Teorias Curriculares

Teorias Curriculares

O conhecimento referente a teoria pós-critica é priorizado no currículo devido ter um caráter em uma dimensão questionadora, libertadora e emancipatória, existe uma preocupação com as conexões entre saber, identidade e poder, aparecendo questões pertinentes à diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo. Compondo nesse campo curricular o direito à igualdade de oportunidades pautada no respeito compreendido como prática social que representa a síntese dos conhecimentos e valores, os quais caracterizam um processo social expresso pelo trabalho pedagógico desenvolvido nos espaços educativos e colocando em prática a dialética do processo ensino aprendizagem.

Refletindo com relação a teoria tradicional esta tem como objetivo principal preparar para aquisição de habilidades intelectuais através de práticas de memorização e tem como base a tendência conservadora que iguala o sistema educacional ao modelo organizacional e administrativo das empresas, procurando apenas formar cidadãos para o mercado de trabalho. A ação educativa é fundamentada neste paradigma que implica em uma dicotomia entre ensino e aprendizagem, onde o professor é o que ensina e o aluno o que aprende, o professor é o detentor do saber e o transfere para o aluno para que este o receba sem questionar. Já a teoria crítica argumenta que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria está baseada nas relações de poder, as disciplinas e conteúdos reproduzem a desigualdade social e fazem com que muitos alunos saem da escola antes mesmo de aprender as habilidades das classes dominantes. Devido a todas essas características que o modelo pós-critico é priorizado nos currículos das escolas atuais, pois a tória pós-crítica vai alem da teoria tradicional que se preocupa em o que ensinar e a critica no como ensinar, essa teoria está voltada para o porquê ensinar determinado conteúdo.

A teoria pós-critica vem pra romper com o modelo em que se prioriza a classe dominante como detentora do saber, qualquer cidadão independente de sua condição social, raça, etnia ou sexualidade tem o direito de aprender. Ideias de tolerância, respeito, convivência harmoniosa entre as culturas e discussão sobre as relações de poder são valorizadas nessa teoria O currículo deve contribuir para construção da identidade e criticidade dos alunos levando em consideração a individualidade, potencialidades e o contexto social que estão inseridos. Nessa perspectiva o currículo é visto como algo que produz uma relação de gêneros, pois predomina a cultura patriarcal, criticando a desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos étnicos e os conceitos da modernidade, como razão e ciência. Outra perspectiva desse currículo é que acredita que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Questiona também o conceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade. Neste modelo é defendido expressões referentes a identidade, alteridade, diferença, subjetividade, ao imaginário, à significação e ao discurso, estudiosos defendem o direito a igualdade de oportunidades pautadas no respeito que caracterizam um processo social expresso pelo trabalho pedagógico desenvolvido nos espaços educativos.

O espaço escolar não deve apenas preocupar-se com a formação intelectual do educando,