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A LEITURA DO ALUNO NA ESCOLA

Por:   •  12/12/2016  •  Resenha  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  345 Visualizações

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A LEITURA DO ALUNO

Este texto aborda a problemática da leitura na escola, e faz parte de uma pesquisa, defendida como dissertação do mestrado, na Unicamp, e o título original desta é “A escolarização do leitor”. A autora Silva através da pesquisa feita na dissertação traz uma leve visão da problemática de leitura na escola.

Existe um período de tempo que a escola cria para que o aluno leia determinados livros e deste modo poder avaliar a suas capacidades leitoras. No texto é citado Freinet, onde ele diz que tal vez exista uma solução menos autoritária, para ensinar à criança.

A autora faz uma aproximação dos livros que se leem na escola resultando assim de 24 livros lidos em seis anos, se a escola colocar a obrigação de ler 4 livros por ano. Silva faz uma pesquisa mencionando cerca de 110 livros geralmente colocados na escola para ler e, o resultado é que de 302 alunos entrevistados, só um conjunto de 52 alunos teve uma faixa de 1 a 10 livros lidos. Os livros que o jovem e a criança estão lendo são clássicos da literatura, porém, a linguagem ali utilizada não é de fácil acesso para eles, por outro lado, propõe ler livros mais atuais, assim envolvendo o contexto social, pois a língua muda, contudo, a autora deixa claro que não fala que os livros clássicos não tenham seu devido valor ou que os livros modernos tenham mais.

Silvia expõe que há várias hipóteses de porque o professor escolhe os clássicos de literatura para serem lidos e, não alguns livros atuais que muitas vezes são solicitados pelos alunos, umas conjecturas para que o professor escolher pode ser de acordo com o seu conhecimento de leitura, por outro lado, este profissional pode ter pouco tempo para poder ler, falta de dinheiro, ou mesmo incentivo, pelo qual fica em aquelas referências de clássicos literários que já tem sido previamente consagrados e avaliados como boa literatura.  Outra presunção é que o professor escolhe os livros a serem lidos selecionando-os de forma seletiva por faixa etária, quando não depende da idade, senão da experiência que tenha o leitor, conseguindo assim um menino de 14 anos ter mais madureza leitora que uma pessoa de 60 anos.

O problema não esta no livro adequado para ler, a problemática esta baseada no autoritarismo e burocracia por parte da escola, pois, não é permitido sair das regras pedagógicas, onde, o aluno é obrigado a ler o que a pedagogia diz e não o que ele quer, impedindo assim que o aluno crie uma experiência leitora e, marcando a literatura só em fichas e trabalhos para poder obter uma nota.  

SILVA, Lilian Lopes Matín da, Às vezes ela mandava ler dois ou três livros por ano. IN; GERALDI, João Wandwerley (org) 4 ed. São Paulo, Ática, 2006 (p.82-87)

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