente no golfo do Benim, com destaque para o porto de ajuda.” (p. 61)

“Era em Luanda que os portugueses estavam instalados com mais tenacidade em terras africanas.” (p. 62)  

“A entrada dos portugueses no interior da região Luanda, do rio Cuanza e de alguns de seus afluentes, se deu pela conquista militar, pela guerra e com ajuda do terror que o mais forte sabe impor sobre os povos que vai vencendo.” (p. 63)

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