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Relevância do estudo da Antiguidade

Por:   •  4/10/2016  •  Dissertação  •  906 Palavras (4 Páginas)  •  352 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH

Licenciatura em História – EAD

UNIRIO/CEDERJ

AD1– PRIMEIRA AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA – 2016.1

DISCIPLINA: HISTÓRIA ANTIGA

Nome: Marcio Matielli Valença

Matrícula:

Pólo:

A RELEVÂNCIA DO ESTUO DA ANTIGUIDADE

As histórias das civilizações gregas e romanas na antiguidade foram pilares de toda a cultura ocidental e só por este motivo já se justifica o estudo sobre elas. Entender a história na antiguidade grega e romana é de fato entender a nossa própria história e a compreensão da nossa sociedade.

Partiremos a entender a nossa singularidade social com as dos nossos antepassados gregos e romanos da antiguidade, e compreender o porquê de se estudar este tema no Brasil.

Temos ainda hoje fortes particularidades com os gregos da antiguidade clássica. Foram eles que inventaram e desenvolveram a filosofia como nós concebemos, procurando compreender mediante a reflexão de fenômenos do mundo e do ser humano. Na política presente em nossa sociedade, a democracia[1], foi um sistema de governo deixado pelos gregos.

No esporte temos os jogos olímpicos, que aconteciam de quatro em quatro anos na cidade grega de Olímpia, em homenagem aos seus deuses, principalmente Zeus.

Os gregos eram excelentes escultores, buscavam retratar o corpo humano em sua perfeição e suas feições e músculos, influenciando a arte romana e mais tarde impulsionando os renascentistas na Europa.

Presente em nosso tempo, o teatro foi também umas das paixões dos gregos na antiguidade, suas peças eram apresentadas em anfiteatros ao ar livre e seus atores se representavam usando máscaras.

Assim como a Grécia, Roma foi de grande importância na difusão cultural ocidental., tamanha que ainda hoje algumas características do maior império da antiguidade ainda se fazem presentes em nossa sociedade, nos deparamos com elas todos os dias. Regularmente escutamos, ou mesmo conhecemos pessoas com nomes como Augusto, Júlio, César, Marcos, Adriano ou Antônio, estes nomes pertenceram a pessoas que marcaram a história de Roma. A língua que falamos no Brasil, a língua herdada por nós, de nossos colonizadores é derivada da língua falada em Roma: o latim, um bom exemplo é o termo jurídico muito presente entre nós, é o caso do termo jurídico Habeas Corpus[2], que tanto ouvimos falar.

As ciências jurídicas foram uma grande influência romana para o ocidente, os códigos de leis romano em três partes, que eram seguidos por seus cidadãos, eram eles: Jus Civile, ou direito civil, um conjunto de leis aplicado aos cidadãos de Roma, o Jus Naturale, ou direito natural, que apresentava os fundamentos do direito romano e a noção de que o ser humano por natureza tinha direitos e o Jus Gentium, ou os direitos das gentes aplicados aos estrangeiros em um conjunto de leis abrangentes que não levava em conta as nacionalidades. Essa última, é a base para o direito internacional como hoje é conhecido.

A nossa sociedade deve muito à cultura dos gregos e romanos. Muitas foram as contribuições civilizatórias para o Ocidente, e ainda hoje muito do nosso modo de pensar tem influência direta advinda desta época. Tentaremos compreender o porquê de debruçarmos sobre estes estudos aqui no Brasil, já que esta está muito distante temporalmente e geograficamente de nossa sociedade. Uma parte destas questões foram comentadas no texto, a questão das singularidades entre as sociedades gregas e romanas e a nossa sociedade.

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