PRÁTICA DE ENSINO: VIVENCIA NO AMBIENTE EDUCATIVO
Por: Marcos Palma • 15/9/2021 • Trabalho acadêmico • 1.378 Palavras (6 Páginas) • 480 Visualizações
LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS, 4º SEMESTRE
PRÁTICA DE ENSINO: VIVENCIA NO AMBIENTE EDUCATIVO (PE: VAE)
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Marcos Vinícius de Lima Palma
RA: 1928153
UNIP – Sumaré-SP
2020
Sumário
LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS, 4º SEMESTRE 1
PRÁTICA DE ENSINO: VIVENCIA NO AMBIENTE EDUCATIVO (PE: VAE) 1
ROTEIRO PARA O PLANO DE AULA 2
Identificação 2
AULA 01 2
Conteúdos 2
Objetivos 2
Recursos 2
Etapas da aula 2
Introdução ao tema 2
Desenvolvimento de aula 3
Atividades para os estudantes 3
Avaliação 4
AULA 02 5
Conteúdos 5
Objetivos 5
Recursos 5
Etapas da Aula 5
Introdução ao Tema 5
Desenvolvimento da aula 5
Atividade para os estudantes 6
Avaliação 6
REFERÊNCIA 6
ROTEIRO PARA O PLANO DE AULA
Identificação
Nível de Ensino/Turma: 1º ano do Ensino Médio
Disciplina: Língua Portuguesa
Tema: Escrevendo sem inspiração e sem floreios
Tempo de duração: 2 aulas ou mais
AULA 01
Conteúdos
Leitura de crônicas e contos, análise e debate sobre as obras e o processo de escrita.
Objetivos
Desmistificar a ideia de que é necessária inspiração para escrever um romance, um conto, ou uma crônica, muito pelo contrário, é necessário muito trabalho, disciplina e persistência. Assim como, esclarecer sobre a importância de ler, escrever e reescrever um texto.
Recursos
A aula acontecerá na sala de aula, será sugerido que os alunos formem um círculo. Serão trabalhados contos, crônicas e trechos de romances, porém textos não-ficcionais ou poesias não. É importante que o professor consiga alguma cópia impressa de uma página manuscrita por um grande escritor, para demonstração aos alunos.
Recomenda-se literatura de todos os cantos do Brasil e do mundo, seja moderna ou contemporânea.
Etapas da aula
Introdução ao tema
O professor iniciar pode perguntando à classe quem já leu um livro, conto ou crônica – caso não saibam o que é crônica, dar uma breve explanação. Depois questionar aos alunos se alguém sabe como é escrito algum desses gêneros literários, se por acaso acreditam que se precisa de uma inspiração, como é o trabalho de um escritor na imaginação deles. Entretanto, como é esperado, a maioria dos alunos vai imaginar que a escrita de uma obra literária é realizada por uma inspiração quase divina que toma conta do escritor e o professor revelará que não dessa maneira que funciona. Pois todo escritor, primeiramente, é um fervoroso leitor – deve-se ler, portanto, de todo tipo de literatura e do mundo todo – contudo, não adianta só ler, é necessário muito trabalho. Um escritor, assim como outras profissões, dedica-se um bom tempo do seu dia, em uma rotina de trabalho, escrevendo, lendo o que escreveu e rescrevendo, buscando a melhor combinação de palavras para expressar suas experiências.
Desenvolvimento de aula
O professor pode, inicialmente, mostrar aos alunos uma cópia impressa de página manuscrita por algum grande escritor brasileiro, na qual poderão ver o trabalho de escrita e reescrita do autor, o que acabará por instigar a curiosidade dos alunos ao tema.
O grande pintor famoso Picasso disse certa vez: "Se a inspiração quiser vir, ela que venha, mas vai me encontrar trabalhando". Escrever bem, afinal, não depende de inspiração e sim de muito trabalho. O que deve ficar claro ao aluno é que são as palavras que conduzem as ideias e não o contrário. Ou seja, ele pode estar sem inspiração nenhuma para escrever, mas se ele trabalhar, exercitar e ter o costume de manipular as palavras regularmente, o bom texto vai nascer, mesmo com uma ideia simples. Por que, em verdade, não importa muito a ideia e sim a forma como se escreve. O bom escritor busca formas fora do comum para expressar coisas simples do cotidiano, como dizer “eu te amo” em seu texto de maneira subentendida, descrevendo ações que demonstrem o amor, ou usando figuras de linguagem, por exemplo.
Atividades para os estudantes
Tendo debatido essas coisas, o docente pode propor uma atividade de trabalho sobre as palavras. Cada aluno deverá escrever dois substantivos e dois adjetivos em uma folha de papel; exemplo: “mesa engraçada”, “castelo perdido”. Estes papéis são recolhidos e redistribuídos aleatoriamente. Recebendo a folha do colega o aluno deverá escrever um pequeno texto (10 linhas) sobre o amor usando as duas combinações recebidas sem separar os dois termos da combinação, contudo sem usar nenhuma palavra relacionada a amor (amor, coração, paixão, saudade, etc.). Após isso, serão lidos os resultados à sala para discussão.
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