As Teorias Curriculares
Por: Silvanafsilva • 12/6/2015 • Exam • 987 Palavras (4 Páginas) • 474 Visualizações
DISCIPLINA: Teorias Curriculares
Prof: Reinaldo Rossi
CURSO: Pedagogia 100% EAD
ALUNA: Silvana Ferreira da Silva R.A: 171.310.2802 5º Ano C
ATIVIDADE I
Faça um resumo dos pontos mais importantes das Teorias tradicional, crítica e pós crítica e aponte os pontos que você acha mais positivo de cada uma. Deixe a sua posição bem clara em cada uma das teorias,
CURRÍCULO
Currículo é um plano de ação, fundamento, um plano a ser seguido. São discussões sobre questões que envolvam o ato de ensinar e aprender, tais como: o que, como, porque, para que, e para quem. É um projeto que determina os objetivos da educação escolar e propõe o que será feito de maneira eficaz e concreta.
Também se propõe a selecionar todos os tipos de assuntos que podem ser abordados para uma aprendizagem adequados a realidade escolar.
É através do currículo que as atividades são orientadas durante o ano letivo, e se forma a partir das necessidades de cada escola e de cada aluno, podendo envolver questões políticas, ideológicas, práticas sociais e históricas.
TEORIA CURRICULAR TRADICIONAL
O currículo tradicional deveria ser neutro, tendo como principal foco garantia que a escola funcionasse como uma empresa..
A teoria curricular tradicional surgiu durante a massificação da escolarização, industrialização e movimentos migratórios.
A visão tradicional de currículo é definida por entrada em conceitos de natureza eminentemente técnica, tais como: ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia, didática, organização, planejamento, eficiência e objetivos.
A avaliação ocorre com o objetivo de constatar se os alunos atingiram os comportamentos desejados.
No meu entendimento: Teorias tradicionais, conservadoras, que basicamente formava os alunos para o trabalho.
A teoria tradicional é uma reação ao currículo antigo, humanista, baseado nas "artes" e que não mais condizia com a época, tornando-se "inútil" para o trabalho nas grandes indústrias.
TEORIA CURRICULAR CRÍTICA
A escola é analisada como um aparelho ideológico do estado, ou seja, como instrumento de reprodução da sociedade de classes e atua para sustentar a manutenção do status, sem criticar sem ver a desigualdade inerente à estrutura do capitalismo.
Um grupo tem sua origem, fortalecida e reconhecida, outro sofre exatamente o contrario.
Através destas reproduções estruturas sociais e econômicas das sociedades capitalistas se mantêm, e as classes se reproduzem garantindo o processo de reprodução social. Isso se reflete em um processo de interesses particulares das classes e grupos dominantes.
Os grupos dominantes recorrem a um processo permanente de convencimento ideológico que os leva a uma construção e reconstrução do consenso, para manter sua dominação.
A socialização para as exigências do trabalho capitalista, não esta expressa no currículo oficial, mas nas relações sociais na e da escola.
As escolas são condicionadas, pelos aspectos sociais, políticas e culturais, mas contraditoriamente há um espaço que aponta a possibilidade de transformação social.
O professor é autoridade competente que direciona o processo pedagógico, interfere e cria condições de conhecimento necessárias à apropriação do conhecimento.
Aluno é participante ativo da aprendizagem, professor é mediador entre o saber e o aluno.
No meu entendimento: A teoria crítica demonstra que o currículo não é neutro. O currículo é base do contexto que está inserido, e desta maneira ele pode "ajudar" a afirmar ou negar conceitos, ideologias e culturas.
Para a teoria crítica, então, o currículo é um "aparelho ideológico do Estado", sendo assim, o currículo é um aparelho das classes dominantes, que fazem uso deste para apropriar e disseminar ideologias dominantes e excludentes.
TEORIA CURRICULAR PÓS- CRITICA
No século XXI surgem as teorias pós-criticas que direcionam suas bases para um currículo no qual se vincula conhecimento, identidade e poder, com temas como: gênero, raça, etnia, sexualidade, subjetividade, multiculturalismo, entre outros.
O poder ainda é importante, mas encontra-se descentrado, ”espalhado por toda rede social”.
Com as teorias pós-criticas o mapa do poder é ampliado para incluir os processos de dominação centrados na raça, na etnia, no gênero, e na sexualidade.
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