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O DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

Por:   •  22/12/2022  •  Ensaio  •  1.545 Palavras (7 Páginas)  •  107 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS VI

COLEGIADO DE MATEMÁTICA

MEMORIAL

CAETITÉ – BA

JULHO/2022

WESLEY SANTANA CARVALHO

MEMORIAL

Memorial apresentado a Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Campus VI, como requisito parcial avaliativo do componente curricular Estágio IV, sob orientação da professora Angelita de Souza Leite

CAETITÉ – BA

JULHO/2022

Sumário

Minha trajetória escolar        4

Minhas experiências como aluno de graduação em curso de formação de professores        6


Minha trajetória escolar

Eu sou do povoado de poções zona rural do município de Urandi-BA e foi onde cursei o ensino fundamental 1 de 2001 a 2004, foi onde aprendi a ler e escrever e fazer as quatro operações, foi um ensino tradicional, mas funcionava, era um ensino tradicional porque minha professora havia aprendido de maneira tradicional e na época não havia ninguém na região de Urandi que ensinava de outra forma, e não havia nenhum recurso ou tecnologia como celular computadores ou internet.

Urandi-BA é uma cidade pequena e tradicional e nos anos em q eu estudei na educação básica q foi de 2001 a 2011 a cidade havia entre 16 e 18 mil habitantes, onde sua população urbana correspondia a 20% e a sua população rural correspondia a 80%, e como eu citei que no povoado onde eu moro não havia acesso a tecnologia e nem a internet, os outros povoados a realidade também eram parecida.

No meu povoado como na maioria dos povoados do município de Urandi só formavam o aluno nos anos iniciais do ensino fundamental, e para continuar os estudos tínhamos que nós deslocar para a zona urbana que foi onde concluir minha formação do ensino fundamental 2 no colégio do município, e conclui o ensino médio no colégio estadual.

Na minha época de aluno da educação básica eu não tinha a real noção do papel do professor para com o aluno, ou do compromisso que ele tinha de nós ensinar, ou de quais conteúdos deveriam ser vistos e de qual forma deveriam ser passados, só achava que os professores e quem sempre tinham a razão que eles estavam fazendo tudo certo tudo da maneira como deveria ser, mas ao ingressar na universidade e ver tudo que eu não havia aprendido porque não me foi ensinado na educação básica, e ao estudar sobre as práticas de ensino e modelagens matemáticas, eu percebi que o que parecia estar tudo certo naquela época hoje não enxergo da mesma forma.

Todos os meus professores de matemática na educação básica lecionavam da mesma forma tradicional, davam o conteúdo no quadro, passavam atividades para casa, trabalhos e prova, era sempre a mesma coisa eles não utilizavam de materiais manipuláveis, slides, aula de campo ou aulas lúdicas com jogos e brincadeiras que envolvam a matemática, isso acontecia porque muitos dos meus professores de matemática nem eram formados na área, e não se esforçavam pra fazer algo diferente.

Nós meus anos que passei na educação básica, os professores e suas práticas de ensino não eram questionadas, se a maioria da turma era reprovada ninguém falava que a culpa era do professor sempre era o aluno que não tinha estudado o suficiente, então acho que isso deixava os professores em uma posição confortável, uma posição em que eles estavam sempre certos e que seu trabalho nunca era questionado.


Minhas experiências como aluno de graduação em curso de formação de professores

A universidade é uma realidade totalmente diferente da educação básica, a cobrança é maior, mais exigente, e tem mais formas de avaliação do que eu tive quando na educação básica, a estrutura da universidade é maior que e melhor que a estrutura das escolas por onde passei, os professores da faculdade são mais qualificados. Diferente dos professores da minha educação básica eles tem a consciência de que se não prestar um bom trabalho ensinando com qualidade seu trabalho será questionado pelos próprios alunos.

Por ser um tempo onde a tecnologia junto com a informação está mais acessível e também pelo fato dos alunos da universidade já estarem mais maduros em relação aos alunos da educação básica, estando mais situados a respeito dos seus direitos e deveres dentro da universidade, esses alunos são mais críticos, questionam a metodologia do professor, sugerem métodos de avaliação, criticam os métodos e a didática do professor (a) se não concordar.

Como eu vim de um ensino tradicional de só passar os conteúdos no quadro, fazer atividades e trabalho e prova na disciplina de matemática, algo que eu gostei na universidade foi a diversidade de maneira de ensinar e de avaliar dos professores, alguns tentavam facilitar o aprendizado relacionando o conteúdo com o seu cotidiano mostrando aplicações da matemática no nosso dia a dia.

Para uma melhor compreensão alguns professores faziam uso de slides, softwares como : Geogebra, Winplot, Excel entre outros. Havia também os professores que usavam do lúdico para ensinar com jogos e brincadeiras e essa é uma das práticas que eu achei mais importante, pois num mundo onde a tecnologia e tá na mão de todos e que grande parte dos alunos tem um smartphone é difícil planejar uma aula atrativa para esses alunos, então essa prática de usar do lúdico para ensinar é de grande valia para conseguir prender a atenção dos alunos.

Os seminários são muito importantes, pois nele a gente estuda para aprender o conteúdo para passar para os nossos colegas, e por conte de estudarmos para de certa forma ensinar os colegas o que aprendemos e não estudar só para ter o conhecimento do assunto para si próprio, as vezes estudamos até mais e aprendemos mais do que quando estudamos para fazer uma prova por exemplo sem contar que cada seminário é como se fosse uma prática da docência.

Contudo também havia práticas com as quais eu não concordava, como a de uma professora que havia pego duas disciplinas para lecionar na minha turma, mais ela não tinha a disponibilidade de dar aula em todos os dias que eram os horários dela, e ela propôs de dar aula das duas disciplinas nós horários de apenas uma delas, ou seja, dividir o horário de uma disciplina pra ensinar a outra e os horários da disciplina que eram nos dias que ela não poderia dar aula ficariam vagos, de início aceitamos a proposta porque não querias deixar disciplina atrasada mas isso teve um custo.

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