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O USO DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DO EQUILIBRIO EM PACIENTES COM LESÕES DE JOELHO

Por:   •  30/10/2017  •  Resenha  •  4.298 Palavras (18 Páginas)  •  483 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO DE VITÓRIA

MICAELA DIAS FARIAS

O USO DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DO EQUILIBRIO EM PACIENTES COM LESÕES DE JOELHO

VITÓRIA

2017

MICAELA DIAS FARIAS

        

O USO DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DO EQUILIBRIO EM PACIENTES COM LESÕES DE JOELHO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Centro Universitário Católico de Vitória, como requisito obrigatório para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientadora: Prof. Carolina Perez Campagnoli

VITÓRIA

2017

SUMÁRIO

1

  1. 1 INTRUDUÇÃO        4
  2. 2 REFERENCIAL TEÓRICO        5

2.1 ANATOMIA DO JOELHO        5

2.1.1  BIOMECÂNICA DO JOELHO        7

2.1.2 LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA)        7

2.1.3 LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR (LCP)        8

2.1.4 LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL (LCM)        8

2.1.5 LIGAMENTO COLATERAL LATERAL (LCL)        8

2.1.6 MENISCOS        9

2.1.7 CARTILAGEM PATELAR        9

2.2 O MÉTODO PILATES        11

2.2.1 Historia do Método Pilates        11

2.2.2 OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO MÉTODO PILATES        12

2.2.2.1 CONTROLOGIA        12

2.2.2.2 RESPIRAÇÃO        13

2.2.2.3 CONCENTRAÇÃO        13

2.2.2.4 CENTRO DE FORÇA OU POWERHOUSE        13

2.2.2.5 REPETIÇÃO  OU PRECISÃO        14

2.2.2.6 MOVIMENTO FLUIDO        14

2.2.2.7 EQUILÍBRIO E SIMETRIA        15

2.2.3 APARELHOS        15

2.2.3.1 STEP CHAIR        15

2.2.3.2 REFORMER        16

2.2.3.3 CADILAC        16

2.2.3.4 LADDER BARREL        17

2.2.3.5 MATT PILATES        17

  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS        18

1 INTRUDUÇÃO

É comum no mundo contemporâneo passarmos, horas sentados, dirigindo, deslocando-se de um lugar a outro, carregando peso ou realizando atividade física.  Estes estados, quando em excesso, podem conduzir a lesões nas articulações do joelho. O joelho é uma articulação complexa formada pela extremidade distal do fémur e proximal da tíbia (articulação femorotibial) e do fémur com a patela (articulação femoropatelar) e possui um papel importante para a locomoção humana e suas lesões são muito frequentes (MAGEE 2010).

No Método Pilates temos como controlar o movimento, seja na velocidade ou até mesmo nos ângulos a serem trabalhados, o método causa pouco desgaste articular e muscular, diferenciando-se dessa forma de outras atividades físicas propostas para reabilitação de indivíduos com diversas patologias de joelho já instaladas ou não (ESPERANZA, 2005).

A pesquisa se justifica, visto que as alterações causadas pelas lesões de joelho, podem gerar enfraquecimentos musculares, pouca resistência a fadiga nos músculos posturais, restrições na amplitude de movimento e na flexibilidade articular, e essas alterações podem limitar funcionalmente o indivíduo de realizar suas atividades de vida diária, ou manter o alinhamento das estruturas e o equilibro. (KISNER E COLBY, 2010).

O Método Pilates, dentre seus conceitos e princípios, visa o equilíbrio das musculaturas, promovendo o fortalecimento muscular e flexibilidade que são itens de suma importância para o bom alinhamento postural.

O objetivo desse estudo foi revisar na literatura anatomia, patologia, mecanismo de lesões do joelho, fatores relacionados a equilíbrio e história e benefícios do método pilates.

A metodologia utilizada foram publicações catalogadas com as palavras chaves: joelho, equilíbrio e método pilates publicadas em inglês e português nas bases de dados Scielo, PubMed e MedLine no período de 2000 a 2017. Também serão utilizadas monografias, dissertações, teses, livros e documentos federais que dissertem sobre o tema.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 ANATOMIA DO JOELHO

A articulação do joelho é a maior do corpo e, estruturalmente, a mais complexa. O joelho é uma articulação de carga, de grande amplitude de movimento, situada na porção central do membro inferior e tem como função a locomoção e a sustentação do peso corporal (MAGEE 2010, p. 727).

Segundo Norkin ( 2001, p. 334):

O joelho é composto de duas articulações distintas localizadas no interior de uma única capsula articular: a articulação tibiofemoral e a articulação patelofemoral. A articulação tibiofemoral é a articulação entre o fêmur distal e tíbia proximal. A articulação patelofemoral é a articulação entre a patela e o fêmur.

O joelho é uma articulação do tipo gínglimo (ou dobradiça), realiza flexão-extensão e de forma acessória, possui um segundo grau de liberdade, a rotação sobre o eixo longitudinal da perna que só aparece quando o joelho está flexionado. É uma articulação com um só grau de liberdade com os movimentos de flexão-extensão. De forma acessória, a articulação do joelho possui um segundo grau de liberdade, que trata-se do movimento de rotação (interna e externa) sobre o eixo longitudinal da perna, que só aparece quando o joelho está flexionado (DE CASTRO, 2010).

Segundo Netter (2008), a articulação do joelho é relativamente fraca, do ponto de vista mecânico, devido às configurações de suas superfícies articulares. Sua resistência depende dos ligamentos que unem o fêmur e a tíbia.

O fêmur é o maior osso do esqueleto, na extremidade proximal se articula com o quadril e na extremidade distal com a tíbia, ele dirige-se inferior, medial e anterior e convergindo para os joelhos e se expande em duas massas volumosas, os côndilos; medial e lateral do fêmur. A tíbia é também um osso longo, próximo à fíbula, entretanto, apenas a porção proximal da tíbia articula-se com o fêmur; a fíbula não faz parte da articulação do joelho. (DANGELO, 2004)

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