O Estagio Ensino Fundamental
Por: Lívia Scott • 17/4/2022 • Trabalho acadêmico • 3.116 Palavras (13 Páginas) • 103 Visualizações
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 7
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 9
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC 10
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 12
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 13
6 PLANOS DE AULA 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS 18
REFERÊNCIAS 19
INTRODUÇÃO
Este relatório tem como objetivo demonstrar a experiência do Estágio Curricular Obrigatório I: Ensino Fundamental II. Devido à crise sanitária que assola o mundo, este estágio não foi feito em uma escola, e sim num modelo adaptado pela universidade para fins de avaliação.
O estágio é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, conforme dispõe nos artigos nº 61 e 62. “Art. 61 - Os Estágios Supervisionados constam de atividades de prática pré-profissional, exercidas em situações reais de trabalho, nos termos da legislação em vigor. Parágrafo único – Para cada aluno é obrigatório a integralização da carga horária total do estágio previsto no currículo pleno do curso, nela podendo ser incluídas as horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades. e Art. 62 - Art. 62- Os Estágios são coordenados pelos Coordenadores de Cursos e supervisionados por docentes por eles designados. Parágrafo 1º os Estágios obedecerão a regulamentos próprios, um para cada curso, elaborados pelos Coordenadores de Curso e aprovados pelo Conselho Superior. Parágrafo 2º – Aos supervisores competirá o efetivo acompanhamento dos Estágios e a verificação do cumprimento das cargas horárias para posterior encaminhamento dos resultados aos Coordenadores de Curso competentes.”
O estágio compreende a formação profissional para adequação ao mercado de trabalho, é a oportunidade de unir teoria e prática, sendo um instrumento importante de conhecimento e integração do aluno em sua área de atuação.
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A obra “Entre continuidade e rupturas: uma investigação sobre o ensino e aprendizagem da História na transição do quinto para o sexto ano do Ensino Fundamental”, aborda questões de como essa transição causa impacto nos estudantes, que se sentem pressionados ao mudar o ciclo educacional.
Essa pressão, muitas vezes impulsionada até pela professora ao dizer “vocês vão ver quando chegar no 6º ano, o professor não saberá nem o nome de vocês” causa diversos problemas, inclusive existenciais nos alunos, que passarão de mais velhos da escola a novamente serem os mais novos.
O processo de transição, deveria ser de forma natural, sutil, de uma maneira em que o aluno ficasse empolgado em mudar o ciclo e não assustado.
E toda essa problemática se dá por conta da falha da articulação entre estado e município. O município é encarregado de fornecer a educação infantil e o ensino fundamental I, enquanto o estado é encarregado de fornecer o ensino fundamental II e ensino médio. Desta forma, o município acabou elegendo diversas prioridades e deixando a educação em segundo plano, gerando desigualdades inimagináveis. Não é aceitável tomar conhecimento de que em municípios com baixa densidade populacional se encontre somente uma professora na escola, sem meio de transporte e muitas vezes sem salário.
E toda essa situação catastrófica da administração reflete pura e simplesmente no aluno, que terá sua evolução pedagógica lesada e consequentemente terá dificuldades em se encaixar nos moldes da educação estadual. O choque cultural e pedagógico será gigantesco.
Ao mesmo tempo, o artigo também aborda como a história é ensinada nos anos iniciais e finais do ensino fundamental. Segundo Maria Auxiliadora Schimidt “aprender história significa contar a história”. De acordo com a pesquisa, as aulas nos anos iniciais eram mais instigantes até pela postura da professora ao dizer “abram os cadernos de História”, porém, esta mesma professora não é familiarizada com a história como ciência, tendo em vista sua formação normalmente em pedagogia. Portanto, deve-se ter cuidado ao confrontar o professor dos anos iniciais ao professor de história.
Como metodologia a ser seguida, é o livro didático que dá o ritmo do aprendizado. Mas ao ser utilizado como suporte de aula, muitas vezes o professor primeiro lê e depois se posiciona, desta forma também, tolhendo o raciocínio do aluno, impedindo o pensamento crítico. Pois pautado em livro didático, ao ser questionado pelos alunos sobre como responder alguma questão, o professor responda que a resposta deve estar pautada no texto e não respostas da “cabeça”.
O livro didático é sim uma ferramenta importante, mas quão fiel ele é aos fatos quando resume um século à uma página? Como corrigir o que é certo e errado? Normalmente a resposta subjetiva é julgada errada.
Portanto, a prática pedagógica deve ser articulada, o professor deve trazer elementos para a sala de aula, a fim de abrir horizontes sobre o tema proposto. Pois em se tratando de livro didático ele muitas vezes é falho, mas o desafio fica a cargo de editoras e professores.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
1 – O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
Projeto Político Pedagógico. É um documento que conforme a LDB em seus artigos 12, 13 e 14, deve ser produzido por todas as escolas. É um instrumento que reflete a proposta educacional da instituição de ensino. Funciona como um guia para entregar educação de qualidade aos seus alunos, criando uma identidade própria para conquistar sua autonomia, visto que cada comunidade é composta de pessoas distintas.
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