UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG UNIDADE DIVINÓPOLIS
Por: Iago Morais • 11/12/2018 • Dissertação • 3.189 Palavras (13 Páginas) • 327 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG
UNIDADE DIVINÓPOLIS
Engenharia de Produção
INTRODUÇÃO A SOLDAGEM
Ana Carolina da Silva
Iago Morais
Ítalo Menezes
Divinópolis – MG
Outubro / 2018
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG
UNIDADE DIVINÓPOLIS
Engenharia de Produção
INTRODUÇÃO A SOLDAGEM
Atividade avaliativa apresentada ao prof. Thiago Castro, responsável pela disciplina “Processos de Fabricação” do 6º período de Engenharia de Produção, para obtenção parcial de créditos.
Ana Carolina da Silva
Iago Morais
Ítalo Menezes
Divinópolis – MG
Outubro / 2018
Sumário
Introdução 4
Processos de Soldagem 5
1.Soldagem por Fusão 5
2. Soldagem por Pressão 5
História da Soldagem 6
Terminologia de Soldagem 8
Princípios de segurança em soldagem 17
Conclusão 20
Referências: 21
Introdução
A soldagem é um tipo de processo utilizado há mais de dois mil anos que consiste em unir materiais sólidos, principalmente metais, através de diferentes técnicas, e é um dos processos mais importantes no ponto de vista industrial. Existem dois tipos de união, móvel e permanente, sendo a soldagem uma união permanente.
Processos de Soldagem
Para cada necessidade e aplicação existe um processo adequado e um nível de complexidade ou dificuldade de união diferente, sendo ele baseado em alguns fatores como soldabilidade, temperatura necessária para atingir o ponto de fusão e composição química dos metais a serem soldados.
Os processos de soldagem são classificados entre:
1.Soldagem por Fusão
- Soldagem à chama;
- Oxi-Gás; - Soldagem elétrica por arco voltaico (encoberto ou descoberto);
- Por Eletrodo Revestido;
- Soldagem TIG;
- Soldagem Plasma;
- Soldagem a Arco Submerso(descoberto);
- Soldagem MIG MAG;
- Soldagem sob Escória Eletrocondutora;
- Soldagem com Eletrodo Tubular;
- Banho de Escória;
- Aluminotérmica;
- Bombardeamento Eletrônico;
- Raio Laser;
2. Soldagem por Pressão
- Soldagem por Resistência;
- Soldagem por Ponto;
- Soldagem por projeção;
- Soldagem por Costura;
- Soldagem a Topo por Resistência;
- Soldagem por Centelhamento;
- Soldagem por Fricção;
- Soldagem por Ultrassom;
- Soldagem a Frio;
- Soldagem por Difusão;
- Soldagem por Explosão;
História da Soldagem
A técnica da moderna soldagem começou a ser moldada a partir da descoberta do arco elétrico por Humphry Davy. Em outro tempo nerde, os olhos se voltaram para aproveitar essa descoberta de alguma forma, e foi aí que Bernardos em 1887 inventou a soldagem a arco por fusão. No princípio era um arco voltaico entre um eletrodo de carvão e a peça com correntes oposta. Fundia-se o material da zona a unir sem consumir o eletrodo, ou seja, o material de adição era introduzido separadamente. O eletrodo estava com a corrente negativa enquanto o metal base estava com a corrente positiva. Os elétrons saiam do eletrodo de carvão em direção ao metal base.
Alguns anos depois Zerener introduziu no processo de Bernardos um segundo eletrodo para que tivesse abertura de arco no contato de dois eletrodos de carvões com correntes opostas, ou seja, um estaria com corrente positiva e o outro com a corrente negativa possuindo alta concentração de calor a um pequeno espaço. Zerener fez com que ocorresse a união de materiais não condutores. A peça e o metal de adição não estariam energizados.
[pic 1]
Com o intuito de simplificar o processo anterior de Bernardos, Slavianoff, teve a ideia de excluir o eletrodo de carvão na soldagem e introduzir no próprio material de adição uma corrente elétrica. O material de adição seria chamado de eletrodo consumível, ele mesmo iria se consumir a soldagem no metal de base. Em 1890 surge o primeiro eletrodo consumível, mas devido a ação atmosférica e por os eletrodos não terem nenhum tipo de revestimento ou proteção para que o metal de base não fosse contaminado durante a soldagem.
No processo de soldagem de Slavianoff com o eletrodo sem revestimento, logo após a fusão, o ar atmosférico contamina o metal de base ocorrendo oxidação na solda. Essa contaminação reduz a resistência e a ductibilidade da solda. Em 1905 kjellberg criou eletrodo revestido, que permitiu incorporar substâncias para proteger a solda. [pic 2]
No revestido cada gotícula de metal fundido que se forma na alta temperatura do arco elétrico, é envolvido por uma camada liquida protetora, que impede o contato do ar atmosférico na soldagem. A própria força fundida fica revestida com uma camada liquida protetora, a qual depois de solidificada constitui-se em uma escora solida que recobre a solda e deverá ser retirada pelo soldador. O revestimento dos eletrodos garante a proteção do metal liquido contra a ação do oxigênio e ajuda a introduzir algumas propriedades e substancias, como o pó de ferro, para ajudar a resistência da junta soldada.
Terminologia de Soldagem
A terminologia de soldagem é bastante extensa e muitas vezes os termos técnicos que utilizamos em uma região geográfica não são aplicáveis em outras. O próprio nome soldagem é adotado no Brasil, enquanto em Portugal o nome mais utilizado é soldadura.
A soldagem é o mais importante processo de união de metais usado industrialmente. Apresenta aplicações muito variadas que abrangem deste a construção de itens simples, de baixa sofisticação, muitas vezes usados em aplicações de pouca responsabilidade, até estruturas e componentes sofisticados que, caso falhem, podem colocar em risco a vida humana, causar danos ao ambiente e gerar enormes prejuízos.
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