Bigbook - Delírios de um Estudante de Letras
Por: Ana Cristina Del Greco • 30/4/2015 • Trabalho acadêmico • 763 Palavras (4 Páginas) • 308 Visualizações
Delírios de um Estudante de Letras
Vol. 1
[pic 1]
Ana Cristina Del Greco
Laura Colombo
Valéria Venturini
Universidade Anhanguera
Ana Cristina Del Greco RA: 2862972938
Laura Colombo RA: 9088452345
Valéria Venturini RA: 2950598055
Semana de Leras
São Caetano do Sul
2015
Sonho de Uma Flauta
Nem toda palavra é...
Aquilo que o dicionário diz.
Nem todo pedaço de pedra
Se parece com tijolo ou com pedra de giz
Avião parece passarinho
Que não sabe bater asa
Passarinho voando longe
Parece borboleta que fugiu de casa
Borboleta parece flor
Que o vento tirou pra dançar
Flor parece a gente
Pois somos semente do que ainda virá
A gente parece formiga
Lá de cima do avião
O céu parece um chão de areia
Parece descanso pra minha oração
A nuvem parece fumaça
Tem gente que acha que ela é algodão
Algodão às vezes é doce
Mas às vezes é doce não
Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Hum... E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito
Eu não pareço meu pai
Nem pareço com meu irmão
Sei que toda mãe é santa
Sei que incerteza traz inspiração
Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso
Tem riso que parece choro
Tem choro que é pura alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia
Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem a sede que morre no seio
Nota que fermata quando desafino
Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
Querer saber demais
Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Mas sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
E o mundo é perfeito
Mas o mundo é perfeito
O mundo é perfeito
Fernando Anitelli /O Teatro Mágico
SUMÁRIO
Amor de Amigo _________________________________________________________07
Mais Nada _____________________________________________________________ 09
Pensamentos de Uma Noite Qualquer ________________________________________11
Filosofando_____________________________________________________________13
Bibliografia_____________________________________________________________15
Amor de Amigo
Choro
De que me adianta chorar?
Penso
De que adianta em ti pensar?
Não, não te esqueço
Por ti sofro
Por ti choro
Nada enxergas
Continuas como meu amigo
No entanto, eu te amo!
Nada sentes por mim?
Sofro
Não sei qual será meu fim
Tu?
Tu, só es o culpado
Deste amor desenfreado
Que em mim fizeste nascer
Eu te amo meu amigo
Não consigo lhe esquecer!
“Mais nada”
A regra da rua
Que a escola não ensina
E se não aprende com a vida
A realidade cai encima
Se bem que hoje na rua
Já não tem regra nenhuma
Vacilou é click pow
Ganha cama com espuma
Onde os mal intencionados
Tem confete e talaricos
Mas os mais filhos da puta
De todos que ficam ricos
Ficam ricos e marcados
Com fim da vida datada
Quando sete palmos pra baixo
O Dinheiro não vale mais nada
“Pensamentos de uma noite qualquer”
Quão bom seria simplesmente desligar o corpo,
Como num brinquedo que selecionamos o botão on/off.
Vejo as horas passando, o tempo acabando, me trazendo uma angustia infernal
Num sentimento de vulnerabilidade.
Há escuridão, muita escuridão!! Talvez seja isso,
Talvez sofra com o efeito colateral da falta de luz,
Em um organismo 100% sazonal, a falta do sol,
O silêncio das trevas, a calmaria mentirosa,
Que força a mente ouvir nossos próprios gritos internos.
Gritos de uma mente barulhenta, de pavor, de ódio, de medo,
...