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O Serviço Social e o Popular

Por:   •  11/6/2019  •  Resenha  •  752 Palavras (4 Páginas)  •  154 Visualizações

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Silva e Silva, M. Ozarina, O Serviço Social e o Popular: resgate teórico metodológico do projeto profissional de ruptura; São Paulo, Cortez 55 ed. P. 50-67

O governo pressionado a pagar volumosas quantias de divida externa, e a saída mais fácil para enfrentar a questão social e a falta de recursos para programas sociais se recorre ao trabalho não pago dos beneficiários e procura transferir o ônus de sua operacionalização para os setores populares. Nesse sentido o serviço social registra avanços significativos para a profissão. O avanço debate teórico sobre questões que nortearam o movimento de reconceituaçao, espaços de trabalho dos assistentes sociais, ampliação política partidária dos assistentes sociais e etc. os desafios maior é, todavia, encontrar meios para atender às demandas contraditórias que parte das classes dominantes, principalmente via estado, demandas dos setores populares não organizados que colocam suas necessidades em termos individuais. Desde década de 70, cujo marco é a segunda crise internacional do petróleo, vem registrando profunda mudanças com irreversão e maior mudança na década de 90, os fenômenos mais marcante dessa sucessão de mudanças é representados pela globalização e regionalização dos mercados com flexibilidade da economia. O estado brasileiro gerou as estruturas econômicas que temos hoje, financiando, produzindo, exportando a economia privada e constituindo o desenvolvimento econômico ao mesmo tempo em que tem secundarizado e subordinado o bem estar social aos ditames da economia. Esse mesmo estado vem assumindo o processo de endividamento com a passagem de divida privada para setor público, a partir da década de 80 cerca de 80% do orçamento da união se destina a pagar dividas. Assim, a bola de neve continua na mão do Estado. Em 1989 o presidente Collor assume o destino do país, por eleição direta, após vinte anos de ditadura militar, assume o neoliberalismo como alternativa de desenvolvimento numa era onde predomina a crise do social-democracia, que se propunha a um socialismo reformista, e da crise do socialismo real. Adota uma agenda publica que prioriza as questões econômicas (divida e inflação). O governo Collor é orientado por um estilo autoritário instituindo-se uma barreira cada vez maior entre Estado e sociedade. A política social é banida da agenda pública e passa a assumir uma posição marginal, sendo desativados, inclusive os programas assistenciais em andamento. Em menos de três anos o governo Collor apresenta incapacidade para o exercício do poder, vendo-se constrangido pelos escândalos de corrupção. Com o impedimento de Collor Itamar Franco, seu vice assume o poder em dezembro de 1992. A prioridade a programas sociais passam a ser os grandes eixos que orientam o discurso do governo Itamar Franco, que demora para apresentar um programa claro para a nação. O combate à pobreza é maior desafio. Onde o ministro da economia Fernando Henrique Cardoso, institui o plano Real em fevereiro de 1994 cuja pretensão erra a estabilidade da economia e retorno do crescimento. Na década de 91 no governo Fernando Henrique Cardoso ( FHC), empossado em 1º de Janeiro de 1995. Apesar dos limites apontados, não resta dúvida de que o plano real, devido à estabilidade da economia, constituiu um momento favorável para o Brasil buscar uma participação ativa no contexto internacional, fazendo com que essa integração

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