UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS CURSO DE HISTÓRIA 3º PERÍODO
Por: Ranielen Alves • 1/10/2020 • Resenha • 689 Palavras (3 Páginas) • 216 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
CURSO DE HISTÓRIA 3º PERÍODO
Disciplina: História Moderna
Discentes:
O capitalismo se vincula a história geral do mundo sua evolução e seu desenvolvimento, destacando suas desigualdades entre países abastados e países subdesenvolvidos. Os países ricos e pobres têm sido os mesmos. O mundo têm sido uma espécie de sociedade hierarquizada.
Desde a Idade Média o mundo é dividido em economias-mundo coexistentes, que foram as matrizes do capitalismo mundial atual. A transição do regime feudal para o capitalista é compreensível pelo esgotamento da burguesia pelas famílias senhoriais do regime feudal. A escravidão surge de dentro do modo de produção feudal e contribui tanto para a transição econômica quanto para a ruptura com a antiga sociedade.
Não devemos levar em conta a interpretação de que os acontecimentos são simultâneos, a transição não ocorre de forma linear da escravidão para a servidão e enfim o capitalismo, pois a escravidão era escancarada no Novo Mundo e acontecia de forma disfarçada na Europa.
O capitalismo é uma criação de desigualdades no mundo, só se desenvolve através da economia internacional. Não possui um espaço econômico delimitado. Não podemos nos esquecer que a economia mundial se difere da econômia-mundo,enquanto a economia mundial considera um todo, é a economia do universo, a economia-mundo é a economia de somente uma porção do planeta, mas que se torna um todo econômico. O grande lucro muda constantemente, uma das forças do capitalismo é a sua facilidade de adaptação. Descentrar, recentrar e centralizar está ligado diretamente com as crises prolongadas das economias-mundo. Os países do Centro e os intermediários são sustentados pelos da periferia.
A respeito da transição do feudalismo para o sistema Capitalista, vale lembrar que a Europa estava passando por muitas transformações que culminaram na queda do sistema feudal durante a Idade Média. Nesse contexto, temos como destaque o Renascimento Comercial que foi um dos fatores que contribuíram para esse processo de dissolução, por meio das cruzadas que possibilitaram a retomada do comércio, através de viagens que eram realizadas, trazendo produtos de luxo e especiarias, o que fez com que fosse aberto um novo eixo comercial ligando o Ocidente e o Oriente.
Com a queda do sistema feudal houve a exigência de criação de uma ordem política com o surgimento da burguesia que era ligada a interesses dinâmicos (comércio e expansão). A burguesia teve grande ascensão a partir do renascimento comercial e urbano dos séculos XI- XVII tendo um aumento de suas riquezas. Foi nesse sentido, em que nasceram os Estados Nacionais que tinham como destaque um poder centralizado e forte que abordaremos a seguir.
A aliança entre os burgueses e os príncipes era bastante forte, por meio de uma relação totalmente permeada por interesses de ambos os lados. Os príncipes por exemplo, estavam engajados em afirmar a sua autoridade e apoiavam os burgueses que asseguravam sua autonomia e de seus burgos. Os burgueses por outro lado, também adquiriam lucros como a concessão de empréstimos, entre outras vantagens. Entretanto, as novas monarquias tiveram que negociar muito com os burgueses e nobres para que conseguissem ter êxito em relação aos seus objetivos monárquicos.
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