Franz Kafka Literatura
Por: GysMoreira • 22/6/2015 • Seminário • 1.991 Palavras (8 Páginas) • 362 Visualizações
Peça teatral
A metamorfose
Foi escrito por Frang Kafka. A leitura é bem rápida e envolvente, na qual o drama relaciona-se com o social e o psicológico do protagonista, onde o leitor percebe os valores da sociedade capitalista, da família, observa-se a diferença da escrita atual para com a do livro, e a situação do homem excluído.
Assim, o livro “A metamorfose” explora a solidão, os sentimentos de exclusão e as crises do homem contemporâneo, sendo uma referência da literatura universal para abordar os aspectos sociais. Nele estão destacadas as contradições que envolvem as relações humanas, pois, quando a família descobre a transformação vivenciada por Gregório (Gregor), ele passa a ser desprezado.
A importância de Gregório, por exemplo, perante ações que antes lhe eram rotineiras como sair da cama ou caminhar, faz uma alusão às fraquezas humanas diante de pressões sociais. O livro denuncia como a sociedade atual capitalista restringe o valor do ser humano ao que ele produz e as aparências. Uma nítida associação do ser a um produto que pode ser substituído como uma máquina ou algo semelhante.
A obra foi escrita no início do século XX, porém, ao ver das autoras que criaram essa adaptação para a disciplina Clássicos da Literatura Universal, a obra permanece atual porque explora temas característicos da sociedade contemporânea, como a desesperança do ser, pessimismo, a ausência da resposta, a solidão, a impotência e a fuga de todos esses problemas.
Não precisa ser necessariamente uma pessoa virando um inseto, basta ser uma pessoa diferente dos padrões de estética ou social para que essas características possam se tornar UMA METAMORFOSE, OU SEJA, UMA MUDANÇA (TRANSFORMAÇÃO).
CAPÍTULO 1
Em uma certa noite a família Samsa estava reunida na sala conversando (peça a família já está na mesa de jantar), esperando Gregório chegar do trabalho para jantarem. Depois do jantar todos se recolheram para dormir.
Ao acordar Gregor percebe-se que havia se transformado em algum inseto (peça foca-se em uma barata), acaba abandonando o emprego naquele momento depois de ter tentado ir mesmo transformado em barata. Não foi reconhecido pelo chefe. Se preocupava com a família, porém mesmo assim cada um da família precisou arrumar um emprego para se sustentarem. Desde então ele passou o resto de sua vida de inseto dentro do seu quarto e no escuro, só a irmã aparecia para lhe deixar alguma comida.
Após não aparecer no trabalho seu chefe foi visitá-lo para saber o que aconteceu. Ao sair do quarto e ir ao encontro de seu chefe seu pai o espantou de maneira violeta, usando uma vassoura como arma.
CENAS DA PEÇA
Gregório em pé (arrumado para o trabalho) com uma maleta de caixeiro.
Olha para a platéia e diz:
___Nada como um bom dia para trabalhar e ganhar meu sustento e o de minha família da qual amo tanto. Até a volta!
• Fecha - se a cortina.
• Coloca-se uma mesa e cadeiras com a mãe, o pai e a irmã sentados com o “jantar” posto.
• Abrem-se as cortinas.
• Narrador:
Em uma certa noite a família Samsa se reuniu a mesa para conversarem enquanto esperam Gregório chegar do trabalho para jantarem.
(Gregor chega beija a testa da mãe e senta-se a mesa. Jantam e conversam – se retiram e vão dormir – chegar de 5min somente).
• Fecham-se as cortinas.
• Abrem – se as cortinas.
(Gregório deitado na cama já transformado em inseto levanta assustado e olha pro espelho
Espantado)
__ Que me aconteceu? _ pensou Gregório. __ Não seria melhor dormir um pouco e esquecer todo este delírio?
• Narrador: À medida que tudo isto lhe passava pela mente a toda a velocidade, sem ser capaz de resolver a deixar a cama, ouviram-se pancadas cautelosas na porta do quarto.
__ Gregório, é um quarto para as sete. Não tem de apanhar o trem? __ disse a mãe.
__Sim, sim, obrigado, mãe, já vou levantar. (ainda na cama).
• Agora o pai batia na porta.
__ Gregório, Gregório __O que você tem?
__Estou quase pronto __ disse Gregor. (tenta várias vezes levantar da cama mais nao consegue).
• Houve uma batida na porta de entrada da casa. A criada foi abrir. Era o chefe do escritório de Gregor em pessoa.
• Ainda na cama ele diz:
__Não teria bastado mandar um aprendiz perguntar-se era realmente necessária qualquer pergunta? Teria de vir o próprio chefe?
(O rapaz tenta levantar e cai no chão em cima do tapete e fica deitado no chão em posição fetal).
__Alguma coisa caiu ali dentro __ disse o chefe.
__ Gregório está aqui o chefe do escritório e quer saber porque é que não apanhou o primeiro trem. Não sabemos o que dizer para ele. Além disso, ele quer falar contigo pessoalmente. Abre essa porta, faz-me o favor. Com certeza não vai reparar na desarrumação do quarto.
___Bom dia, senhor Samsa! (o chefe)
• Mãe
___Ele não está bem! Se assim não fosse, ele alguma vez ia perder um trem? O rapaz não pensa senão no emprego. Quase me zango com a mania que ele tem de nunca sair à noite. Eu tenho a certeza de
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