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O PROCESSO INCLUSIVO: LAZER, ACESSIBILIDADE E APRENDIZAGEM

Por:   •  6/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.859 Palavras (8 Páginas)  •  140 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

CARLOS EVANDRO LOPES VILODRE

O PROCESSO INCLUSIVO: LAZER, ACESSIBILIDADE E APRENDIZAGEM

CHARQUEADAS

2020

ANHANGUERA EDUCACIONAL

CARLOS EVANDRO LOPES VILODRE

O PROCESSO INCLUSIVO: LAZER, ACESSIBILIDADE E APRENDIZAGEM

Trabalho apresentado ao curso de graduação de História da Anhanguera Educacional.

Orientador: Laís Helena Nantes Barbosa

CHARQUEADAS

2020

1. INTRODUÇÃO

A legislação brasileira de inclusão da pessoa com deficiência nasceu da necessidade de assegurar e promover condições de igualdade no exercício de direitos e das liberdades fundamentais objetivando sua efetiva inclusão social e o pleno acesso a cidadania.

A inclusão acontece de fato quando a pessoa com deficiência tem acesso a convivência e participação, respeitando suas limitações recebendo oportunidades de desfrutar de ambientes propícios ao seu desenvolvimento integral. O início dessa caminhada inicia no segmento escolar onde é ofertada a crianças condições de igualdade ao atendimento e a permanência no estabelecimento de ensino regular.

No entanto, ainda há uma longa caminhada para chegarmos a um patamar desejável de atendimento principalmente as crianças com deficiências ao qual devem ser oferecidos oportunidades de aprendizagem respeitando sua limitação, utilizando-se de todos os meios para que seja efetiva, incluindo o lazer para que seu desenvolvimento seja alcançado de forma completa e que ela tenha oportunidade de acessar espaços culturais e sociais oportunizando acessibilidade a essa crianças então serão incluídas verdadeiramente.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A escola é o primeiro espaço que verdadeiramente manifesta a importância do respeito a diversidade, então entende-se a necessidade de escolarizar baseando-se nos princípios inclusivos, reconhecendo todas as pessoas como sujeitos de direitos e garantias que devem ser assegurados.

Assim, a inclusão traz como premissa fundamental a educação para todos, especialmente no atendimento dos portadores de deficiência, assegurando a estes o direito de frequentar escolas regulares de ensino, garantindo-lhes os direitos constitucionais que historicamente foram privados.

Porém, a realidade da aplicabilidade da legislação ainda requer discussões e meios para que seja aplicada eficientemente no âmbito educacional, a inclusão dos alunos com deficiências não aconteceu da forma planejada. O ambiente educacional ano dispõe condições satisfatórias para que seja efetivamente inclusiva. Ainda, se faz necessária desenvolver as competências profissional voltadas a inclusão, projetos educacionais mais elaborados, uma maior gama de possibilidades de recursos educacionais que viabilizem a correta adaptação desses alunos.

Garantir a educação de qualidade para todos implica, em ressignificar um convívio que aceite e valorize a diversidade, respeitando a individualidade no ato de ensinar ao mesmo tempo que propiciando um saudável convívio coletivo. Para isso é necessário desenvolver as competências profissionais, projetos educacionais que integrem amplamente a comunidade escolar, utilizando-se de recursos tecnológicos que desenvolva e tornem o ambiente acessível a todos os alunos.

Considerando que, cada aluno numa escola, apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem. Portanto, o grande desafio dos espaços educacionais é preparar-se para atender essa diversidade de olhares, flexibilizando o processo de ensino aprendizagem de modo que atenda às necessidades educacionais, valorizando o aluno como sujeito sócio-histórico de direitos.

A Letra das leis, os textos teóricos e os discursos que proferimos asseguram os direitos, mas o que os garante são as efetivas ações, na medida em que se concretizam os dispositivos legais e todas as deliberações contidas nos textos de políticas públicas. Para tanto, mais que prever há que prover recursos de toda a ordem, permitindo que os direitos humanos sejam respeitados, de fato. Inúmeras são as providências políticas, administrativas e financeiras a serem tomadas, para que as escolas, sem discriminações de qualquer natureza, acolham a todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. (CARVALHO, 2004, p. 77)

As orientações legais para as adaptações sugeridas para oportunizar acessibilidade aos alunos inclusos, versam sobre as tecnologias assistivas, as barreiras, a comunicação, o mobiliário, os elementos de urbanização, o desenho universal, etc.

A aplicabilidade da lei permite discussões no intuito de acrescentar e flexibilizar a inclusão no intuito de oportunizar qualidade de vida as crianças com deficiências surgem diversos projetos para garantir esses direitos a fim de garantir a dignidade humana desses alunos, no ambiente escolar e também em todos os segmentos sociais.

A partir das necessidades observadas nascem projetos que auxiliam nessa aplicabilidade, assim como o projeto LIA (2013, CURITIBA) um movimento articula por mães de todo Brasil, que buscam repercutir a importância e propor alternativas para difundir a inclusão e a diversão às crianças com deficiência. O projeto LIA exige das autoridades o cumprimento da implantação de brinquedos adaptados em parques públicos, praças e todos os locais de uso público comum.

O lazer define-se como tempo para atividades prazerosas pode ser usufruído de várias formas através da ludicidade, (jogos, brinquedos, brincadeiras) que oportuniza o prazer

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