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Os Estudos da Gramática trabalhada nas escolas para o ensino da Língua Portuguesa

Por:   •  30/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.722 Palavras (7 Páginas)  •  324 Visualizações

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INTRODUÇÃO

        

Os estudos da Gramática trabalhada nas escolas para o ensino da Língua Portuguesa é a Gramática Normativa, é vista pela Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), pois, as normas dessa gramática estabeleceram as dez classes de palavras. A língua é um elemento dinâmico, que uma importante ferramenta para a comunicação que deve estar sempre à disposição dos falantes e, por esse motivo, desconsiderar as inúmeras variações linguísticas.

Nesse trabalho iremos tratar as gramaticas: normativas, descritivas e internalizadas, numa consoante de destacar o preconceito linguístico, nos estudos da rede de ensino, a que se refere o comportamento que exclui a importância dos fatores sociais e culturais para a formação de uma língua.

O aluno quando ingressa na escola e aprende utilizar a escrita da língua depara de cara com a Gramática normativa que estabelece as normas do falar e escrever corretamente, ou seja, é intitulada ao discente várias formas de falar que modifica sua linguagem, por isso, ele estranha o novo conteúdo de aprendizado devido já possuir historicamente uma gramatica internalizada o qual aprendeu com os familiares.

De fato, o “ensino de língua materna” imediatamente remete a temas como aqueles referentes ao ensino de gramática, no entanto, de um ou de outro aspecto da língua, é indispensável pensar-se a postura do professor frente ao problema que é ensinar. Isso pode parecer apenas uma questão de retórica, mas em termos politicamente corretos a especificação do sujeito da ação é, no mínimo, uma atitude necessária.

A criança a aprende por si só, ouvindo as outras pessoas falando e arriscando por conta própria. O adulto, no máximo, a corrige quanto a algum uso que não seja comum no seu meio de fala. É notório essa “correção” em nada se assemelha à correção que é feita por um professor de português que toma a gramática normativa como parâmetro de língua “correta”. A correção feita pelo adulto toma o seu próprio conhecimento sobre a língua (que normalmente é o conhecimento partilhado pela sua comunidade) como parâmetro de bem falar, dependendo de muitos fatores extralinguísticos, como sexo, classe social, localização geográfica, etc.

Ressaltamos que língua materna, é a língua falada pela comunidade onde a pessoa nasce, ou seja, é a língua que a criança começa a aprender desde o nascimento e que praticamente vem a dominar ainda em idade inicial escolar; pois a língua materna de fato não é ensinada, isto é, pelo menos não formalmente.

A relação entre professor e aluno é preciso ser controlada pela emoção, situação, atitudes e sentimentos, entretanto, para o ato de ensinar: o processo, a matéria, o discente e o docente, sendo esse último o fator decisivo na aprendizagem, levando em conta a influência que exerce sobre a classe para conduzir com autoridade as aulas.

O professor tem que estar sempre aberto às novas experiências, aos sentimentos e aos problemas de seus alunos, ou seja, ser claro que a responsabilidade da aprendizagem está ligada ao aluno, mas essa deve ser facilitada pelo professor levando o aluno à auto realização.

Em textos escritos ou orais, nas mais diversas situações onde o uso da língua está presente, o que pode ser observado é o desempenho do usuário dessa língua, seja ela sua língua materna ou não. Esse desempenho nem sempre reflete a real competência que o indivíduo tem daquela língua, devido a fatores, tais como fadiga, distração, problemas de saúde, etc., ou ainda, o conhecimento parcial ou falho das regras dessa língua.

DESENVOLVIMENTO

        

As crianças precisam desenvolver habilidades no aprendizado da gramática no decorrer da sua vida, porque, a interferência dos pais, ou adultos em geral, não ensinam as línguas às crianças de maneira correta, entretanto, se entendermos por ensino aquele conjunto de atividades que se dão, tipicamente, numa escola. Alguns, um pouco mais maldosos, mas talvez não muito distantes da verdade, talvez venham a pensar que as crianças do mundo todo, de todas as épocas, aprendem suas línguas exatamente porque não são ensinadas, exatamente porque pais não agem com elas como se houvesse necessariamente fases, métodos, exercícios.

O fato do que as crianças não façam exercícios, não repitam formas fora de um contexto significativo não significa que não sejam expostas suficientemente às línguas. É que pode não parecer, mas falamos tanto e as regras são relativamente tão poucas que acabamos por aprender. Por isso, crianças com alguns anos de idade utilizam o tempo todo formas que sequer imaginamos, mas que veríamos claramente que conhecem, se examinássemos sua fala com cuidado.

No tocante, o observável é que todos falam, e muito, e bem, a partir dos três anos de idade. E, por mais que seja efetiva e constante a presença dos adultos junto às crianças, por mais que haja entre eles atividades linguísticas, não há nada que se assemelhe a um ensino formal de uma disciplina, e, muito menos, algo que se assemelhe a exercícios para uma linguagem gramatical formalizada.

Em linhas gerais, às vezes, não é necessária muita argumentação para que se assegure nisso uma boa linguagem para a fala da criança. Por isso, no quesito de ensinar eficientemente a língua, a gramática é, acima de tudo, propiciar e conduzir a reflexão sobre o funcionamento da linguagem. O percurso do uso linguístico é trabalhado no decorrer da vida para chegar aos resultados de sentido. Uma vez que, as pessoas falam, exercem a faculdade da linguagem, usam a língua para produzir sentido, e, desse modo, pois, estudar Gramática é, exercitara linguagem, o uso da língua, afinal, a fala.

A escola deve trabalhar o ensino de Gramática, de maneira que possa quebrar paradigmas baseados nos preconceitos que tem a língua. É preciso privilegiar não somente a escrita, mas também a fala, ou seja, caminhar numa perspectiva par o ideal é que se ensine gramática sob um ponto de vista reflexivo que todo ser humano seja capaz de produzir e interagir por meios de textos falados e escritos da língua portuguesa.

O aprendizado da gramática na rede de ensino necessita trabalhar habilidades de leitura e escrita, reflexão sistemática de língua e linguagem, o qual devido estruturas físicas e humanas estão há desejar, isto é, dentro de uma sala de aula, o professor precisa relacionar as gramáticas: normativa, descritiva e a internalizada no conteúdo de Língua Portuguesa.

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