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O Fichamento Trabalho Acadêmico

Por:   •  14/3/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.265 Palavras (10 Páginas)  •  84 Visualizações

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lCLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO

CURSO: HISTÓRIA - LICENCIATURA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ARTE

FICHAMENTO DE RESUMO OU CONTEÚDO

DOCENTE: ELZA SILVA CARDOSO SOFFIATTI

ALUNO: NELSON DANTES PAES RA: 8113178

RIO DE JANEIRO - RJ

2022

Título Geral: História da

Arte

Título Específico: Unidade 1

Do Renascimento ao Realismo

Ficha 01

O Renascimento Comercial e Urbano (p. 40 a 46)

MIELZYNSKA, Maria Gabriela; AIELLO, Luiz Venâncio. História da Arte. Batais: Claretiano, 2014.

Resumo:

Com o fim das invasões bárbaras (séculos 12 e 13), houve um aumento da produção

de alimentos na Europa, gerando melhores condições de subsistência e um excedente de

produção que foi comercializado. Algumas cidades como Gênova e Veneza foram baluartes

no restabelecimento das rotas de comércio marítimo no Mediterrâneo e no Oriente. Esse

protagonismo italiano ocorreu pelo fato dessa região ter conservado parte da sua população

nas cidades e conservado suas tradições artesanais e comerciais, tendo por isso, pouco aderido ao Feudalismo, tendo mantido certa independência e riqueza.

As Cruzadas contra os muçulmanos, que dominavam a navegação do Mediterrâneo e

do Oriente, também contribuíram para o Renascimento Comercial e Urbano, pois, restabelecer o controle sobre esses territórios, significava controlar as rotas de comércio. O intercambio comercial, fez com que as feiras onde as mercadorias eram trocadas e vendidas crescessem e fossem denominadas de burgos. Com o aumento do comércio, os artesãos tiveram

mais serviço, fazendo com que criassem as corporações de ofício ou guildas (agremiações

de trabalhadores que exerciam uma mesma função). As guildas objetivavam transmitir o conhecimento dos mestres para os aprendizes e, também, regulamentar (mesmo que minimamente) a profissão.

As guildas de artistas foram responsáveis pela transmissão dos conhecimentos sobre

pintura, escultura e arquitetura, forma responsáveis também, pela evolução da linguagem da

Arte. Nos séculos 13 e 14, surgiram artistas que desenvolveram técnicas que apontavam novos rumos que, a partir dos séculos 15 e 16, originariam o Renascimento. A maioria desses

artistas eram italianos, e desenvolveram suas novas concepções artísticas, acompanhando os

ventos das mudanças históricas, ou seja, moldando sua arte a seu tempo. Ao superarem o

período da idade média, substituem as representações religiosas com temáticas simples pelo

naturalismo e profundidade da realidade.

Os nomes fundamentais desse período foram os italianos: Giotto (1266-1337) de Flo-

rença, abandonou os modelos medievais e ao preencher suas representações de solidez e naturalismo. Artista fundamental na arte dos séculos 14 a 16;Ambrogio Lorenzetti (c.1290-

1348) de Siena. Obra principal: afrescos no Palácio Público de Siena; Simone Martini

(1284-1344) destacou-se principalmente por seus retábulos.

Citações principais:

“O Renascimento Comercial e Urbano teve início no final da Idade Média, tendo ensejo no

final do Feudalismo.” (MIELZYNSKA; AIELLO, 2014, p. 40).

“As guildas de artistas tiveram papel de enorme influência na transmissão dos conhecimentos de pintura, escultura e arquitetua e mesmo na evolução da linguagem da Arte, que [...]

chegaria à linguagem [...] do Renascimento [...].” (MIELZYNSKA; AIELLO, 2014, p. 42).

“Esses artistas apareceram principalmente na Itália [...] juntamente com a nova realidade

histórica que ia tomando forma [...] desenvolveram o embrião da nova arte – o que demonstra que, quando muda a História, muda a arte.” (MIELZYNSKA; AIELLO, 2014, p. 43).

“[...] nos séculos 13 e 14, a maior parte das obras de arte tinha cunho religioso, sendo encomendada pela Igreja ou por clientes particulares (geralmente nobres), mas com fins de devoção.” (MIELZYNSKA; AIELLO, 2014, p. 43).

Título Geral:

História da Arte

Título Específico: Unidade 1

Do Renascimento ao Realismo

Ficha 02

Formação Dos Estados Nacionais e Expansão Marítima ( p. 47 a 48)

MIELZYNSKA, Maria Gabriela; AIELLO, Luiz Venâncio. História da Arte. Batais: Claretiano, 2014.

Resumo:

Na Idade Média, apesar de em muitas regiões da Europa existir a figura do monarca,

o poder era de fato exercido pelos senhores feudais. Com o aparecimento da burguesia, e

seu posterior fortalecimento, os conflitos com os senhores feudais foram se ampliando,

pois, para os burgueses e seus negócios, era interessante que o poder fosse centralizado.

Desse modo, os burgueses (defendendo seus interesses) financiaram os reis, para que o po-

der fosse estruturado e centralizado na figura do monarca, surgindo assim, os primeiros Estados Nacionais europeus.

Foi no pequeno Portugal, financiado pela burguesia, que se estruturou o primeiro Estado Nacional europeu, foi, também, o pioneiro em buscar rotas de comércio alternativas ao

comércio marítimo, que era monopolizado pelas cidades italianas. A expansão marítima requeria avanços geográficos e de navegação, sendo também esses

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